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29 - Carl Orff

Março/29

aniversário da morte de
Carl Orff

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Carl Orff, que viveu entre 1895 e 1982, deixou o seu nome ligado à música, não só pela sua influência no ensino musical, ao criar o instrumental Orff, um método de aprendizagem da música baseado na percussão, universalmente adoptado nas escolas – tornou-se também célebre por ser o compositor da cantata Carmina Burana.

Carmina Burana é uma cantata encenada – a primeira de uma trilogia intitulada Trionfi. A obra, descrita pelo compositor como "a celebração de um triunfo do espírito humano pelo balanço holístico e sexual", foi baseada no verso erótico de um manuscrito encontrado num mosteiro da Baviera em 1803 e escrito numa forma arcaica de alemão e latim.

Apesar de moderno em algumas de suas composições, Orff soube capturar o espírito da era medieval na sua trilogia – e em particular no tema Fortuna Imperatrix Mundi, o principal e mais célebre trecho de Carmina Burana.

28 - Rudolf Serkin

Março/28
aniversário do nascimento de
Rudolf Serkin
(1903-1991)
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.ORIGINAL UPLOAD : Nodame2006 @ http://www.youtube.com/watch?v=TFTCUYeGTKA
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Nasceu na Boémia (actual República Checa) de uma família de judeus russos. Revelando-se uma criança prodígio, foi enviado para Viena para estudar piano, com a idade de 9 anos. Aos 12 fez a sua estreia pública com a Filarmónica de Viena e aos 15 passou a estudar composição com Arnold Schonberg. Durante a década de 1920 viveu em Berlim, casa do violinista Adolf Busch, com cuja filha, Irene Busch, viria mais tarde a casar na Suiça, para onde fugiram por ocasião do crescimento do nazismo na Alemanha.
Em 1933 fez a primeira apresentação nos Estados Unidos, tocando com Adolf Busch no Festival Coolidge, em Washinton D.C..
Em 1936 fez o seu concerto de carreira a solo nos E.U.A., com a Filarmónica de Nova York, dirigida por Arturo Toscanini. Os críticos foram entusiásticos, descrevendo-o como “um artista de talento raro e impressionante, possuindo uma técnica cristalina, cheia de poder, delicadeza e pureza tonal”. Foi o início de uma longa e sucedida carreira, que passou também pelo ensino de gerações no Curtis Institut de Filadélfia, de que foi director e pela distinção com a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1964. Quando morreu, em 1991, ficou recordado por tudo isso – com um particular destaque para as suas excepcionais interpretações de Beethoven.

27 - Mstislav Rostropovich

Março/27

aniversário do nascimento de
Mstislav Rostropovich
(1927-2007)


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Mstislav Leopoldovitch Rostropovich nasceu em Baku, capital do Azerbaijão (então integrado na União Soviética) a 27 de Março de 1927 e viveu até aos 80 anos, tendo morrido a 27 de Abril do ano passado em Moscovo.
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É quase unanimemente apontado como o maior violoncelista do séc. XX, com uma “aura” a que só se compara a do mítico catalão Pau Casals.
Foi, além disso, um notável maestro e um ilustre professor do Conservatório de Moscovo, onde de resto tinha feito a sua formação musical, com professores como Shostakovitch e Serguei Prokofiev.

Estreou diversas obras para violoncelo dos principais compositores contemporâneos, como a 'Sinfonia concertante em mi menor, opus 125' de Prokofiev, os dois concertos para violoncelo de Shostakovich e a Sinfonia para violoncelo e a Sonata para violoncelo e piano de Benjamin Britten. Mas deu-se mal com o regime soviético: depois da contestação que fez ao regime, a propósito dos direitos humanos e do seu apoio a dissidentes (como o escritor Aleksandr Solzhenitsyn) fugiu da União Soviética, onde só regressou na “era Gorbachev” – e como cidadão americano.
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Concerto para Violoncelo - F. J. Haydn..

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26 - Beethoven

Março/26

aniversário da morte de
Ludwig van Beethoven
(1770-1827)

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"Não o percam de vista, um dia há-de dar que falar". Foi o que disse o mestre Haydn quando ouviu a música do jovem de 17 anos. Não teve grande formação musical, foi um homem infeliz, sofreu de surdez desde os 24 anos. Mas quando, velho e completamente surdo, compôs a imortal Ode à Alegria (a sua 9ª Sinfonia), tinha já escrito muitas das maiores obras musicais de que a Humanidade ainda hoje é beneficiária.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, os países ocupados pela Alemanha estavam proibidos de ouvir outras rádios a não ser as indicadas pelo III Reich. Todavia, muitas pessoas desafiavam a proibição e ouviam a BBC de Londres, que durante a guerra usou como prefixo as notas iniciais da V Sinfonia de Beethoven, cujas notas - três curtas e uma longa - correspondem à letra "V" - vitória - em código morse. Nesta, como noutras ocasiões, a liberdade foi associada a Beethoven.
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Ludwig Van Beethoven nasceu no dia 17 de Dezembro de 1770, na cidade de Bona, na Alemanha. O seu pai, Johann Van Beethoven, era músico, trabalhando ao serviço do príncipe local. De ascendência holandesa, o músico Johann, que já havia perdido vários filhos, só tinha uma ambição: que seu filho Ludwig fosse um novo Mozart. Desde pequeno fez o filho estudar música, a ponto de fazê-lo negligenciar outros estudos, apenas para poder exibi-lo como um novo prodígio na Europa, tal como Mozart, anos antes. Extravagante, entregue ao álcool, o pai de Ludwig forçava-o a tocar nas horas mais estranhas, muitas vezes tirando o menino da cama de madrugada para praticar piano.
A primeira ocupação oficial de Beethoven foi como assistente de Christian Gottlob Neefe, que era seu professor, desempenhando as funções de organista e tocando na orquestra do príncipe eleitor Maximiliano Francisco. Aos 17 anos viajou para Viena, onde parece ter se encontrado com Mozart, embora não esteja provado que chegou a ter aulas com ele. Embora pretendesse ficar em Viena, a morte da mãe levou-o de volta a Bona.
A família de Beethoven, nessa época, estava em franca decadência. O seu pai, vencido pelo alcoolismo, mantinha-se autoritário, irascível e violento. Os irmãos Karl e Johann, eram pequenos. Ludwig teve que tomar conta deles e, para os poder sustentar, requereu às autoridades metade do salário do pai. Nos anos seguintes Beethoven trabalhou na orquestra do príncipe, escrevendo obras encomendadas pela nobreza local e reforçando, desse modo, os seus vínculos com a aristocracia. Entre os seus amigos estava o conde de Wallenstein, que muito contribuiria para o sucesso de Beethoven.
As suas composições, criadas sem a menor preocupação em respeitar as regras até então seguidas, são aclamadas por todos. Beethoven inaugura a tradição do compositor livre, que escrevia música para si, sem estar vinculado a um príncipe ou nobre. Tudo, em Beethoven, traz a marca da liberdade; era solitário, não tinha vínculos e responsabilidades com ninguém senão consigo mesmo.
Em 1827, no dia 26 de Março, às 17h45, durante uma tempestade, Beethoven morreu, vitimado por cirrose crónica - herdada, talvez, do pai - brandindo a mão fechada contra o céu, num último gesto de rebeldia.
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Uma gravação histórica: 3 "monstros sagrados" como solistas
D. Oistrakh (violino), M. Rostropovich (violoncelo) e S. Richter (piano)
50º aniversário da Orquestra Estatal de Moscovo / maestro K. Kondrashin /Moscovo, 1970)
Triplo Concerto - uma das obras capitais de Beethoven
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26 - Beethoven

Março/26

aniversário da morte de
Ludwig van Beethoven
(1770-1827)
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26 de Março. Dia de aniversário da morte de um dos maiores na Música.

Ludwig van Beethoven nasceu em Bonn a 16 de Dezembro de 1770 e faleceu em Viena a 26 de Março de 1827. É considerado o maior e mais influente compositor do século XIX. As suas 32 sonatas para piano são consideradas o "Novo Testamento da Música", por paralelismo com o Cravo Bem-Temperado de Johann Sebastian Bach, dito o "Antigo Testamento".

Criação do romantismo, a Bagatela (do italiano "bagatella", que significa coisa de pouco valor, insignificância), é uma composição musical breve, de carácter ligeiro e despretensioso, não sujeita a um plano formal concreto, normalmente para ser tocada em piano. Beethoven compos muitas bagatelas. Reuniu algumas delas em compilações como "Sete Bagatelas para Piano", "Onze Bagatelas para Piano", ou "Seis Bagatelas para Piano". A mais famosa é aquela a que chamou Bagatela para Piano ‘Für Elise’ em lá menor.

Sabe-se, pelo rascunho encontrado, que Beethoven teria composto esta pequena obra pelos anos 1808 ou 1810, em honra de uma senhora a quem propôs casamento, chamada Therese Malfatti, sobrinha do Dr. Giovanni Malfatti, um médico italiano que se instalou em Viena e que foi um dos médicos do compositor, tratando-o inclusive durante a sua doença final.
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Sem estudos sérios de música, Beethoven compôs as suas primeiras peças aos onze anos. Aos 14 era organista da capela do Eleitor e aos 15 violetista na orquestra da corte. Em 1787 é enviado para Viena para estudar com Haydn, que ao ouvi-lo exclama: "Não o percam de vista, um dia há de dar que falar".

Aos 24 anos (1794), Beethoven sentiu os primeiros indícios de surdez. Consultou vários médicos (inclusive o médico da corte de Viena) fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam enrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou no suicídio. Em 1802, escreve o seu testamento aos seus dois irmãos vivos, Karl e Johann – é o «Testamento de Heilingenstadt».
Apesar de muitos tratamentos durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir. Aos 46 anos (1816), estava praticamente surdo. Na primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia, Ludwig van Beethoven estava de costas para o público, não tendo percebido que estava a ser ovacionado.

O Concerto para Piano nº 5 em Mi bemol maior, conhecido por “Imperador”, constituiu a despedida do compositor relativamente ao concerto instrumental. Cada vez menos interessado nessa fórmula (porque a moda tornava o concerto solista numa exibição de virtuosismo) Beethoven escreveu a propósito: “poucas coisas coerentes pude produzir, tirando um fragmento aqui e outro ali” e, impressionado com o cerco e ocupação de Viena pelas tropas napoleónicas, acrescentava “que vida tão destrutiva e desolada encontro à minha volta”.
Nunca chegou a tocar o Imperador em público, excepto, supõe-se, em casa do arquiduque Rudolfo. Mas a História conserva este Concerto nº 5 como uma das obras magistrais e de grande brilho do genial compositor.
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26 - Pierre Boulez

Março/26

aniversário do nascimento de
Pierre Boulez
(1925)

pianista Maria João Pires
Orquestra Fil. Berlim / maestro Pierre Boulez
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A 26 de Março de 1925 nasceu Pierre Boulez, uma das maiores figuras da música do Século XX. Compositor, intérprete, director de orquestra, ensaísta e crítico, mas também um dos autores que soube explicar a sua obra e a de outros autores da forma literária mais requintada e exigente.

Boulez é um dos líderes do modernismo musical do pós-guerra. As suas composições têm uma cultura musical rica e a defesa que fez da música moderna e pós-moderna tem sido decisiva para muitos. De 1976 a 1995, ocupou a Direcção de Criação, Técnica e Linguagem na Música no prestigiado Collège de France. Como investigador, fundou o Instituto de Pesquisa para a Coordenação Acústica-Música. Em 2002, foi agraciado com o célebre Prémio Glenn Gould, pelo seu contributo para a música moderna.
Mas o nome de Pierre Boulez é mundialmente famoso, acima de tudo, como maestro. Clareza, precisão, agilidade rítmica e respeito pelas intenções do compositor anotadas na partitura são as características do seu estilo de conduzir – sempre sem batuta e apenas com as mãos. Particularmente distinguido como intérprete de grandes clássicos do séc. XX (Débussy, Mahler, Schonberg, Stravinsky, Bartók), incluíu no seu principal repertório ingualmente Beethoven, Berlioz, Schumann e Richard Wagner. E estendeu a sua atenção pelos modernos ao próprio Frank Zappa…
Dirigiu a maioria das grandes orquestras sinfónicas do mundo desde os finais dos anos 50. Na década de 70 foi ao mesmo tempo Maestro Principal da Orquestra Sinfónica da BBC e Director Musical da Filarmónica de Nova York. Já no séc. XXI é o principal Maestro Convidado da Orquestra Sinfónica de Chicago, de que é Dirigente Emérito.

25 - Arturo Toscanini

Março/25

aniversário do nascimento de
Arturo Toscanini
(1867-1957)

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considerado por muitos o melhor maestro que o mundo já conheceu
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Arturo Toscanini nasceu em Parma, Itália, no dia 25 de Março de 1867. Estudou violoncelo no Conservatório de Parma e tornou-se violoncelista da orquestra do Teatro alla Scala de Milão. Em 1886, quando Toscanini completava apenas dezanove anos de idade, a Orquestra do Teatro alla Scala fez uma digressão pelo Brasil. O destino do violoncelista viria a mudar quando, certa noite, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro, durante uma apresentação da Aida de Verdi, o maestro foi vaiado. Convidado a subir ao pódio, Toscanini dirigiu uma Aida tão magnífica que foi aplaudido estrondosamente pelo público do Rio, considerado então como um dos centros mundiais da ópera. Jornais do mundo inteiro noticiaram o evento de tal forma, que o maestro se tornou numa figura de destaque internacional.
Numa carreira sem paralelo, Arturo Toscanini regeu a estreia mundial de várias óperas de Puccini estabeleceu-se em Nova Iorque, onde se tornou regente do Metropolitan Opera House e da Orquestra Sinfónica de Nova Iorque. Durante várias décadas, "reinou" na cidade norte-americana, que graças a ele ganhou destaque no mundo da música erudita. E estendeu o seu enorme êxito a todos os grandes palcos do mundo, como Viena, Paris, Londres, Berlim ou Milão.Diversos músicos de renome mundial refugiaram-se nos Estados Unidos durante as duas guerras mundiais e o período que medeou entre elas. Casos de Arthur Rubinstein, Jascha Heifetz, Sergei Rachmaninov, Claudio Arrau ou Igor Stravinsky. Esse foi também o destino de Toscanini.
Desgostoso com um regime político a que era claramente adverso, Arturo Toscanini nunca aceitou que a Itália fosse dominada pelo fascismo. Do odioso regime e do “Duce” que o incarnava, disse uma vez: “Abram as portas das prisões, soltem todos os criminosos. Não encontrarão nenhum bandido pior que Mussolini”.

25 - Bela Bartók

Março/25
aniversário do nascimento de
Béla Bartók
(1881-1945)
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Bela Bartok nasceu a 25 de Março de 1881.

Béla Viktor János Bartók de Szuhafő nasceu numa pequena cidade da Hungria e viveu até 1945, ano em que morreu em Nova Iorque.
Considerado o principal representante da modernidade clássica, notabilizou-se tanto como brilhante pianista e professor na Academia de Música de Budapeste como enquanto compositor. Entre muitas obras para diversos instrumentos e orquestra, compôs mais de 150 estudos para piano.
Nas primeiras composições Bartók seguem a tradição do séc. XIX, com progressiva evolução para o impressionismo, principalmente por influência de Claude Débussy. Mas o aspecto central da sua obra e o seu principal legado ficaram a dever-se ao interesse pela música de origem popular, que recolheu e investigou numa série de viagens por diversos paises do sudeste europeu. Na companhia de Zoltan Kodály, recolheu milhares de canções ciganas da Roménia, da Sérvia, da Bulgária, da Croácia, da Ucrânia, da Eslováquia e da Turquia, chegando inclusive ao norte da África.
A preocupação foi sempre a relação da música zíngara com a Hungria. Tal como em Portugal viria a acontecer com Fernando Lopes Graça, Bartók inspirou-se na melodia de raiz popular para potenciar a composição da chamada música erudita
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Danças Populares Romenas - Janine Jansen .
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24 - Marcos Portugal

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Março/24

aniversário do nascimento de
Marcos Portugal
(1762-1830)

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Marcos António da Fonseca Portugal nasceu em Lisboa, no dia 24 de Março de 1762. Estudou com o compositor João de Sousa Carvalho, no Seminário Patriarcal, a única escola de música que, naquela altura, existia em Lisboa. O seu estilo de composição baseava-se nas óperas de Cimarosa e de outros compositores italianos daquele tempo.
Começou a sua carreira como compositor de ópera, em 1786, quando foi designado maestro do novo Teatro Salitre de Lisboa. Durante os seis anos que ocupou o lugar, compôs uma série de óperas portuguesas.
Em 1792 Marcos Portugal viajou até Itália, graças a uma bolsa de estudo concedida pela Coroa Portuguesa. Mas, em vez de estudar, Marcos Portugal compôs uma série de óperas para teatros italianos, o que, em poucos anos, lhe trouxe reconhecimento como um dos principais compositores de ópera do seu tempo.
Quando regressou a Lisboa, em 1800, para assumir o cargo de director do Teatro de São Carlos e mestre de capela da Capela Real, Marcos Portugal estava no auge da sua carreira, com as suas óperas a serem aplaudidas em todos os principais teatros europeus.
Em 1807, a família real fugiu para o Rio de Janeiro, em consequência da primeira invasão napoleónica. Em 1811 foi a vez de Marcos Portugal ir para o Brasil. Durante os anos que passou no Rio de Janeiro, dedicou-se, principalmente, à composição de música sacra.
Marcos Portugal morreu no Rio de Janeiro, no dia 17 de Fevereiro de 1830.

23 - Eileen Farrell

Março/23

aniversário da morte de
Eileen Farrell
(1920-2002)


A soprano americana Eileen Farrell morreu aos 82 anos, no dia 23 de Março de 2002, em Park Ridge, Nova Jersey. Tinha nascido no dia 13 de Fevereiro de 1920, em Willimantic, Connecticut.
Mesmo tendo feito apenas cinco temporadas no Metropolitan Opera de Nova York, Eileen era considerada uma das sopranos dramáticas mais importantes da sua época.
Além de cantar ópera, Eileen Farrell também explorou o jazz e a música pop. Conhecida pelas suas actuações na rádio e televisão, o seu primeiro trabalho em ópera foi em 1956, na ópera de São Francisco. Poucos anos depois, foi levada a Nova York por Rudolf Bing, gerente da Metropolitan Opera, que não costumava contratar novos cantores que não fossem já consagrados noutros teatros.
Em 1962, Eileen Farrell inaugurou a temporada do Metropolitan Opera como Madalena em Andrea Chenier, de Giordano. Farrell passou a ser conhecida pelas suas actuações em óperas do repertório italiano, como Alceste, Medea, La Gioconda, ou em papéis wagnerianos como Isolda e Brunhilde. Eileen Farrell também actuou como cantora pop, estreando em 1959, enquanto nos círculos eruditos cantava o Requiem de Verdi, no festival de Spoleto.
Nos palcos da música popular, Farrell chegou a substituir Louis Armstrong, cantando as suas baladas e blues com a banda Satchmo.

22 - Jean-Baptiste Lully

Março/22

aniversário da morte de
Jean Baptiste Lully
(1632-1687)

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Giovanni-Battista Lully era o nome de nascença deste italiano nascido em Florença. Da sua infância muito pouco se sabe. Foi na sua cidade natal que aprendeu a tocar violino sozinho, e aos catorze anos um nobre (cavaleiro de Guise) levou-o para França para ensinar italiano a uma sua sobrinha. Devido aos seus talentos de mimo, bailarino e violinista, entrou para a orquestra da corte de Luis XIV, onde se destacou como violinista.
Em 1671 ocupou o posto de compositor oficial do rei. Três anos depois tornou-se mestre de música da família real
O maior contributo de Lully para a História da Música residirá na criação de vários géneros musicais como a "Comédie-Ballet" (em colaboração com Moliére) a "Tragédie Liryque", e a criação de uma tradição de música instrumental expressa na criação da típica "Ouverture" (que foi sucessivamente recriada pelos compositores franceses e adoptada por Bach e Haendel), ou das "Suites" instrumentais igualmente recriadas e provenientes da tradição da dança de corte francesa e do "Ballet-de-Cour".

20 - Sviatoslav Richter

Março/20

aniversário do nascimento de
Sviatoslav Richter
(1915-1997)

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Um excepcional nome da música, um pianista único
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Nasceu em 1915 e viveu até 1997, este ucraniano, filho de uma russa e de um alemão. Os pais quiseram que ele aprendesse piano… embora não estivessem certos do seu talento. Ele aprendeu com facilidade, mas o instrumento que mais o apaixonava era a voz – e fez-se pianista acompanhador na Ópera de Odessa. Tinha então 15 anos. Depois, o célebre Prof. Heinrich Neuhaus desanimou com a indisciplina e a irreverência dele no Conservatório de Moscovo. Mas Sviatoslav ganhou todos os primeiros prémios de piano.
Aos 25 anos deu o seu primeiro concerto público - um tremendo sucesso. Lançou-se a fazer leituras completamente novas das partituras mais difíceis para piano - deixou o mundo boquiaberto.
Logo a seguir, o exército soviético, suspeitando da origem alemã da família, fuzilou o seu pai. 5 anos depois, o governo soviético conferiu-lhe o Prémio Staline. E logo a seguir o título de Artista do Povo.
Ao piano, tocava com intensidade, com sinceridade, com liberdade de interpretação, com virtuosismo. Tocou piano durante 60 anos. Tocou tudo, tocou todos os compositores, tocou em todos os palcos e em todos os estúdios. Quando morreu, muitos disseram que nunca se tinha ouvido ninguém tocar assim.
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Bela Bartok
Concerto #2, Sz 83, para piano e orquestra
(3º andamento)
pianista Sviatoslav Richter

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19 - Dinu Lipatti

Março/19
aniversário do nascimento de
Dinu Lipatti
(1917-1950)
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Um dos mais perfeitos pianistas do século XX
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A 19.Mar.1917 nasceu em Bucareste o extraordinário pianista e compositor Dinu Lipatti.
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Neto do violinista e compositor George Enescu e filho de um violinista e de uma pianista, Dinu Lipatti aliou o extraordinário talento musical ao estudo sério da música e da técnica pianística. Casou com uma notável professora de piano, quando já ele próprio se destacava como intérprete das mais difíceis e finas obras escritas para o instrumento. Quando rebentou a II Guerra Mundial e a Roménia foi ocupada, estava a sua carreira no auge; não parou de dar concertos nos países europeus, mesmo os ocupados pelos nazis, mas em 1943 fixou-se na Suiça, onde em 1947 uma grave doença foi indiferente à sua extraordinária carreira e à sua juventude. Morreu em 1950 em Geneve, aos 33 anos.
Em 1934 – tinha então 17 anos – participou no Concurso Internacional de Piano de Viena; ficou em 2º lugar e o presidente do júri, nada menos que Alfred Cortot, demitiu-se de jurado em sinal de protesto, porque entendia que Lipatti merecia ser o vencedor, apesar da sua jovem idade. Depois disso, estudou em Paris com Nadia Boulanger, Paul Dukas e Charles Münch. Atingiu o mais alto nível da perfeição pianística e fez notáveis gravações em disco, como a do difícil e belíssimo Concerto em Lá m. de Grieg.

Chegou a dizer-se que Dinu Lipatti, apesar da facilidade e do brilho com que interpretou todos os grandes compositores, de Bach a Chopin, nunca gravou Beethoven porque se teria reservado para o fazer numa idade mais “madura”, a que afinal não chegou. A verdade é que ele incluía no seu repertório fixo, desde 1935 pelo menos, obras como a Sonata Waldstein – e em 1940 deu dois concertos com o complexo Concerto nº5 “Imperador”, obra que, de resto, esteve prestes a gravar nos estúdios da EMI em 1949, não se tendo concretizado a gravação por motivo do agravamento da sua doença, já em fase terminal.
O último recital teve lugar em Besançon, a 16.Set.1950. Apesar da gravidade da doença (que 3 meses mais tarde o fez sucumbir) Lipatti apresentou obras das mais difíceis de Bach, Mozart, Schubert e Chopin. Deste, tocou 13 das 14 valsas, tendo excluído a nº2 por estar exausto. A abrir o recital, deu ao público um sinal de que aquela noite era, por todos os motivos, uma noite histórica, com uma magistral interpretação da Partita em si bemol M. BWV 825, de J.S. Bach.

19 - Franz Joseph Haydn

Março/19
aniversário da estreia de
"A Criação"
Franz Joseph Haydn
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“A Criação”, composta entre 1796 e 1798, celebra a criação do mundo, baseando-se no Livro do Génese, da Bíblia. Estreou em Viena, a 19.Mar.1799.
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A inspiração de Haydn veio das visitas que fez a Inglaterra durante os anos de 1791 a 1795, onde ouviu oratórias de Händel, interpretadas por grandes orquestras.
“A Criação” é um profundo acto de fé de um compositor profundamente religioso, que, no fim de cada obra que completava, escrevia sempre “Louvado seja Deus”. Mais tarde, Haydn viria a afirmar: “Nunca me senti tão devoto como quando estava a trabalhar na ‘Criação’. Todos os dias me ajoelhava e pedia a Deus para me dar força para acabar a obra.”
A composição desta obra demorou cerca de ano e meio. Foi a obra a que Haydn dedicou mais tempo, explicando: “Demorei muito tempo porque tenho esperança que dure por muito tempo”.
De facto, Haydn trabalhou neste projecto até ao ponto de exaustão e foi abatido pela doença, depois de dirigir a orquestra, no dia da estreia. Os bilhetes para a primeira apresentação pública da Oratória “A Criação” em Viena, no dia 19 de Março de 1799, esgotaram-se com muito tempo de antecedência.
Haydn assistiu pela última vez à “Criação”, no dia 27 de Março de 1808, um ano antes de morrer: o idoso e doente compositor foi carregado para fora do teatro, com honras, numa cadeira de braços. Ouviu-se um aplauso espontâneo da audiência e o “Papá” Haydn, num gesto típico, apontou para cima e disse: “Não é minha. Tudo vem lá de cima”.

18 - Rimsky-Korsakov

Março/18
aniversário do nascimento de
Nikolai Rimsky-Korsakov
(1844-1908)
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Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov nasceu em Tikhvin, Novgorod, a 18 de Março de 1844..
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Tinha em criança ouvido musical absoluto, mas preferiu seguir a carreira da marinha, como era tradição da família. Já oficial do mar, a música acabou por tocar mais alto e formou-se em música. Terminou a vida como professor do Conservatório e compositor.
Foi um dos famosos Cinco compositores do nacionalismo russo. Juntamente com Borodin, Mussorgsky, Balakirev e Cesar Cui, renovou a grande música russa a partir do espírito do folclore nacional. Mas, embora rejeitando a “ocidentalização” de famosos compatriotas seus, como Tchaikovsky, não foi um nacionalista “fechado”: duas das suas maiores obras, “Sheherazade” e o Capricho Espanhol op.34 traduzem bem o universalismo da sua composição.
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Membro de uma família aristocrática, manifestou talento musical desde muito cedo: aos 6 anos de idade começou a ter aulas de piano, aos 9 já compunha. Aos 12 anos, ingressou no Colégio Naval Imperial Russo de São Petersburgo e, posteriormente, na Marinha Russa.
Apesar de ser autodidacta no assunto, em 1871 é nomeado professor de composição e orquestração do Conservatório de São Petersburgo. Entre os seus alunos figuram nomes como Glazunov, Liadov, Prokofiev, Respighi e Stravinsky. Durante os anos seguintes, estuda assiduamente instrumentação, harmonia e contraponto. Torna-se no mais sábio músico russo da sua geração. Entre 1874 e 1881 é director de concertos do Conservatório Livre. Em 1883 e 1894 trabalha com Balakirev na Capela da Corte, onde estuda a música da Igreja Ortodoxa Russa.
Korsakov apresentou-se como maestro por toda a Europa, incluindo Paris, durante a Exposição Universal de 1899.
Em 1905 é demitido das funções pedagógicas, depois de publicar uma carta de protesto, em que critica as autoridades que administravam o Conservatório. Este acto gera uma série de demissões imediatas, como as de Liadov e Glazunov. Com o escândalo, a instituição é completamente reorganizada sob o comando de Glazunov, que foi readmitido para dirigir o novo Conservatório de São Petersburgo.
Nos anos seguintes Rimsky-Korsakov causa nova polémica com a publicação da ópera “O galo de ouro”, em que critica a monarquia russa de tal forma, que a ópera só pôde ser apresentada em 1909, após a morte do compositor.
Korsakov também era famoso pelos seus hábitos excêntricos, como jogar futebol no auge do inverno russo nos lagos congelados de São Petersburgo.
Vítima de angina, Nikolai Rimsky-Korsakov veio a falecer em Lyubensk, em 1908.
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.O Voo do Moscardo - Orq. Filarm. Berlim / Zubin Mehta
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18 - Gian Francesco Malipiero

Março/18

aniversário do nascimento de
Gian Francesco Malipiero
(1882-1973)

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Gian Francesco Malipiero nasceu em Veneza, no dia 18 de Março de 1882. Estudou no Conservatório de Viena, no Liceu Musical de Veneza e no Conservatório de Bolonha. Depois de ter sido durante algum tempo professor no Conservatório de Parma e director do Instituto de Pádua, foi, a partir de 1939, director do Liceu Musical Marcello de Veneza. Dividiu a sua actividade entre a composição, o ensino e os trabalhos musicológicos.
Malipiero assegurou, especialmente, a edição da obra integral de Monteverdi, de várias obras de Galuppi, Jomelli, Marcello, Leo, etc. Em 1947 o empresário veneziano Antonio Fanna fundou o Istituto Italiano Antonio Vivaldi, com o propósito de promover a música de Vivaldi e publicar novas edições dos seus trabalhos. Gian Francesco Malipiero foi o primeiro director artístico desse Instituto, colaborando na edição das obras completas de Vivaldi.
Malipiero morreu em Treviso, na Itália, no dia 1 de Agosto de 1973.

17 - Frédéric Chopin

Março/17

aniversário da estreia do
Concerto nº 2, para piano, de
Frédéric Chopin

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17/03/1830 Estreia do Concerto nº 2, em fá menor, para piano, de Chopin, com Chopin ao piano, em Varsóvia
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O Concerto nº 2, em fá menor, op. 21 foi composto em 1830, ainda antes de Chopin terminar a sua educação musical. O compositor tinha, então, 20 anos de idade. A estreia teve lugar em Varsóvia, na Polónia e o solista foi o próprio Chopin.
Embora este concerto tivesse sido o primeiro a ser escrito, é conhecido como o nº 2, porque foi o segundo a ser publicado.
O concerto tem três andamentos, o que é típico dos concertos instrumentais daquela época.
No final, há uma passagem em que os violinos têm a indicação de tocar “col legno”, isto é, com a parte da madeira do arco.
O tema principal do 3º andamento, apresentado pelo piano, é o Chopin clássico – uma delicada melodia reminiscente de algumas das sua mazurkas.
Na impossibilidade de termos Chopin ao piano, fica o registo de uma pianista que interpretará o Concerto nº 2 tão bem ou melhor que o próprio compositor: a nossa Maria João Pires.

16 - Teresa Berganza

Março/16
aniversário do nascimento de
Teresa Berganza
(1935)
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mezzo-soprano espanhola, considerada uma das maiores de todos os tempos nas interpretações de Cherubino, Dorabella, Cenerentola ou Carmen
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Teresa Berganza nasceu em Madrid a 16.Mar.1935.
Iniciou a sua brilhante carreira no Festival de Aix en Provence de 1957. Continua a sua carreira de recitalista no mundo inteiro e de pedagoga. Conta entre os seus alunos nomes como Maria Bayo e Jorge Chaminé
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“ Es titánico comprimir es un espacio limitado el perfil artístico y humano de Teresa Berganza, sintetizar su trayectoria internacional, mantenida y aclamada en una carrera superior a medio siglo de actividad profesional que la emplaza entre los primeros cantantes del Siglo XX, por sus atributos extraordinarios.
Su eco permanecerá vivo y vibrante en los Teatros más representativos del Mundo: desde la Opera de Paris a la Escala de Milán. Del Covent Garden al Metropolitan, Colón de Buenos Aires, Opera de Roma, Viena, Hamburgo, Estocolmo, Chicago, Dallas, San Francisco, etc.
Reclamada por las más grandes batutas del siglo recién terminado: Giulini, Rescigno, Von Karajan, Solti, Mehta, Abbado, Baremboim, Muti, Adler...
Su presencia escénica, su fuerza y su capacidad interpretativa siempre admiradas, valoradas y solicitadas por los directores escénicos de mayor rigor y proyección mundial: Zeffirelli, Ponelle, Rennert, Strehler, Faggioni...
Encarnando a: Cherubino, Zerlina, Dorabella, Rossina, Angelina, Isabella, La Perichole, Dulcinea, Charlotte, Carmen... Personajes atemporales y únicos como los soñaran sus propios compositores (desde Mozart, Haendel, Rossini, Purcell, Offenbach, Bizet y Massenet hasta Bizet) logrando consumarlos como auténticos arquetipos.
Su impecable forma de canto, su exquisito estilo y nítida emisión, le han permitido construir un fraseo apoyado hasta el máximo virtuosismo; desde el legato implacable a las cadencias únicas por su agilidad y sutileza de orfebre. Legatos tan significativos como los exigidos por Mozart, en los que, además de su dificil "línea de canto" a través de una emisión en la que el virtuosismo del "legato" exige delicadeza musical, proyección de la palabra, interiorización y fantasía poética, amén de simbiosis absoluta con el personaje, que quedarán vibrantes en la historia del canto mozartiano de todos los tiempos.
En la actualidad Teresa Berganza, además de su carrera interpretativa activa imparte Master Classes en los centros más representativos nacionales e internacionales como Madrid, Santander, París, San Petersburgo, Roma, EE.UU., y un largo etc.
Más de cien condecoraciones guarda en su hogar. Pero, emocionada, muestra como especialmente significativa para ella, la medalla de la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando que la reconoce como su primera mujer Académica de Número.”
(do site oficial da artista)

15 - Lili Boulanger

Março/15

aniversário da morte de
Lili Boulanger
(1893-1918)

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Uma vida pouco comum: uma das raras mulheres compositoras, uma vida excepcionalmente curta.
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Juliette-Marie Olga Boulanger era o verdadeiro nome desta menina que em 1893 nasceu em Paris e que foi a irmã mais nova da não menos célebre compositora e pedagoga Nadia Boulanger.
Revelando a paixão de cantar e um talento excepcional logo em criança, era frequentemente visitada em casa por Gabriel Fauré, que gostava de partilhar com ela as suas últimas composições. A partir dos 16 anos estudou harmonia e tocava piano, violino, violoncelo e harpa. A saúde frágil, porém, afastava-a da escola e da regular prática da música.
Mesmo assim, foi a primeira mulher a conquistar o Grande Prémio de Roma para composição. Depois do grande sucesso da sua cantata “Fausto e Helena” viajou para Itália – e seria na Villa Medici que escreveria as suas melhores composições.
Sabendo que a morte se aproximava, trabalhou obsessivamente a sua música, mesmo quando, durante a Guerra Mundial, voltou a Paris para ajudar a cuidar dos soldados feridos.
A morte chegou precisamente no ano em que a guerra terminou. Lili Boulanger tinha 24 anos.

14 - Georg P. Telemann

Março/14
aniversário do nascimento de
Georg Philipp Telemann
(1681-1767)
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Um dos mais prolíferos compositores do Barroco Alemão.
Georg Philipp Telemann nasceu em Magdeburgo e viveu entre 1681 e 1767. Homem de grande amor à sabedoria e vontade férrea, foi autodidacta, mas estudou letras e ciências na Universidade de Leipzig. Das muitas viagens que fez, apreendeu os diferentes estilos musicais da época e aproveitou-os na sua própria criação de compositor. Além de trabalhar intensamente na composição, Telemann ocupou uma série de cargos importantes no domínio da música. Foi director musical das cinco maiores igrejas de Hamburgo, até que morreu. Esse cargo foi depois ocupado pelo seu afilhado Carl Phillipp Emanuel Bach, um dos 20 filhos de Mestre Johann Sebastian.
Enquanto o seu amigo e compadre Johann Sebastian Bach desenvolvia a composição musical, na prática como na teoria, Telemann tornava-se conhecido pela facilidade e habilidade que tinha a criar novas composições. Tantas, que nunca foi capaz de saber ao certo quantas obras eram…
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"Jesu, komm in meiner Seele" (da Cantata "Machet die Tore weit" )
Soprano Teresa Stich-Randall / Opera Estatal de Viena / Maestro Wilfried Bottcher

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13 - Hugo Wolf

Março/13

aniversário do nascimento de
Hugo Wolf
(1860-1903)
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O compositor austríaco Hugo Wolf nasceu a 13 de Março.

Hugo Philipp Jakob Wolf viveu entre 1860 e 1903. E ao que rezam as notas, teve uma vida muito difícil. Estudou no Conservatório de Viena, mas foi expulso por indisciplina. Com poucos recursos financeiros, sobreviveu dando aulas de piano e não compunha com regularidade, alternando períodos de intensa produção com outros de completa esterilidade. Na maturidade musical desgastou muito o seu prestígio com as obstinadas quezílias com Johannes Brahms, a quem considerava um compositor retrógrado – e essa terá sido uma forte razão para não ter conseguido sucesso na época.

Admirador incondicional de Richard Wagner, Wolf dedicou uma importante parte da sua obra à composição de lieder. Continuou e desenvolveu a tradição dos lieder de Schubert e Schumann, dando às suas canções um cunho marcadamente mais moderno. Mais do que a composição da ópera “O Corregedor”, de música coral e de um quarteto para cordas, foram os lieder que o tornaram um nome de vulto na História da Música. O internamento num hospital psiquiátrico aos 38 anos e a morte precoce, aos 42, interromperam uma excepcional produção de um dos maiores compositores do género.
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Hugo Wolf por Elisabeth Schwarzkopf (Livro de Canções Espanholas)
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12 - Yehudi Menuhin

Março/12

aniversário da morte de
Yehudi Menuhin
(1916-1999)

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12/Mar/1926 Yehudi Menuhin, com dez anos, faz a sua estreia, tocando a Sinfonia Espanhola, de Lalo, com a Orquestra Sinfónica de S. Francisco
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Yehudi Menuhin nasceu no dia 22 de Abril de 1916, em Nova Iorque, de pais judeus russos. “Enorme” violinista e maestro, nasceu americano e foi naturalizado suíço em 1970 e britânico em 1985.
Começou a ter lições de violino aos 3 anos e, muito cedo, demonstrou um extraordinário talento. Mais tarde estudou com o compositor e violinista romeno George Enescu.
Em 1929, tocou em Berlim, sob a batuta de Bruno Walter, três concertos de Bach, Brahms e Beethoven. Albert Einstein assistiu a esse concerto e, no fim, teria exclamado: “Agora sei que Deus existe.”
Em 1932, gravou o Concerto para Violino em si menor, de Elgar, com o próprio compositor à frente da orquestra.
Menuhin actuou para as tropas aliadas durante a 2ª guerra mundial e, com o compositor Benjamin Britten, deu concertos para os reclusos do campo de concentração de Bergen-Belsen, depois da sua libertação, em 1945.
Regressou à Alemanha, em 1947, para actuar com a Orquestra Filarmónica de Berlim, sob a direcção do maestro Wilhelm Furtwängler, como um acto de reconciliação, tornando-se no primeiro judeu a fazê-lo, depois do holocausto. Disse a críticos na comunidade judaica que queria reabilitar a música e o espírito da Alemanha.
Lord Menuhin morreu no dia 12 de Março de 1999, em Berlim, devido a complicações derivadas de bronquite.

12 - Eugene Ormandy

Março/12

aniversário da morte de
Eugene Ormandy
(1899-1985)

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Dia para lembrarmos o maestro que mais tempo esteve à frente da Orquestra de Filadélfia. Sucedeu a Leopold Stokowski em 1938 e manteve a direcção da orquestra durante 42 anos. Eugene Ormandy morreu a 12 de Março de 1985.
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Jenö Blau foi o nome com que nasceu, em 1899, na capital da Hungria. Também em Budapeste, na Academia Real de Música (hoje chamada Academia de Música Franz Liszt) começou a estudar violino aos 5 anos, deu os primeiros concertos aos 7 e formou-se com o grau de Mestre aos 14. Em 1921 mudou-se para os EUA e adoptou o nome de Eugene Ormandy, com que ficou conhecido.
Em 1931, quando o maestro Arturo Toscanini adoeceu gravemente, Eugene Ormandy foi chamado substituí-lo na Orquestra de Filadélfia. Nessa época teve a sua primeira nomeação como director de orquestra, na Sinfónica de Minneapolis. Com esta orquestra, foi contratado pela RCA Victor para uma série de gravações, que decorreram em 1934 e 1935 e graças às quais, seleccionando e dirigindo músicos cuja técnica apurou laboriosamente, o maestro granjeou prestígio e reconhecimento mundial.
Aos cerca de 60 discos que tinha gravado na década de 20, como violinista, Ormandy somou depois inúmeras gravações como maestro, primeiramente com a Orquestra de Minneapolis e depois com a Orquestra de Filadélfia, cuja direcção recebeu de Leopold Stokowski em 1938 e manteve até 1980. Tinha então 81 anos.
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Ormandy dirige obras de Holst & Debussy


11 - Sergei Vasilenko

Março/11
aniversário da morte de
Sergei Vasilenko
(1872-1956)
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Sergei Vasilenko nasceu em Moscovo, no dia 30 de Março de 1872 e começou os estudos musicais aos 16 anos.
De 1891 a 1896 estudou Direito na Universidade de Moscovo e frequentou o Conservatório entre 1895 e 1901, donde saiu com uma medalha de ouro. Foi aluno de Taneyev e Ippolitov-Ivanov.
Em 1925 participou na organização de emissões de rádio, em Moscovo. Ensinou orquestração e composição no Conservatório de Moscovo, onde foi nomeado chefe do departamento, em 1932.
Em 1939 Sergei Vasilenko recebeu o título de Artista do Povo de Uzbek e o Prémio Estatal, em 1947. As suas primeiras obras reflectem um entusiasmo pela música popular russa, mas a partir de 1910 mostrou interesse pela música popular oriental, em particular a da Ásia Central.

11 - Franz Joseph Haydn

Março/11

aniversário da estreia da
Sinfonia nº 92, de
Joseph Haydn

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11/03/1791 Estreia da Sinfonia nº 92, “Oxford” de Haydn.
Haydn dirigiu a orquestra no 1º dos seus concertos de Londres
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11 de Março. Faz hoje anos que se estrearam, em Londres, duas das mais de cem sinfonias que Haydn compôs.
Franz Joseph Haydn viveu entre 1732 e 1809. Nasceu na Áustria e é conhecido como o “Pai da sinfonia”.
A Sinfonia nº 73, em ré maior é conhecida pelo subtítulo de “A Caça”. Foi composta por Haydn em 1782. O final desta sinfonia dá destaque às trompas de caça e o subtítulo reflecte a popularidade da caça na cultura musical do séc. XVIII. Este andamento foi composta, originalmente, como a abertura da opera “La fedeltà premiata”, de Haydn.
A melodia de caça do final da sinfonia é um arranjo de “La Chasse du cerf”, um divertimento para vozes, coros e grupo de instrumentos, dp compositor francês Jean-Baptiste Morin. Por isso mesmo o tema de Haydn foi imediatamente reconhecido como um tema de caça.
A sinfonia nº 92, em dó maior, conhecida como a Sinfonia Oxford, foi composta por Haydn em 1789 e é uma de um conjunto de três encomendadas pelo Conde d’Ogny. O nome de Oxford advém do facto de Haydn ter sido o maestro na sua estreia, em 1791, numa cerimónia em que Haydn foi galardoado com o grau de Doutor honoris causa pela Universidade de Oxford. Na verdade, um dos requisitos para que Haydn recebesse o grau de Doutor, era que ele dirigisse três concertos, em Oxford.
No dia marcado para o concerto, Haydn chegou atrasado e, por isso, não houve tempo para ensaiar. Mesmo assim, naquela noite, a interpretação da sinfonia Oxford, obteve o mesmo sucesso que tinha obtido em Londres, num concerto em que Johann Peter Salomon foi o maestro. Salomon seria, mais tarde, o empresário responsável pela composição das 12 Sinfonias “Londres”, de Franz Joseph Haydn.
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Sinfonia nº 92, “Oxford” – 2º, 3º e 4º andamentos
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10 . Anna Moffo

Março/10
aniversário da morte de
Anna Moffo
(1932-2006)
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Cantora lírica americana muito admirada pela pureza da sua voz e pela sua beleza física
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A soprano Anna Moffo nasceu em Wayne, no dia 27 de Junho de 1932. Ao terminar o liceu, foi-lhe oferecida a oportunidade de ir para Hollywood fazer filmes, mas recusou, porque tinha intenção de ir para freira. Mas, em vez disso, foi estudar para o Curtis Institute of Music, em Filadélfia, para onde tinha ganho uma bolsa de estudo.
Em 1955, ganhou a audição de jovens artistas e uma bolsa de estudo para o Conservatório de Santa Cecília, em Roma. No mesmo ano, estreou-se como Norina em Don Pasquale, de Donizetti.
Em 1956, apareceu numa produção televisiva de Madame Butterfly, de Puccini. No mesmo ano estreou-se no La Scala, no Festival de Salsburgo e na Ópera Estatal de Viena.
Em 1957, estreou-se na América, interpretando Mimi, em La Bohème, de Puccini, na Lyric Opera of Chicago e, em 1959, no Metropolitan Opera, no papel de Violetta, em La Traviata, de Verdi.
Moffo foi particularmente popular na Itália, onde teve um programa de televisão, “The Anna Moffo Show”, entre 1960 e 1973 e foi votada uma das mulheres mais bonitas da Itália.
Anna Moffo faleceu em Nova Iorque, no dia 9 de Março de 2006, depois de lutar com cancro da mama durante 10 anos.

9 - Samuel Barber

Março/9
aniversário do nascimento de
Samuel Barber
(1910-1981)
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Samuel Osborne Barber nasceu em Westchester, em 1910 e morreu em Nova Iorque no dia 23.Jan.1981.
Notabilizou-se como compositor – e começou cedo: assinou a sua primeira composição quando tinha sete anos. Celebrizaram-no o seu Concerto para Violino, a ópera Vanessa (graças à qual ganhou o Prémio Pulitzer em 1957) e, acima de tudo, o Adágio para Cordas, que é uma das obras clássicas mais utilizadas no cinema, nos mais diversos tipos de filmes. Platoon, Elephant Man, Amélie e Lorenzo’s Oil são apenas alguns dos filmes em que o Adagio de Barber enriquece as cenas de enorme dramatismo – para já não falarmos da repetida utilização da obra em episódios dos populares Simpsons.

Em Janeiro de 1938, Barber enviou o Adagio a Arturo Toscanini. O maestro devolveu-lhe a partitura sem qualquer comentário, o que desgostou severamente o jovem compositor. Passado pouco tempo, Toscanini escreveu a um amigo, dando notícia de que estava a preparar a apresentação da peça – e acrescentou que devolvera sem comentários porque, simplesmente… a tinha memorizado integralmente. No dia 5 de Novembro desse ano de 1938 o Adagio para Cordas teve a sua estreia com a Orquestra Sinfónica da NBC. Foi interpretada a versão original do arranjo do próprio Barber e a dirigir a orquestra estava Toscanini.

8 - Hector Berlioz

Março/8

aniversário da morte de
Louis Hector Berlioz
(1803-1869)


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Hector Berlioz é um dos mais vivos símbolos do artista romântico, com toda a grandeza que o romantismo implica nos homens da arte e da cultura do séc. XIX: génio assombrosamente original, vida cheia de contratempos, amores obsessivos e perniciosos, talento oscilando entre a obra genial e a incompreensão de quase todos.
Quis aprender música enquanto jovem – mas a família mandou-o estudar medicina. Só aos 22 anos conseguiu entrar no Conservatório, mas teve de concorrer 4 vezes ao Prémio de Roma para conseguir vencê-lo. Apaixonou-se perdidamente pela actriz irlandesa Harriet Smithson, mas só depois de seis anos de sofrimento casou com ela… e depois foram os dois infelizes.Uma das principais obras de Hector Berlioz.
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Do longo padecimento amoroso pela actriz Harriet Smitson nasceu a obra-prima de Berlioz: a Sinfonia Fantástica.
A intenção era descrever aquele amor obsessivo, em que a amada aparece e reaparece em cada andamento, como o que o próprio compositor chamou uma “ideia fixa”.
“A Morte de Cleópatra”, foi a última das três tentativas falhadas para ganhar o Prémio de Roma. O juri recusou energicamente atribuir-lhe o prémio, para não mostrar apoio oficial a um jovem que revelava “tendências tão perigosas…”
Amante e conhecedor da grande literatura, Berlioz inspirou-se em diversas obras dos escritores maiores para compor. Foi o caso da inspiração que colheu no “Fausto”, de Goethe, para uma das suas principais criações: A Danação de Fausto.

8 - C.P.E. Bach

Março/8

aniversário do nascimento de
Carl Philipp Emanuel Bach
(1714-1788)
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O mais célebre dos vinte filhos de um grande mestre, também ele um importante músico.
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Carl Philipp Emanuel Bach, que viveu entre 1714 e 1788, parecia destinado a ser jurista e formou-se mesmo em Direito. Mas trocou as leis pela arte que fazia de seu pai um dos mais respeitados homens da cultura barroca alemã. Ainda antes de atingir a maioridade tinha começado a compor e quando o pai morreu, em 1750, já ele era músico da casa real e a Europa o reconhecia como um dos mais importantes tocadores de teclas da época.
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Não tendo o relevo histórico de seu pai (será que alguém se comparou ao incomparável Johann Sebastian?) Carl Philipp Emanuel Bach conseguiu lugar de destaque nos anais da Música. É considerado o fundador e precursor do estilo clássico, sobretudo graças às 30 sonatas para tecla que deixou, a par de excelentes oratórias e outras peças sacras. Exerceu influência em Haydn e Beethoven e dele disse Mozart: "Ele é o pai, nós somos os filhos".

7 - Maurice Ravel

Março/7

aniversário do nascimento de
Maurice Ravel
(1875-1937)
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A vida não lhe correu bem desde jovem. Começou a querer estudar música aos 7 anos, mas só aos 14 entrou no Conservatório de Paris. Depois abandonou o conservatório e estudou sozinho. Só bastante mais tarde voltou – e então em boa hora, já que teve o privilégio de estudar composição com Gabriel Fauré. Mais tarde, aspirou ao consagrado Prémio de Roma, mas o júri recusou-lho.
A 28 de Dezembro de 1937 morreu em Paris, em resultado das lesões que já havia cinco anos o impossibilitavam de compor e tocar a sua música. Em 1932 tivera um acidente de viação quando viajava num táxi e as lesões cerebrais que sofreu não lhe afectaram as capacidades intelectuais, mas deixaram-lhe graves problemas motores.
Foi significativamente influenciado por Débussy e compôs com inspiração na música de Mozart, Liszt e Strauss. Encontrou, porém, o seu próprio estilo, marcado sobretudo pela corrente impressionista que na sua época fazia sucesso na Europa. Exemplo máximo do seu estilo pessoal foi a mais imortal das suas composições: O Bolero, ainda hoje a obra francesa mais tocada em todo o mundo.
O “Bolero” foi escrito por encomenda da bailarina Ida Rubistein e estreou na Ópera de Paris em 1928. Ravel descreveu-o como "uma obra para orquestra sem música", querendo significar que só com o acompanhamento de bailarinos a peça fazia sentido.
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Bolero – A imortal coreografia de Maurice Béjart

6 - Kiri Te Kanawa

Março/6
aniversário do nascimento de
Kiri Te Kanawa
(6.Mar.1944)
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Nascida na Nova Zelândia a 6.Mar.1944, teve o nome original foi Claire Mary Teresa Rawstron, mas esse nome só o teve até aos 5 anos, quando foi adoptada pelo casal de Tom e Nell Te Kanawa, que passaram a chamar-lhe Kiri. Tom era maori, tal como o pai biológico de Kiri, e Nell era descendente de irlandeses, tal como a mãe biológica da criança. Alguns anos depois, o nome Kiri Te Kanawa era inconfundível em todo o mundo – porque traduzia já a identidade de uma cantora única, uma das grandes sopranos do século XX.
Quando completou 50 anos de idade, Kiri Te Kanawa teve direito a um esplendorosa festa de aniversário no Royal Albert Hall de Londres – e mais tarde, por ocasião do jubileu da Rainha Isabel II, em 2002, nada menos do que artista convidada para o competente recital no Palácio de Buckingam. Mas esta senhora, actualmente com o título de Dama do Império Britânico e criadora de uma fundação que apoia a carreira de jovens cantores e músicos, não chegou a tal glória por acaso.
O estatuto de lenda do canto operático começou com o debut em Covent Garden, em 1971, como Condessa nas Bodas de Fígaro de Mozart. Depois, interpretou todos os papéis que na ópera estão reservados às vozes de eleição - e ao longo dos anos tornou-se convidada habitual de orquestras como a Sinfónica de Chicago, a Filarmónica de Los Angeles a Sinfónica de Londres ou a Sinfónica de Boston… e a favorita de maestros como Claudio Abbado, Sir Collin Davis, Charles Dutoit, James Levine, Zubin Mehta, Seiji Ozawa ou Sir Georg Solti. Para a História, uma intérprete única de Mozart e Strauss.

6 - Sarah Caldwell

Março/6

aniversário do nascimento de
Sarah Caldwell
(1924-2006)

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Empresária, directora de ópera e notável maestrina
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Sarah Caldwell nasceu em Maryville, estado de Missouri, no dia 6 de Março de 1924 e cresceu em Fayetteville, no Arkansas. Aos 10 anos apareceu em público, pela primeira vez, a tocar violino e aos 14 terminou o liceu. Licenciou-se, em 1944, pela Universidade de Hendrix e frequentou a Universidade de Arkansas e o Conservatório de Música de Nova Inglaterra. Em 1952, mudou-se para Boston, onde chefiou a Oficina de Ópera da Universidade e, em 1957, fundou a Companhia de Ópera de Boston.
Em 1976 tornou-se na primeira mulher a dirigir o Metropolitan Opera, de Nova Iorque. Dirigiu, também, a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, a Orquestra Sinfónica de Pitsburgo e a Orquestra Sinfónica de Boston. Em 1981 dirigiu uma produção não musical, no Lincoln Center, da peça Macbeth, de Shakespeare. Em 1996 recebeu a Medalha Nacional das Artes.
Sarah Caldwell faleceu com 82 anos, no dia 23 de Março de 2006, no Centro Médico de Portland.

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