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- - - - - - -- - - - - EXEMPLAR..- -- - - -- -..B & B - -- - - - - - UM OUTRO BACH? - -- - TRUTAS

Khachaturian - Dança do Sabre

30.Mar.2007
Dança do Sabre (Gayaneh)
Aram Khatchaturian
(1903-1978)

MÚSICA (2min26)
Orquestra Filarmónica de VienaMaestro: Aram Khachaturian
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A vida de Khatchaturian esteve toda ela ligada à evolução política da União Soviética: foi um compositor do regime soviético, tendo em 1943 escrito a sua Sinfonia nº 2 para a comemoração ao 25º aniversário da revolução bolchevique. Em 1948 foi acusado de compor música “com tendências burguesas”. Em 1954, após a morte de Estaline, foi proclamado “Artista do Povo”; e em 1959 recebeu o Prémio Lenine. Morreu no dia 1º de Maio de 1978.

Aram Ilitch Khatchaturian nasceu em Tblisi (Geórgia) a 6 de junho de 1903, numa família humilde e teve os primeiros contactos com a música através de danças e canções folclóricas. Esta influência original terá contribuído para as características peculiares da sua obra: a música de Khatchaturian é estruturada sob a forma tradicional e tem um ritmo e um colorido que a tornam muito popular.
Não se pense, porém, que a música de Khatchaturian é simples ou fácil. Pelo contrário, as suas composições fazem brilhar os virtuosos e a sua obra global é variada. São célebres os seus Concerto para Piano, Concerto para Violino, e Concerto para Violoncelo, a par de magistrais obras para orquestra, entre as quais 3 sinfonias, a suíte sinfónica Masquerade e os bailados Spartacus e Gayaneh .
Desta última obra – o bailado Gayaneh – faz parte a peça que é talvez a mais famosa das obras de Khatchaturian: A Dança do Sabre.

Carlos Seixas - Concerto Lá M

29.Mar.2007
Concerto em Lá Maior, para Cravo e Orquestra
Carlos Seixas
(1704 - 1742)

MÚSICA (2min20)
Norwegian Baroque OrchestraMaestro Ketil Haugsand
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José António Carlos de Seixas, que para a História ficou como Carlos Seixas, nasceu em Coimbra no ano de 1704, e morreu em Lisboa em 1742
Pensa-se que aprendeu música com o pai, Francisco Vaz, que era organista da Sé de Coimbra – cargo para o qual Carlos Seixas foi nomeado em 1718 e que exerceu até que foi para Lisboa, em 1721.
Na primeira metade do século XVIII, com o esplendor económico que, sobretudo à custa do ouro do Brasil, se vivia em Portugal, a pompa do rei D. João V chamou à corte portuguesa compositores célebres da música italiana, entre os quais Domenico Scarlatti. Scarlatti, que foi mestre de música dos filhos do Rei Magnânimo, foi solicitado a ensinar Carlos Seixas. Mas depois de ouvir o músico português, terá dito: "ele (Seixas) é que me pode dar lições" – "é dos maiores professores que tenho ouvido"
Carlos Seixas foi um brilhante improvisador e as cerca de 150 composições da sua autoria que chegaram até nós – tocatas, minuetes, fugas, peças religiosas -- colocam-no entre os maiores compositores portugueses, nomeadamente no domínio da música de teclas.
É um insigne representante da época barroca, internacionalmente reconhecido. Chamam-no frequentemente “o Bach português”.
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Boccherini - Minueto

28.Mar.2007

MINUETO
Luigi Rodolfo Boccherini
(1743-1805)
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MÚSICA (3min10)
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Luigi Boccherini (Lucca, 19.Fev.1743 - Madrid, 28.Mai.1805) foi um compositor clássico italiano, famoso por vários dos seus minuetos, como o de Lá Maior. Virtuoso do violoncelo desde muito jovem, mudou-se em 1.756 para Roma, onde estudou com Giovanni Battista Constanzi, director musical da Basílica de São Pedro, e familiarizou-se com a música polifônica de Palestrina e Corelli. A partir de 1.757, quando foi convidado a tocar na orquestra do Teatro Imperial de Viena, e até 1.769, data da sua chegada à corte de Madrid, Boccherini desenvolveu actividade intensa em diversos países, ao mesmo tempo em que absorvia as novas técnicas musicais. Os seis trios para dois violinos e violoncelo, que estreou em Viena em 1.760, as seis sonatas para cravo e violino, apresentada em Paris em 1.766, popularizavam-no em toda a Europa. Radicado em Madrid desde 1.769, Boccherini ocupou o cargo de músico da corte e dedicou-se de corpo e alma à sua produção musical, alheio às intrigas que o rodeavam. Desta prolífera etapa datam os seis quartetos de cordas: 1.772 (o Stabat Mater) 1.781 (para vozes e orquestra), a zarzuela La clementina (1.786) e números trios, quartetos e quintetos como formas musicais. Depois de perder as simpatias da corte e a popularidade, Boccherini viveu os seus últimos anos atormentado pela miséria e doença.

(citação de http://wikipedia.com, com correcções ortográficas e lexicais)
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* Minueto do Quinteto de Cordas em Mi M. Op.13 #5
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Mascagni - Cavalleria Rusticana

27.Mar.2007
CAVALLERIA RUSTICANA - INTERMEZZO
Pietro Mascagni
(1863-1945)
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MÚSICA (2min52)
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Pietro Mascagni nasceu e viveu em Itália, entre 1863 e 1945. A sua obra mais conhecida é a ópera Cavalleria Rusticana, escrita em apenas dois meses e baseada num texto do escritor italiano Giovanni Verga. Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo, do qual também foi percursor o compositor Leoncavallo, autor da ópera Os Palhaços. O verismo foi uma corrente ocorrida especialmente na Sicília, onde os compositores italianos buscavam para o cenário das paixões de Giovanni Verga uma correspondência na ópera. Afirmava o direito do artista de representar a realidade na sua tonalidade absoluta, sem excluir a vulgaridade. Com a Cavalleria Rusticana, Mascagni é um dos maiores representantes da escola verista da Itália.
Mascagni era declaradamente fascista e aceitou ser o músico oficial do Partido Fascista . Compôs 17 óperas, em boa parte com inspiração ideológica - e uma delas em homenagem ao ditador Benito Mussolini.
Morreu subitamente no ano em que terminou a II Guerra Mundial. Terminou a vida desiludido e entregue à indigência.
Da ópera Cavalleria Rusticana, é célebre o Intermezzo que escolhemos para o programa de hoje. Lembremos que intermezzo é uma peça musical que na ópera é tocada entre dois actos, ou entre duas cenas de um mesmo acto.
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Beethoven - Fur Elise

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FÜR ELISE
Ludwig van Beethoven

23.Mar.2007
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OUVIR A OBRA
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Voltamos a falar de Beethoven. E hoje, para falarmos de Bagatelas.
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Bagatela (do italiano "bagatella", que significa coisa de pouco valor, insignificância, ninharia), é uma composição musical breve, de carácter ligeiro e despretensioso, não sujeita a um plano formal concreto, normalmente para ser tocada para piano. É uma criação do Romantismo.
Ludwig van Beethoven compôs muitas bagatelas. Reuniu algumas delas em compilações como "Sete Bagatelas para Piano", "Onze Bagatelas para Piano", ou "Seis Bagatelas para Piano".
Mas a mais famosa é aquela a que Beethoven chamou Bagatela para Piano ‘Für Elise’ em lá menor – conhecida também por "Para Elisa".
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Sabe-se, pelo rascunho encontrado, que Beethoven teria composto esta pequena obra pelos anos 1808 ou 1810, em honra de uma senhora a quem propôs casamento, chamada Therese Malfatti, sobrinha do Dr. Giovanni Malfatti, um médico italiano que se instalou em Viena e que foi um dos médicos do compositor, tratando-o inclusive durante a sua doença final.
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DO MESMO COMPOSITOR - PROGRAMAS ANTERIORES:
07.Mar.2007 ** Sinfonia nº 5 em Dó m. op. 67.
14.Mar.2007 ** Sonata op. 13 em Dó m., "Patética".
20.Mar.2007 ** Minueto em Sol

Tchaikóvski - O Quebra-Nozes

22.Mar.2007

VALSA DAS FLORES (O QUEBRA-NOZES)
Piotr Ilitch Tchaikóvski
(1840-1893)
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MÚSICA (6min42)
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Piotr Ilitch Tchaikóvski viveu no séc. XIX, tendo nascido a 7 de Maio de 1840 na cidade que então se chamava Kamsko-Wotkinski (e que actualmente se chama Tchaikovsky), e morreu em São Petersburgo, 6 de Novembro de 1893
Precoce, iniciou a aprendizagem de piano aos cinco anos, mas quando tinha dez anos a família decidiu que ele deveria ser advogado. Mandaram-no para a Escola de Direito de São Petersburgo, onde estudou – e mesmo antes de se formar foi empregado no Ministério da Justiça.
Porém, cedo deixou a carreira jurídica para se dedicar exclusivamente à música. Estudou no Conservatório de São Petersburgo até 1866, ano em que foi chamado pelo director do Conservatório de Moscovo, para dar aulas de Teoria Musical e Composição.
Tchaikóvski é, a par de Mozart, um dos poucos compositores aclamados que escrevia com igual à-vontade óperas, sinfonias, concertos e obras para piano.
Embora não faça parte do chamado Grupo dos Cinco (Mussórgski, César Cui, Rímski-Korsakov, Balakirev e Borodin) de compositores nacionalistas da Rússia, Tchaikovski compôs música que se tornou conhecida pelo seu carácter distintamente russo. Ainda assim, as obras de Tchaikovski foram muito mais ocidentalizadas do que aquelas de seus compatriotas, uma vez que ele utilizava elementos internacionais ao lado de melodias populares nacionalistas russas.

Compôs obras que são inultrapassáveis referências da música sinfónica – caso da Sinfonia “Patética”, que ele considerou a melhor das suas composições – e da música para piano. Tão imortal como essas é o Concerto nº 1 para Piano e Orquestra, que é ainda hoje obra “obrigatória” para os maiores pianistas e as mais conceituadas orquestras de todo o mundo.
Ficou igualmente célebre pelas suas obras para bailado – de que se destacam O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e o Quebra Nozes, que se baseia num conto de Natal, hoje representado em todo o mundo na época natalícia.
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Maria João Pires (Aplauso PmqP)

21.Mar.2007
Maria João Pires
interpreta Chopin
(Nocturno Op.9, #1, em Si b Menor)
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MÚSICA (5min36)

A pianista Maria João Pires nasceu em Lisboa e tocou pela primeira vez em público aos 4 anos de idade. Aos 5 deu o seu primeiro recital e dois anos mais tarde interpretava já concertos de Mozart em público. Entre 1953 e 1960, Maria João Pires estudou no Conservatório Nacional de Lisboa com o professor Campos Coelho, tendo frequentado também os cursos de Composição, Teoria e História da Música com Francine Benoît. Os seus estudos prosseguiram na Alemanha, primeiramente na Academia de Música de Munique, com Rosi Schmid, e depois em Hanôver, com Karl Engel.

O reconhecimento internacional de Maria João Pires teve lugar depois da intérprete obter o Primeiro Prémio do Concurso do Bicentenário de Beethoven, em 1970. As suas estreias em Londres (1986) e Nova Iorque (1989) foram largamente aclamadas pela imprensa. Em 1987, apresentou-se em Hamburgo, Paris e Amsterdão, por ocasião da digressão inaugural da Orquestra Juvenil Gustav Mahler, sob a direcção de Claudio Abbado.

Maria João Pires apresenta-se regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos. Fez a sua estreia no Festival de Salzburgo em 1990, com a Orquestra Filarmónica de Viena e Claudio Abbado. Em 1996 apresentou-se em Salzburgo, Ludwigsburg e Lucerna, acompanhada pela Orquestra do Royal Concertgebouw, sob a direcção de Riccardo Chailly.

A par com a sua carreira de recital e concerto, Maria João Pires desenvolve uma intensa actividade no domínio da música de câmara. Desde 1989, tem vindo a privilegiar a sua colaboração com o violinista francês Augustin Dumay, na companhia do qual realizou a sua estreia em Londres. Os dois artistas apresentaram-se igualmente em Espanha, na Holanda, na Bélgica, na Suíça e, sobretudo, em França. O duo prosseguiu entretanto a sua actividade, realizando recitais no Japão, em 1992 e em 1994, ano em que Maria João Pires se apresentou também com a Orquestra Nacional de Lyon. Após uma digressão a solo pela Europa, Maria João Pires estabeleceu, de novo, parceria com Augustin Dumay, tendo em vista a realização de concertos na Alemanha, na Jugoslávia e na Bélgica, no final de 1997.

O violoncelista chinês Jian Wang viria a revelar-se um colaborador precioso e o trio constituído por estes três músicos realizou diversos concertos em França e empreendeu uma digressão a Espanha.

Maria João Pires grava, em exclusivo, para a Deutsche Grammophon desde 1989.

(citado integralmente do site na internet)
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AMANHÃ
Piotr Ilytch Tchaikowsky – Valsa das Flores (do Bailado “O Quebra Nozes”)

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Beethoven - Minueto em Sol

20.Mar.2007


MINUETO EM SOL
Ludwig van Beethoven
(1770-1827)
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MÚSICA (3min55)
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Ludwig van Beethoven nasceu em Bona, a 16.Dez.1770, e morreu em Viena, a 26.Mar.1827.
Apesar de uma infância infeliz, uma vida amorosa desfavorável e uma surdez que quase o conduziu ao suicídio, é unanimemente reconhecido como um dos maiores compositores de toda a História da Música.
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Brahms - Dança Híngara n.5

19.Mar.2007

DANÇA HÚNGARA Nº 5
Johannes Brahms
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OUVIR A OBRA

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* Dança Húngara nº 5 em Sol m. (Allegro Vivace)
.. Orquestra Filarmónica de Viena, Maestro Claudio Abbado

Mozart - Elvira Madigan

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CONCERTO PIANO Nº 21
(ELVIRA MADIGAN)
Wolfgang Amadeus Mozart
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PROGRAMA DE 16.MAR.2007
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Mais uma vez falamos de Mozart – o “menino prodígio” que passou a infância a tocar nas cortes europeias do século XVIII (Lembremos que viveu apenas 35 anos, entre 1756 e 1791, tendo-se comemorado no ano passado os 250 anos do seu nascimento).

Nascido na bela cidade austríaco de Salzburgo, Mozart rompeu com o seu detestado patrão, o arcebispo de Salzburgo, quando tinha 25 anos. Encontrou então em Viena o reconhecimento pelo seu talento, mas também a incompreensão, a inveja e a intriga dos seus colegas (entre os quais o compositor da corte, Antonio Salieri).

Amava o luxo e a elegância mas era incapaz de se governar e teve de mendigar ajuda, por vezes através de cartas humilhantes aos amigos a quem pedia apoio, por causa das dívidas de jogo. Ainda hoje se faz fé na notícia de que, quando morreu, num dia de chuva copiosa, Mozart teve um funeral acompanhado apenas pelo padre e por um cão.

A verdade é que Mozart, mais do que qualquer outra figura da História da Música, teve após a morte a sua imagem banalizada e diabolizada pelo público.

A ilusão do ser animado e travesso, filho dilecto dos deuses, suscitou a imagem do adolescente eternamente alegre; por outro lado, os enigmas em torno da sua morte prematura deram origem a sombrias interpretações, designadamente a de ter sido envenenado por rivais italianos.

Bach - Minueto & Badinerie

15.Mar.2007

MINUETO & BADINERIE
(Suite Orquestral n.2 em Si m.)
Johann Sebastian Bach
OUVIR A OBRA

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Quando, em Julho do ano 2000, a cidade alemã de Leipzg organizou um evento musical de 24 horas consecutivas com música de um só compositor, ninguém se surpreendeu por terem acorrido espectadores de todo o mundo, amantes da música clássica orquestral ou da música sacra, mas também do jazz, do entertaining e até da música rock.
É que nas salas de espectáculo de Leipzig, mas também nas suas praças, igrejas, monumentos e até em varandas de edifícios históricos, aconteceu naquelas 24 horas música de Johann Sebastian Bach. E Bach, que tinha morrido 250 anos antes, não foi só um distinto habitante daquela cidade (onde morreu): foi um homem de influência singular - única - na História da Música, para muitos o maior compositor da história.

Bach nasceu em Eisenach – mas fez-se cidadão de Leipzig e é esta cidade que todos apontam como a morada do grande compositor. Nela teve 13 filhos da sua segunda mulher, a também célebre música Anna Magadalena Bach, e nela morreu em 1750.
Depois da sua morte, a maioria das suas obras tinha caído no esquecimento, excepto de alguns estudiosos e especialistas. Só cerca de 100 anos depois, em grande medida devido à redescoberta da sua Paixão Segundo São Mateus por Mendelssohn, começou a ter a reputação de que ainda hoje goza: um génio, em cujas obras se fundem, numa síntese quase mística, a inspiração e o controlo intelectual.
A música de Bach é ciência, é filosofia, é matemática – mas é sobretudo a perfeição da melodia e da harmonia, numa fonte inesgotável de deleite para os ouvidos de qualquer amante de música.
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* Menuet & Badinerie, da Suite nº 2 em Si m.

Beethoven - Sonata Patética

14.Mar.2007

SONATA "PATÉTICA"
Op.13, Dó m. (Rondo - 3º and.)
Ludwig van Beethoven
OUVIR A OBRA
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Já em diversas edições do nosso programa apresentámos e ouvimos obras do compositor favorito de muitos dos profissionais e amantes da música: Ludwig van Beethoven.
Já dissemos, a propósito das suas imortais e geniais sinfonias, que por detrás deste artista que muitos consideram o maior de todos os tempos, estiveram uma vida infeliz, cheia de contrariedades e de amores desfavoráveis.
É hoje oportunidade de nos debruçarmos sobre um género musical que Beethoven revolucionou e cultivou como ninguém: as sonatas para piano.

As 32 sonatas para piano de Ludwig van Beethoven formam o ciclo mais extenso, complexo e difícil da história do piano.
Nelas se manifesta a personalidade revolucionária e de transição do grande Clássico – com elas se tendo tornado o compositor mais destacado da forma de Sonata do período compreendido entre o Classicismo e o Romantismo. Fiel a essa forma de Sonata, o grande mestre introduziu-lhe várias inovações: sonatas com dois, quatro ou cinco andamentos, temas com variações, fugas, scherzos, etc..

* 3º andamento, rondo, da Sonata Op.13 em Dó m. - "Patética"
.. D. Tomsik / Orquestra Sinfónica de Ljubljana

Verdi - O Trovador

13.Mar.2007
VEDI LE FOSCHE NOTTURNE
(IL TROVATORE)

Giuseppe Verdi
(1813-1901)
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MÚSICA (3min50)
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Falamos de um génio, um homem exemplar. Filho de um taberneiro na Itália aristocrática; que não deixaram entrar na escola, apesar do seu enorme talento; que aos 27 anos perdeu de repente a mulher e os filhos e decidiu deixar a música.
Celebramos hoje Giuseppe Verdi, compositor e patriota muito querido dos italianos, que teve uma vida cheia de sucessos, mas também recheada de dissabores.
Logo aos 18 anos, foi impedido de ingressar no Conservatório de Milão – não por falta de talento, mas por excesso de idade. Teve de regressar à sua pequena cidade e trabalhar como mestre de capela e maestro de banda – mas receberam-no com inveja e hostilidade… e voltou para Milão.
Em 1840, quando tinha 27 anos, perdeu de seguida os dois filhos e a jovem esposa, ao mesmo tempo que a sua segunda ópera era um fracasso. Prometeu que nunca mais comporia – e só o Director do Teatro Alla Scala o conseguiu demover.
E em boa hora: Verdi compôs então a ópera Nabuco. A ária Va pensiero su ali dorate (que já aqui passámos) foi considerada um símbolo nacional pelos italianos, que estavam sob repressão de austríacos e franceses e, por isso, se reviam no famoso Coro dos Escravos.
Depois disso, Verdi construíu um fabuloso património musical, sobretudo no domínio da ópera.
O Trovador, Rigoletto, Aida, La Traviata, Otello, Falstaff, Ernani, Don Carlos, Um Baile de Máscaras… são apenas exemplos.
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*Orquestra do Teatro Alla Scala / Maestro Cleudio Abbado
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Mozart - Marcha Turca

12.Mar.2007

RONDO “ALLA TURCA”
Wolfgang Amadeus Mozart

(1756-1791)

MÚSICA (3min40)
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Mozart – o “menino prodígio” que passou a infância a tocar nas cortes europeias do século XVIII – viveu apenas 35 anos, entre 1756 e 1791, tendo-se comemorado no ano passado os 250 anos do seu nascimento).

Nascido na bela cidade austríaco de Salzburgo, Mozart rompeu com o seu detestado patrão, o arcebispo de Salzburgo, quando tinha 25 anos. Encontrou então em Viena o reconhecimento pelo seu talento, mas também a incompreensão, a inveja e a intriga dos seus colegas (entre os quais o compositor da corte, Antonio Salieri).
Amava o luxo e a elegância mas era incapaz de se governar e teve de mendigar ajuda, por vezes através de cartas humilhantes aos amigos a quem pedia apoio, por causa das dívidas de jogo. Ainda hoje se faz fé na notícia de que, quando morreu, num dia de chuva copiosa, Mozart teve um funeral acompanhado apenas pelo padre e por um cão.
A verdade é que Mozart, mais do que qualquer outra figura da História da Música, teve após a morte a sua imagem banalizada e diabolizada pelo público.
A ilusão do ser animado e travesso, filho dilecto dos deuses, suscitou a imagem do adolescente eternamente alegre; por outro lado, os enigmas em torno da sua morte prematura deram origem a sombrias interpretações, designadamente a de ter sido envenenado por rivais italianos.

Apesar da sua breve vida, Mozart, que viveu numa época em que se compunha música para ocasiões determinadas (e por isso frequentemente por encomenda) criou algumas das mais famosas óperas e centenas de composições instrumentais. Destas, as mais belas melodias terão sido as das inúmeras pequenas peças (“pequenas” apenas na extensão) que ficam no ouvido até de quem tenha apenas sensibilidade musical.
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Albinoni - Adagio

9.Mar.2007

ADAGIO
Tomaso Albinoni
OUVIR A OBRA

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Tomaso Giovanni Albinoni
(Veneza,8.Jun.1671 - 17.Jan.1751)
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Contemporâneo de Bach, Albinoni chamou a atenção do mestre de Leipzig, que o tomava por exemplo para ensina os seus pupilos.
Escreveu cerca de cinquenta óperas, das quais 28 foram produzidas em Veneza entre 1723 e 1740.
A sua obra mais famosa, o Adagio em Sol Menor para Órgão e Cordas, é na verdade uma reconstrução conseguida em 1945, a partir de um fragmento de sonata que Remo Giazotto descobriu entre as ruínas da Biblioteca de Dresden, após a II Guerra Mundial.

Rossini - La Gazza Ladra

8.Mar.2007

LA GAZZA LADRA (ABERTURA)
Gioachino Rossini
(1792-1868)
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MÚSICA (10min00)
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A ópera Guilherme Tell, de Gioachino Rossini estreou em Paris, decorria o ano de 1829. Embora Rossini tivesse então apenas 37 anos e só tivesse vindo a morrer quase 40 anos mais tarde, o certo é que Guilherme Tell foi a sua última composição para a ópera. Talvez a sua obra-prima…
Mas Rossini tinha já óperas que ficaram na História como predilectas do grande público. Casos de O Barbeiro de Sevilha, Semiramide, A Pega Ladra ou La Cenerentola. Ficou e continua célebre por todas estas óperas cómicas – e em especial pelas suas aberturas.
Com um estilo e uma sonoridade que fazem lembrar o seu admirado Mozart, Rossini fez sucesso na Itália e fora dela. O próprio Beethoven se declarou admirador dele, augurando-lhe o reconhecimento que o mundo da Música já lhe tributava em vida e que ainda hoje lhe é devido.
Morreu em Paris, em Novembro de 1868 – e a última grande obra que fez não foi musical: Deixou toda a sua fortuna ao governo francês, com o objectivo de ser criada uma residência de condigno apoio a músicos na reforma.
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* Abertura de "La Gazza Ladra"
.. Orquestra Filarmónica de Berlim / Herbert von Karajan
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Verdi - Nabuco

7.Mar.2007

Va', pensiero, sull'ali dorate
(Nabuco)
Giuseppe Verdi
(1813-1901)
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MÚSICA
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Giuseppe Fortunino Francesco Verdi
(Roncole, 10.Out.1813 — Milão, 27.Jan.1901)
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Falamos de um génio, um homem exemplar. Filho de um taberneiro na Itália aristocrática; que não deixaram entrar na escola, apesar do seu enorme talento; que aos 27 anos perdeu de repente a mulher e os filhos e decidiu deixar a música.
Celebramos hoje Giuseppe Verdi, compositor e patriota muito querido dos italianos, que teve uma vida cheia de sucessos, mas também recheada de dissabores.
Logo aos 18 anos, foi impedido de ingressar no Conservatório de Milão – não por falta de talento, mas por excesso de idade. Teve de regressar à sua pequena cidade e trabalhar como mestre de capela e maestro de banda – mas receberam-no com inveja e hostilidade… e voltou para Milão.
Em 1840, quando tinha 27 anos, perdeu de seguida os dois filhos e a jovem esposa, ao mesmo tempo que a sua segunda ópera era um fracasso. Prometeu que nunca mais comporia – e só o Director do Teatro Alla Scala o conseguiu demover.
E em boa hora: Verdi compôs então a ópera Nabuco. A ária "Va, pensiero sull' ali dorate" foi considerada um símbolo nacional pelos italianos, que estavam sob repressão de austríacos e franceses e, por isso, se reviam no famoso Coro dos Escravos.
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Va', pensiero, sull'ali dorate.
Va', ti posa sui clivi, sui coll,
ove olezzano tepide e molli
l'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
di Sionne le torri atterrate.
O mia Patria, sì bella e perduta!
O membranza sì cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie del petto riaccendi,
ci favella del tempo che fu!
O simile di Solima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento;
o t'ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù
che ne infonda al patire virtù
al patire virtù!
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Mozart - Sinfonia # 40

6.Mar.2007

SINFONIA #40
Wolfgang Amadeus Mozart
(1756-1791)
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MÚSICA (7min59)
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Lembramos hoje a mais conhecida e popular obra de Mozart: a Sinfonia nº 40.
No dia 25 de Julho de 1788, o prodigioso compositor de Salzburgo escrevia as últimas notas e fazia a definitiva revisão desta sinfonia. Foi para ele a nº 40 – e, respeitando a ordem de transcrição da partitura, ficou a ser Sinfonia nº 40, K.550.
A sinfonia, que bem traduz a dupla força de alegria e dramatismo da obra de Mozart, viria a estrear no ano de 1791 – precisamente o ano da morte do compositor. E, curiosamente, na estreia a direcção de orquestra coube àquele que se diz ter sido o maior rival e inimigo do genial Wolfgang Amadeus: o mestre de capela Antonio Salieri.
Apesar de Mozart ter sido visto, na sua época, como filho dilecto dos deuses e pasto apetecido do demónio, a verdade é que a regência de Salieri na estreia não deu azar a esta Sinfonia nº 40: 200 anos depois, já no final do séc. XX, ela foi objecto de uma interpretação que a aproximou da música ligeira, pelo espanhol Valdo de los Rios. E abrilhantou o extraordinário filme "Amadeus", biográfico de Wolfgang Amadeus Mozart.
Lembre-se que Mozart compôs em apenas 6 semanas as suas últimas três sinfonias: as nºs 39, 40 e 41. As três sinfonias são, talvez pela quase simultaneidade da sua criação, tidas como uma trilogia – mas a verdade é que são distintas entre si… tanto quanto se pode dizer que há um estilo divergente em alguma das obras de Mozart…
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AMANHÃ
Giuseppe Verdi - Va Pensiero... (Nabuco)
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Johann Strauss Jr. - Vozes da Primavera

5.Mar.2007

VOZES DA PRIMAVERA
Johann Strauss Jr.
(1825-1899)
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MÚSICA (7 min 32)
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Johann Strauss Jr., o mais velho dos filhos de Johann Strauss, não foi destinado pelo pai a seguir uma carreira musical. No entanto, foi ele quem, na ilustre família de músicos, mais fama e popularidade alcançou como compositor. Alcançou celebridade e sucesso incomparáveis no século XIX, como compositor e percursor da música vienense, em particuar a valsa, a que o seu nome ficou indissociavelmente ligado. Foi ele, de resto quem acabou por envolver os seus dois irmãos na direcção de orquestras.

Compôs 16 operetas entre 1871 e 1897, entre as quais alcançaram particular sucesso “O Morcego” e “O Barão Cigano”.
A sua música para dança inclui polcas, marchas, quadrigas e, é claro, as populares valsas. A mais tocada e dançada será por certo “O Belo Danúbio Azul”, originalmente escrita para ser uma sequência coral. Mas Johann Strauss Filho foi, tal como o pai, muito produtivo a compor, tendo escrito várias dezenas de danças, nas suas várias formas.
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Obra reproduzida: Vozes da Primavera (valsa)
Orquestra Sinfónica de Viena
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AMANHÃ
W.A. Mozart - Sinfonia nº 40
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