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Kathleen Ferrier (Purcell; Mahler)

8.Out.2007

PURCELL; MAHLER
CANTADOS POR
Kathleen Ferrier
(1912-1953)
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CANÇÕES (5min10)
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Lembramos hoje a cantora inglesa Kathleen Ferrier, falecida faz hoje anos.
Kathleen Mary Ferrier, que nasceu em Blackburn, em 1912, viveu apenas 41 anos, tendo falecido, vitimada por cancro, quando estava no auge da sua carreira.
Deixou a escola aos 14 anos e empregou-se como telefonista. Um dia, o marido (gerente bancário) desafiou-a a concorrer a uma competição de voz e piano da pequena cidade em que viviam. Kathleen concorreu e ganhou – e isso bastou para que fosse descoberta uma voz única.
O casal mudou-se para Londres e Kathleen estudou canto com personalidades grandes da música.
O timbre singular de contralto (que depois se disse ser devido a uma doença na traqueia) fez dela uma excelente intérprete de Mahler, Bach e Handel. Até à sua última performance, em “Orfeu e Eurídice”, de Gluck, em Covent Garden, contracenou com grandes nomes do bel canto e trabalhou com maestros como Barbirolli, Walter e Karajan.
Gravemente doente, quis cantar até ao fim. Em Fevereiro de 1953, subiu ao palco de Covent Garden para repetir o sucesso que tinha conseguido dias antes. Estava a cantar quando um osso de uma das pernas, afectado pelas metásteses cancerosas, se partiu. Saíu em maca e a sua carreira tinha terminado. A vida chegaria ao fim uns meses mais tarde.

* “Sound the Trumpet”, de Henry Purcell
* Canção nº 4 das “Kindertotenlieder”, de Gustav Mahler
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AMANHÃ
Camille Saint-Saens - Introdução e Rondo Capriccioso
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Offenbach - Les Oiseaux...

5.Out.2007

LES OISEAUX DANS LA CHARMILLE
Jacques Offenbach
(1819-1880)
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MÚSICA (5min35)
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No aniversário da sua morte, ocorrida a 5.Out.1880, o Pretérito Mais-Que-Perfeito lembra hoje Jacques Offenbach, compositor e violoncelista, paladino da opereta e percursor do teatro musical moderno.
Jacob Ebert, que na História ficou conhecido pelo nome de Jacques Offenbach, era um alemão (nascido em Colónia) que adoptou Paris como sua cidade. No final da década de 1850 afirmava na capital francesa a sua carreira de compositor e violoncelista. A crítica havia de chamá-lo o "Liszt do violoncello", a par da apresentação de uma série de concertos nas principais capitais europeias, inclusivamente na corte de Londres, onde tocou para a rainha Victoria. Em Paris foi o “rei” dos palcos das ordias burguesas dos tempos do can-can.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach sentia um amargo arrependimento por ter desperdiçado o seu talento a compor músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor alemão Ernst Hoffmann, lançou-se no empreendimento de compor uma ópera séria, que ficasse para a posteridade. Assim nasceu a sua obra-prima: Os Contos de Hoffmann
Quando morreu em Paris, a 5 de Outubro de 1880, Offenbach tinha pronta a sua grande ópera. Mas já não assistiu à estreia dessa sua criação, que seria o maior evento da época.
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"Les Oiseaux Dans La Charmille" de "Os contos de Hoffmann"
soprano Natalie Dessay

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AMANHÃ
Verdi - Mario Lanza - Yo-Yo Ma
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Glenn Gould toca J.S.Bach

4.Out.2007

J. S. BACH
POR
Glenn Gould
(1932-1982)
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MÚSICA (3min23)
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Faz hoje 25 anos que morreu Glenn Gould – um homem estranho; um pianista genial.
Glenn Gould morreu poucos dias após ter completado 50 anos, já que que nascera a 25.Set.1932, em Toronto.
Nasceu com o nome de Glenn Herbert Gold, mas este último apelido de família foi mudado logo após o nascimento: a família, que era protestante, receou que o apelido suscitasse a confusão de que ele fosse judeu – e o Canadá vivia então uma intolerante onda de anti-semitismo. Gold passou a ser Gould.
À parte isso, as referências de família eram, musicalmente falando, as melhores: a mãe era sobrinha-neta de Edvard Grieg – e, por questão genética ou não, uma razoável pianista. Foi ela que ensinou as primeiras notas ao filho e o levou até ao Conservatório quando ele tinha apenas 10 anos.
Soube-se que desde a infância Glenn Gould padecia de uma forma ténue de autismo – o que explica algumas das excentricidades que se lhe conheceram como músico, muito mais do que aquela pequena cadeira em que se sentou ao piano a vida inteira e o trautear da voz que sempre acompanhava as notas tocadas no piano…
Talvez essa tenha sido a razão de tão pouca gente ter tido o privilégio de ver Glenn Gould em concerto. A partir de 1964 dedicou-se a gravar em estúdio e em televisão, praticamente em exclusividade (só uma por outra vez, em ocasiões especiais, deu concertos em público). Mesmo assim, teve actividade intensa em estúdio, na televisão, na escrita, em documentários e na composição (embora a sua obra de compositor seja exígua)
O bastante para que, quando morreu com apenas 50 anos, ficar como uma lenda da música do séc.XX, especialmente pelas suas gravações de J.S. Bach e muito em particular pela singular leitura que fez das Variações Goldberg.
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2º andamento (Largo) do Concerto para piano nº 5, BWV 1056, em fá menor, de J.S. Bach
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AMANHÃ
Jacques Offenbach - Os Contos de Hoffmann
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Carl Nielsen - Sinfonia #5

3.Out.2007

SINFONIA #5
Carl Nielsen
(1865-1931)
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MÚSICA (6min22)
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O Pretérito Mais-Que-Perfeito lembra hoje Carl Nielsen – que morreu a 3 de Outubro de 1931.

Carl Nielsen nasceu numa aldeia perto de Odense e viveu entre 1865 e 1931.
Filho de uma família pobre, conseguiu estudar violino e piano no Conservatório de Copenhaga e aprendeu também a tocar diversos instrumentos de sopro numa banda militar. Nunca teve aulas de composição.
Apesar disso, começou a compor. Em 1894 estreou a sua primeira sinfonia, sem êxito digno de nota – mas 2 anos depois a mesma obra foi apresentada em Berlim e teve enorme sucesso
Mesmo assim, a sua carreira continuou quase limitada aos concertos como violinista no Teatro Real de Copenhaga.
Só em 1905 conseguiu editor para as suas composições. Depois, as suas seis sinfonias, além de diversas obras de câmara (principalmente para instrumentos de sopro) fizeram dele o mais célebre compositor dinamarquês.

Final da Sinfonia nº 5
Orquestra Sinfónica de San Francisco / Maestro Herbert Blomstedt
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AMANHÃ
Glenn Gould toca J.S. Bach
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Heifetz toca Max Bruch

2.Out.2007

FANTASIA ESCOCESA #4
Max Bruch
(1838-1920)
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MÚSICA (6min53)
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Faz hoje anos que morreu o compositor e maestro alemão Max Bruch – a quem, a propósito, dedicamos o programa de hoje.

Max Bruch, que nasceu na cidade alemã de Colónia, viveu entre 1838 e 1920 – portanto no período romântico.
A mãe era soprano, o que facilitou a educação musical de um talento que não tardou a revelar-se: aos 11 anos já tinha composto diversas obras e aos 16 apresentou a sua primeira sinfonia e um quarteto para cordas, que lhe valeu um prémio da Fundação Mozart de Frankfurt e uma bolsa de estudos.
Depois de estudar em Frankfurt e Leipzig, fez numerosas viagens por diversos paises da Europa, enquanto maestro.

Foi director de várias orquestras importantes e da Escola de Composição de Berlim – e recebeu o título de doutor honoris causa das universidades de Cambridge e Berlim.
No final da vida, renunciou a todos os cargos e funções, para se dedicar exclusivamente à composição. O seu majestoso Concerto nº1 para Violino é talvez o seu ex-libris, a par das Variações Kol Nidrei, a que a violoncelista portuguesa Guilhermina Suggia deu enorme projecção. Talvez, no entanto, não tão populares como esta “Fantasia Escocesa”.

"Fantasia Escocesa nº4", para Violino e Orquestra
A interpretação foi do lendário violinista Jascha Heifetz
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AMANHÃ
Carl Nielsen - Sinfonia # 5
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Paul Dukas - Villanelle

1.Out.2007

VILLANELLE PARA TROMPA E PIANO
Paul Dukas
(1865-1935)
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MÚSICA (6min14)
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Paul Dukas nasceu em Paris no dia 1.Out.1865 e viveu até 1935.
Estudou música, mas deixou o Conservatório para se dedicar à crítica musical e à composição. Ficou, de resto, conhecido pelo seu perfeccionismo, que o levou a destruir muitas das suas partituras nos anos 20, numa fase já avançada da sua carreira. Dessa destruição salvaram-se uma sinfonia e uma ópera, para além de peças de menor dimensão – orquestrais, vocais e para piano

Tendo sido um professor muito respeitado e um excelente orquestrador na sua época, veio a ser muito popularizado pela utilização da sua abertura “O Aprendiz de Feiticeiro” no filme “Fantasia”, best seller das produções Walt Disney.

Vilanelle para Trompa e Piano
trompista Dennis Brain / pianista Gerald Moore
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AMANHÃ
Jacques Offenbach - Os Contos de Hoffmann
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