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Homengem a Billie Holiday


17.Jul.2007

HOMENAGEM
A
Billie Holiday
(1915-1959)
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Faz hoje anos que morreu uma grande senhora. Era afinal pouco mais que uma menina. Ou talvez nunca tenha podido ser menina…

No dia 17.Jul.1959 um médico de Nova Iorque confirmou o óbito de uma mulher cujo verdadeiro nome era Eleanor Fagan Gough. Os fãs tratavam-na por Lady Day. Mas foi ainda outro o nome por que ficou conhecida aquela que muitos consideram a maior de todas as cantoras de jazz.
Billie Holiday era, aos 14 anos, prostituta. Admira-se, Caro Ouvinte? Pois olhe que não foi isso o pior que lhe aconteceu. Logo quando nasceu, ficou sem o pai. Ele, então com a bonita idade de 15 anos, tocava guitarra e banjo e um dia foi-se embora, atrás de uma banda de jazz. A bebé Billie e sua mãe, com a não menos airosa idade de 13 anos, ficaram entregues a si próprias.
Assim começou a vida de Billie Holiday.
Mas, para uma menina negra, pobre e americana, sempre poderia vir pior. E veio: aos 10 anos, Billie foi violentada por um vizinho e acolhida – ela, não ele – numa casa de correcção de menores. Aos 12 anos saíu e foi lavar escadas para sobreviver. Só aos 14 caíu na prostituição.
Um dia, Billie e a mãe receberam ordem de despejo. A miúda foi a um bar e ofereceu-se para dançar. Um desastre. O pianista do bar teve pena e perguntou-lhe se sabia cantar. No final da noite Billie Holiday assinava o seu 1º contrato de trabalho, como cantora. Tinha 15 anos.
Depressa chegou a celebridade. Nos 10 anos seguintes, gravou mais de 50 canções com Lester Young, cantou com Louis Armstrong, apresentou-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw.
Mais do que tudo isso, Billie Holiday deixou em inúmeros discos, que não param de ser re-editados, a inimitável voz etérea, levemente rouca, de profunda emocionalidade. Como no título da autobiografia, que publicou pouco antes de morrer: Lady Sings the Blues.
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Canção do programa: Let's Call the Whole Thing Off
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AMANHÃ
Carl Czerny - Estudos para Piano, op. 740
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