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- - - - - - -- - - - - EXEMPLAR..- -- - - -- -..B & B - -- - - - - - UM OUTRO BACH? - -- - TRUTAS

Offenbach - Barcarole

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BARCAROLE
Jacques Offenbach
PROGRAMA DE 16.MAI.2007

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A música que vai preencher o Pretérito Mais-Que-Perfeito traz uma breve crónica da vida de Paris no século XIX.

Em 1858, Paris estava a viver o período de frivolidade e decadência do segundo império pós-napoleónico. A cidade passava por um moderno processo de urbanização, caracterizado pela abertura de novas e amplas avenidas, os modernos boulevards. Os espectáculos teatrais começaram a explorar o humor e o espírito de divertimento, que se tornaram característicos da vida parisiense.

Neste contexto nasceu e ganhou fama o tema musical de uma opereta, então mais badalada que qualquer outra: o Can-Can. Era um dos temas da opereta Orfeu no Inferno. O seu autor era Jacques Offenbach. Dele se disse que regeu o can-can que as platéias dançavam, sendo um participante embriagado e um espectador cínico da orgia da classe alta de Paris.

Offenbach era um alemão (nascido em Colónia) que tinha adoptado Paris como sua cidade e onde começava nesse ano de 1858 a afirmar a sua carreira de compositor e violoncelista. A crítica havia de chamá-lo o "Liszt do violoncello", a par da apresentação de uma série de concertos nas principais capitais europeias, inclusivamente na corte de Londres, onde tocou para a rainha Victoria.

A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach sentia um amargo arrependimento por ter desperdiçado o seu talento a compor músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor alemão Ernst Hoffmann, lançou-se no empreendimento de compor uma ópera séria, que ficasse para a posteridade. Assim nasceu a sua obra-prima: Os Contos de Hoffmann.

Quando morreu em Paris, a 5 de Outubro de 1880, Offenbach tinha pronta a sua grande ópera. Mas já não assistiu à estreia dessa sua criação, que seria o maior evento da época.

Mendelssohn - Sinfonia Italiana

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SINFONIA "ITALIANA"
Felix Mendelssohn
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PROGRAMA DE 16.Mai.2007
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Dotado de excepcional talento natural, Mendelssohn era já um compositor com total domínio da sua arte na época em que compôs o seu Octeto de Cordas, aos 16 anos. Aos 20, prestou um inestimável serviço à Humanidade, fazendo ressurgir do esquecimento a obra de Bach, depois de 100 anos de esquecimento.

Mendelssohn viria a morrer em Leipzig, cidade em que também Bach tinha terminado a sua vida. Morreu em 1847, com apenas 38 anos, este alemão de Hamburgo que foi rigorosamente contemporâneo de Chopin, Schumann, Liszt, Wagner e Verdi (os seis nasceram num lapso de apenas 6 anos) mas cuja música era mais tradicionalmente clássica do que a daqueles seus contemporâneos.

O grande público conhecerá talvez melhor a Marcha Nupcial, extraída de uma das principais obras de Mendelssohn – Sonho de Uma Noite de Verão. Mas todos os maestros e orquestras do mundo já interpretaram, certamente, a Sinfonia nº 4 em á Maior, op. 90 – a Italiana.

Depois deste brilhante e exuberante 1º andamento, que acabámos de ouvir, a Sinfonia Italiana, que foi composta por Mendelssohn em 1832 e inspirada pela estada do compositor em Itália em 1830/1831, tem mais três andamentos, ligeiramente mais curtos que o 1º.

O 2º andamento representa uma procissão religiosa, o terceiro é uma graciosa dança – de forma semelhante à do minueto, mas de conteúdo mais moderno – e o finale é um frenético saltarello napolitano.

Bach - Aria

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ÁREA NA CORDA DE SOL
Johann Sebastian Bach
PROGRAMA DE 15.MAI.2007
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Quando, em Julho do ano 2000, a cidade alemã de Leipzg organizou um evento musical de 24 horas consecutivas com música de um só compositor, ninguém se surpreendeu por terem acorrido espectadores de todo o mundo, amantes da música clássica orquestral ou da música sacra, mas também do jazz, do entertaining e até da música rock.
É que nas salas de espectáculo de Leipzig, mas também nas suas praças, igrejas, monumentos e até em varandas de edifícios históricos, aconteceu naquelas 24 horas música de Johann Sebastian Bach. E Bach, que tinha morrido 250 anos antes, não foi só um distinto habitante daquela cidade (onde morreu): foi um homem de influência singular - única - na História da Música, para muitos o maior compositor da história.
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Bach nasceu em Eisenach – mas fez-se cidadão de Leipzig e é esta cidade que todos apontam como a morada do grande compositor. Nela teve 13 filhos da sua segunda mulher, a também célebre música Anna Magadalena Bach, e nela morreu em 1750.
Depois da sua morte, a maioria das suas obras tinha caído no esquecimento, excepto de alguns estudiosos e especialistas. Só cerca de 100 anos depois, em grande medida devido à redescoberta da sua Paixão Segundo São Mateus por Mendelssohn, começou a ter a reputação de que ainda hoje goza: um génio, em cujas obras se fundem, numa síntese quase mística, a inspiração e o controlo intelectual.
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A música de Bach é ciência, é filosofia, é matemática – mas é sobretudo a perfeição da melodia e da harmonia, numa fonte inesgotável de deleite para os ouvidos de qualquer amante de música.
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No Programa: Aria para a Corda de Sol, da Suite para Orquestra nº 3. A interpretação foi da Royal Philarmonic Orchestra, conduzida pelo Maestro Frank Shipway.
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PROGRAMAS ANTERIORES - obras do mesmo compositor:
* 15.Mar.2007 - Minueto e Badinerie (Suite nº 3 em Si menor)
* 27.Abr.2007 - Concerto para Oboé e Orquestra em Ré menor

Smetana - O Moldava

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O MOLDAVA
Bedrich Smetana
PROGRAMA DE 14.Mai.2007
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No programa de hoje recordamos o compositor checo SMETANA, assinalando a data da sua morte, que ocorreu a 12.Mai.1884.
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Considerado como o pai da escola musical checa, de que Dvořak viria a ser seguidor, Bedřich Smetana nasceu em 1824, numa pequena cidade da Boémia.
Tendo aprendido piano e violino desde pequeno, sofreu resistências da família pela opção de carreira na área da música.
Estudou música em Praga e foi contratado como músico numa família de nobres.
Em 1848 criou a sua própria escola de música, com o apoio de Franz Liszt.

Aos 32 anos Smetana passou por um período de profunda depressão nervosa, após ter perdido dois filhos no espaço de apenas nove meses. Dedicou-se mais intensamente à composição.
Desta época data o seu «Trio para violino, violoncelo e piano em sol menor» op. 15, uma das suas mais consagradas obras.
Entretanto, devido à tensão nervosa e à sífilis, começou a ficar surdo em Março de 1874, e seis meses depois sofria de surdez total.
Totalmente surdo, Smetana viveu os últimos 10 anos de vida compondo ainda muita música. Tal como aconteceu com Beethoven, compôs e viu estrear uma obra que o imortalizaria, sem a poder ouvir.

Foi este o caso do poema sinfónico «Minha Pátria», de que faz parte o trecho mundialmente conhecido «O Moldava», em sol maior (que evoca o rio Moldava), composto por Smetana 10 anos antes de falecer num manicómio da cidade de Praga.
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[PRIMEIRO PROGRAMA DEDICADO A ESTE COMPOSITOR]

Berlin - Cheek to Cheek

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CHEEK TO CHEEK
Irving Berlin
PROGRAMA DE 11.MAI.2007

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Faz hoje anos, a 11 de Maio de 1888, nasceu na Sibéria IRVING BERLIN, que mesmo depois de morrer em Nova Iorque, aos 101 anos, continuou e continua a ter canções suas trauteadas pela voz ou pelo assobio de gente de todas as idades e por todo o mundo.

Imigrante judeu, Irving Berlin passou a maior parte da sua vida na América do Norte e foi consagrado como foi um dos mais populares compositores dos Estados Unidos no século XX. Compôs canções que se tornaram uma verdadeira banda sonora da sua terra adoptiva, como God Bless America, White Crhistmas e There's no business like show business.

“Garçon-cantor” que se bandeou para a vida artística como compositor, Berlin iniciou a carreira seguindo as tendências da moda, correndo atrás do sucesso e dos números inovadores.

Em 1922, tornou-se o primeiro (e único) compositor a ter um teatro, o Music Box, construído apenas para apresentar os seus trabalhos.
Na década de 30 conseguiu, sem nenhum esforço, atingir a sofisticação romântica de Fred Astaire, definindo a personalidade cinematográfica do dançarino com canções sublimes como Top hat e Cheek to cheek.
Na década de 60, com a produção a decrescer, optou por viver em isolamento, mantendo-se fiel ao lema de que "a única canção boa é aquela que faz sucesso".

Tecnicamente, Berlin nunca escreveu nenhuma das suas músicas: iletrado musicalmente, compunha as canções no seu próprio Buick, enquanto o secretário transcrevia fielmente o que ia ouvindo.
Apesar disso – ou, quem sabe, por isso mesmo – conseguiu que hoje se possa dizer da sua música isto que nós dizemos: Quem não conhece esta?

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[PRIMEIRO PROGRAMA DEDICADO A ESTE COMPOSITOR]

Beethoven - Moonlight

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SONATA "AO LUAR"
Ludwig van Beethoven


PROGRAMA DE 10.Mai.2007
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Já em diversas edições do nosso programa apresentámos e ouvimos obras do compositor favorito de muitos dos profissionais e amantes da música: LUDWIG VAN BEETHOVEN.
Já dissemos, a propósito das suas imortais e geniais sinfonias, que por detrás deste artista que muitos consideram o maior de todos os tempos, estiveram uma vida infeliz, cheia de contrariedades e de amores desfavoráveis.
É hoje oportunidade de nos debruçarmos sobre um género musical que Beethoven revolucionou e cultivou como ninguém: as sonatas para piano.

As 32 sonatas para piano de Ludwig van Beethoven formam o ciclo mais extenso, complexo e difícil da história do piano.
Nelas se manifesta a personalidade revolucionária e de transição do grande Clássico – com elas se tendo tornado o compositor mais destacado da forma de Sonata do período compreendido entre o Classicismo e o Romantismo. Fiel a essa forma de Sonata, o grande mestre introduziu-lhe várias inovações: sonatas com dois, quatro ou cinco andamentos, temas com variações, fugas, scherzos, etc..

A Sonata ao Luar tem sido tocada e gravada por todos os grandes pianistas mundiais. Seria difícil escolher um intérprete que se possa considerar “o melhor” executante desta obra popular e genial.
Escolhemos para ouvir hoje, por razões óbvias, a interpretação da grande pianista portuguesa Maria João Pires.

Num disco (CD) que a Deutsche Gramophon veio expressamente gravar a Belgais – e que Maria João Pires dedica ao seu recanto rústico na Beira Baixa, aí temos a Sonata para Piano nº 14 op. 27, denominada “Ao Luar”.
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DO MESMO COMPOSITOR: OUTROS PROGRAMAS
07.Mar.2007 *** Sinfonia nº 5 em Dó m. op. 67.
14.Mar.2007 *** Sonata op. 13 em Dó m., "Patética".
20.Mar.2007 *** Minueto em Sol.
23.Mar.2007 *** Für Elise.
16.Abr.2007 *** Sonata "Apassionata".
18.Abr.2007 *** Sinfonia nº 6, "Pastoral"

Grieg - Peer Gynt

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PEER GYNT
Edvard Grieg

PROGRAMA DE 9.Mai.2007
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Quando, no dia 4 de Setembro de 1907, soou a notícia da morte de Grieg, toda a noruega chorou por aquele que foi não só o mais importante compositor norueguês, mas também um especial cultor da história e do folclore do país.

Edvard Grieg recebeu desde criança uma rigorosa educação musical, não só porque a mãe era uma notável pianista profissional, não só porque o pai era um entusiástico melómano com vários antepassados músicos, mas principamente porque revelou desde cedo o talento que viria a levá-lo a um estilo muito pessoal.
Estudou na Noruega e também na Alemanha – onde se licenciou no Conservatório de Leipzig, um dos mais importantes da Europa – e pouco depois dos 20 anos começou a passar longas temporadas em Copenhaga, porque naquela época a capital dinamarquesa era uma segunda casa para os artistas e intelectuais noruegueses.

Mas foi nessa época que Grieg começou também a interessar-se pela música folclórica da sua Noruega – e dedicou-se-lhe com tal empenho e com tal brilho que o governo norueguês lhe atribuíu uma remuneração anual para assegurar a continuidade da sua obra. E ele correspondeu com a batalha que apaixonadamente travou durante toda a vida para elevar a qualidade da música no seu país, aproveitando inclusivamente o conhecimento que travou com grandes nomes do seu tempo, como Brahms e Tchaikovsky

Escrita para acompanhar a representação dramática da obra do escritor norueguês Henrik Ibsen com o mesmo nome, PEER GYNT é, a par do Concerto para Piano e Orquestra em Lá menor, a obra que tornou Grieg eternamente popular.

Em 1888, Grieg tinha seleccionado quatro das peças da obra literária Peer Gynt para formar uma suite de concerto – a que ficou chamada “Primeira Suite” e que acabámos de ouvir.
4 anos mais tarde, preparou uma segunda suite, a partir de outras quatro peças.

Quando se escuta na íntegra e no contexto da obra de Henrik Ibsen, a música de Grieg mostra a sua capacidade para resumir em poucas frases musicais uma situação dramática, a descrição de um personagem, ou os aspectos místicos ou sobrenaturais do protagonista Peer Gynt.

Embora as características peculiares mas variadas da 1ª Suite tivessem feito dela mais popular que a segunda, a linha melódica da melancólica “Canção de Solveig”, com que se encerra a 2ª Suite, é provavelmente a peça mais encantadora das oito, a mais tipicamente “grieguiana”.

29 - Carl Orff

Março/29

aniversário da morte de
Carl Orff
(1895-1982)

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Carl Orff, que viveu entre 1895 e 1982, deixou o seu nome ligado à música, não só pela sua influência no ensino musical, ao criar o instrumental Orff, um método de aprendizagem da música baseado na percussão, universalmente adoptado nas escolas – tornou-se também célebre por ser o compositor da cantata Carmina Burana.

Carmina Burana é uma cantata encenada – a primeira de uma trilogia intitulada Trionfi. A obra, descrita pelo compositor como "a celebração de um triunfo do espírito humano pelo balanço holístico e sexual", foi baseada no verso erótico de um manuscrito encontrado num mosteiro da Baviera em 1803 e escrito numa forma arcaica de alemão e latim.

Apesar de moderno em algumas de suas composições, Orff soube capturar o espírito da era medieval na sua trilogia – e em particular no tema Fortuna Imperatrix Mundi, o principal e mais célebre trecho de Carmina Burana.

Mozart - Pequena Música Nocturna

4.Mai.2007

PEQUENA MÚSICA NOCTURNA
Wolfgang Amadeus Mozart
OUVIR A OBRA
(Duração: 6min45)

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Mais uma vez falamos de Mozart – o “menino prodígio” que passou a infância a tocar nas cortes europeias do século XVIII. Lembremos que viveu apenas 35 anos, entre 1756 e 1791, tendo-se comemorado no ano passado os 250 anos do seu nascimento.

Nascido na bela cidade austríaco de Salzburgo, Mozart rompeu com o seu detestado patrão, o arcebispo de Salzburgo, quando tinha 25 anos. Encontrou então em Viena o reconhecimento pelo seu talento, mas também a incompreensão, a inveja e a intriga dos seus colegas (entre os quais o compositor da corte, Antonio Salieri).
Amava o luxo e a elegância mas era incapaz de se governar e teve de mendigar ajuda, por vezes através de cartas humilhantes aos amigos a quem pedia apoio, por causa das dívidas de jogo. Ainda hoje se faz fé na notícia de que, quando morreu, num dia de chuva copiosa, Mozart teve um funeral acompanhado apenas pelo padre e por um cão.
A verdade é que Mozart, mais do que qualquer outra figura da História da Música, teve após a morte a sua imagem banalizada e diabolizada pelo público.
A ilusão do ser animado e travesso, filho dilecto dos deuses, suscitou a imagem do adolescente eternamente alegre; por outro lado, os enigmas em torno da sua morte prematura deram origem a sombrias interpretações, designadamente a de ter sido envenenado por rivais italianos.

Apesar da sua breve vida, Mozart, que viveu numa época em que se compunha música para ocasiões determinadas (e por isso frequentemente por encomenda) criou algumas das mais famosas óperas e centenas de composições instrumentais. Destas, as mais belas melodias terão sido as das inúmeras pequenas peças (“pequenas” apenas na extensão) que ficam no ouvido até de quem tenha apenas sensibilidade musical.
É este o caso da celebérrima “Pequena Música Nocturna”, famosa mesmo pelo seu nome alemão antes de traduzido: Eine Kleine Nachtmusik.
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Haendel - Música Aquática

3.Mai.2007

SUITE DE MÚSICA AQUÁTICA
Georg Friedrich Häendel
OUVIR A MÚSICA

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Segundo as pessoas que o conheceram, Haendel era um “homem muito corpulento, impetuoso, rude e autoritáro nos seus modos e conversação, mas totalmente desprovido de malícia…; nos seus mais violentos ataques de génio ou impaciência mantinha a jovialidade e um humor original”

A música terá tido a sua quota-parte de responsabilidade neste carácter de Haendel, impetuoso e impaciente, mas também jovial e bem humorado. Foram, de resto, o seu talento e a sua paixão pela música que ditaram ao jovem Georg Friedrich uma vida muito diferente da carreira de advogado que o pai tinha projectado para ele.

GEORG FRIEDRICH HAENDEL viveu entre 1685 e 1759. Nasceu na cidade alemã de Halle, onde fez os seus primeiros estudos, que continuou em Hamburgo e mais tarde em Itália. Em 1712 estabeleceu-se na Inglaterra e foi lá que compôs as suas principais obras e permaneceu até 1759, ano em que morreu em Londres.

Foi um dos mais brilhantes virtuosos do teclado no seu tempo. Mas as suas principais obras primas sáo dos campos da ópera, do oratório, da cantata e da música instrumental. A par dos corais que o populqarizaram até hoje (como o Messias e a sua popular Haleluia), Haendel ficou a ser uma referência do Barroco e da História da Música com composições instrumentais como os Doze Concertos Grossos, a Música para os Reais Fogos de Artifício e a Suite de Música Aquática.
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* Suite de Música Aquática para orquestra, No.2,em ré maior

Tchaikovsky - Concerto Piano nº 1

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CONCERTO PARA PIANO E ORQUESTRA

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY
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PROGRAMA DE 2.MAI.2007
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PIOTR ILHITCH TCHAIKÓVSKI viveu no séc. XIX, tendo nascido a 7 de Maio de 1840 na cidade que então se chamava Kamsko-Wotkinski (e que actualmente se chama Tchaikovsky), e morreu em São Petersburgo, 6 de Novembro de 1893

Precoce, iniciou a aprendizagem de piano aos cinco anos, mas quando tinha dez anos a família decidiu que ele deveria ser advogado. Mandaram-no para a Escola de Direito de São Petersburgo, onde estudou – e mesmo antes de se formar foi empregado no Ministério da Justiça.

Porém, cedo deixou a carreira jurídica para se dedicar exclusivamente à música. Estudou no Conservatório de São Petersburgo até 1866, ano em que foi chamado pelo director do Conservatório de Moscovo, para dar aulas de Teoria Musical e Composição.

Tchaikóvski ficou célebre pelas suas obras para bailado – de que se destacam O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e o Quebra Nozes, que se baseia num conto de Natal, hoje representado em todo o mundo na época natalícia.

Mas compôs obras que igualmente obras que são inultrapassáveis referências da música clássica no domínio da música sinfónica – caso da Sinfonia “Patética”, que ele considerou a melhor das suas composições – e da música para piano.

Tão imortal como as obras que já referimos, é o Concerto nº 1 para Piano e Orquestra – obra que é ainda hoje “obrigatória” para os maiores pianistas e as mais conceituadas orquestras de todo o mundo.

Tchaikóvski é, a par de Mozart, um dos poucos compositores aclamados que escrevia com igual à-vontade óperas, sinfonias, concertos e obras para piano.

Embora não faça parte do chamado Grupo dos Cinco (Mussórgski, César Cui, Rímski-Korsakov, Balakirev e Borodin) de compositores nacionalistas da Rússia, Tchaikovski compôs música que se tornou conhecida pelo seu carácter distintamente russo. Ainda assim, as obras de Tchaikovski foram muito mais ocidentalizadas do que aquelas de seus compatriotas, uma vez que ele utilizava elementos internacionais ao lado de melodias populares nacionalistas russas.

De Piotr Ilitch Tchaikovski, ouvimos o Concerto nº 1 para Piano e Orquestra em Si bemol, op. 23, interpretado por Arthur Rubinstein, no piano, e pela Orq.Sinf.Boston, dirigida pelo maestro Erich Leinsdorf.

Antonin Dvorak

Maio/ 1

aniversário da morte de
Antonín Dvořák
(1841-1904)
MÚSICA (10min00)
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Sinfonia nº9 “Do Novo Mundo”
(4º andamento)
Orquestra Filarmónica de Viena
Herbert von Karajan

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Antonin Leopold Dvořac é o nome mais representativo da música checa. Nasceu a 8 de Setembro de 1841 e morreu a 1 de Maio de 1904. Foi instrumentista, director de orquestra e, acima de tudo, um notável compositor.
Dvořac começou por ser violetista de orquestra e depois organista. Mas já nessa época compunha importantes Stabat Mater, obras sinfónicas, vocais e de câmara.
Em 1875 – tinha então 34 anos – foi-lhe atribuída pelo Estado uma renda, para se dedicar à música.
Depois das Danças Eslavas – uma das suas mais famosas obras, escrita nos anos em que atingia o apogeu – Dvorac percorreu ainda um caminho longo e musicalmente rico até compor a Sinfonia do Novo Mundo, o ex-libris da sua obra. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa das Universidades de Cambridge, de Viena e de Praga e foi Director do Conservatório de Nova Iorque.
As composições de Dvořák, de estilos muito próprios, com grande riqueza melódica e colorido orquestral, têm sido preferidas pelos maiores maestros e intérpretes – como é o caso do Concerto que escolhemos para preencher a principal parte do nosso programa de hoje.
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1º andamento da Sinfonia do Novo Mundo
Orq. Filarmónica de Viena / Karajan
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