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Grieg - Peer Gynt

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PEER GYNT
Edvard Grieg

PROGRAMA DE 9.Mai.2007
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OUVIR A OBRA

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Quando, no dia 4 de Setembro de 1907, soou a notícia da morte de Grieg, toda a noruega chorou por aquele que foi não só o mais importante compositor norueguês, mas também um especial cultor da história e do folclore do país.

Edvard Grieg recebeu desde criança uma rigorosa educação musical, não só porque a mãe era uma notável pianista profissional, não só porque o pai era um entusiástico melómano com vários antepassados músicos, mas principamente porque revelou desde cedo o talento que viria a levá-lo a um estilo muito pessoal.
Estudou na Noruega e também na Alemanha – onde se licenciou no Conservatório de Leipzig, um dos mais importantes da Europa – e pouco depois dos 20 anos começou a passar longas temporadas em Copenhaga, porque naquela época a capital dinamarquesa era uma segunda casa para os artistas e intelectuais noruegueses.

Mas foi nessa época que Grieg começou também a interessar-se pela música folclórica da sua Noruega – e dedicou-se-lhe com tal empenho e com tal brilho que o governo norueguês lhe atribuíu uma remuneração anual para assegurar a continuidade da sua obra. E ele correspondeu com a batalha que apaixonadamente travou durante toda a vida para elevar a qualidade da música no seu país, aproveitando inclusivamente o conhecimento que travou com grandes nomes do seu tempo, como Brahms e Tchaikovsky

Escrita para acompanhar a representação dramática da obra do escritor norueguês Henrik Ibsen com o mesmo nome, PEER GYNT é, a par do Concerto para Piano e Orquestra em Lá menor, a obra que tornou Grieg eternamente popular.

Em 1888, Grieg tinha seleccionado quatro das peças da obra literária Peer Gynt para formar uma suite de concerto – a que ficou chamada “Primeira Suite” e que acabámos de ouvir.
4 anos mais tarde, preparou uma segunda suite, a partir de outras quatro peças.

Quando se escuta na íntegra e no contexto da obra de Henrik Ibsen, a música de Grieg mostra a sua capacidade para resumir em poucas frases musicais uma situação dramática, a descrição de um personagem, ou os aspectos místicos ou sobrenaturais do protagonista Peer Gynt.

Embora as características peculiares mas variadas da 1ª Suite tivessem feito dela mais popular que a segunda, a linha melódica da melancólica “Canção de Solveig”, com que se encerra a 2ª Suite, é provavelmente a peça mais encantadora das oito, a mais tipicamente “grieguiana”.

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