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5 - Mozart

Dezembro/5

aniversário da morte de
Wolfgang Amadeus Mozart
(1756-1791)
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MÚSICA (3min07)
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* Lacrimosa
. Requiem em Ré menor, K.626
. (Herbert von Karajan)

A data de hoje impõe-nos que regressemos no tempo.
A 5.Dez.1791 na cidade de Viena a noite caiu mais sombria. Morreu um jovem, que nascera em Salzburgo e em apenas 35 anos de vida deslumbrara as cortes europeias, criara alguns amigos e muitos rivais, passara de uma vida de luxo à extrema pobreza e morria só. Tudo pela mesma razão com que nesse dia, afinal, não morria – apenas passava para o patamar dos imortais. Essa razão era a Música. O génio chamava-se Wolfgang Amadeus Mozart.

Uns meses antes, em Março desse ano de 1791, bateu-lhe à porta um desconhecido, que recusou identificar-se. Encomenda-lhe que componha um requiem. Promete pagar bem e dá um generoso adiantamento. Uma condição só: teria de ser em segredo. Umas semanas mais tarde, Mozart é chamado a Praga, para compor A Clemência de Tito, destinada à coroação de Leopoldo II. À janela da carruagem assoma um desconhecido e pergunta-lhe pelo requiem encomendado.
O compositor, obcecado por ideias do sobrenatural desde a morte do pai, acreditou que era o Destino que lhe apressava o seu próprio requiem.

A Missa Requiem em Ré menor ficou, na ordem das partituras de Mozart a ser o K.626.
250 anos depois, a poucas obras musicais é reconhecida a força, a qualidade, o génio, do imortal Requiem de Mozart.

1 - Mikhail Glinka

Junho/1

aniversário do nascimento de
Mikhail Ivanovich Glinka
(1804-1857)

Ruslan e Ludmilla (Abertura)
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..O compositor russo Mikhail Glinka nasceu a 1 de Junho de 1804 e viveu até 1857.
Foi o primeiro compositor russo a ser reconhecido fora do seu país – e é geralmente considerado o “pai” da música russa.
O seu trabalho teve grande influência nos compatriotas que se lhe seguiram, sendo de sublinhar que inspirou o grupo de compositores que se celebrizou como “Grupo dos Cinco” a unirem-se na criação de música baseada na cultura russa – e daí resultou terem fundado a Escola Nacionalista Russa.
Glinka compôs diversas obras orquestrais, mas ficou para a História mais conhecido pelas suas óperas.
São criação dele “Uma Vida pelo Czar” – a primeira ópera nacionalista russa – e ”Russlan e Ludmila”, a sua mais famosa obra, cujo libreto foi escrito por Alexander Pushkin.

Johannes Brahms

Abril/3

aniversário da morte de
Johannes Brahms
(1833-1897)


Variações Paganini, Livro II
Pianista: Elena Ulyanova
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Johannes Brahms, que viveu entre 1833 e 1897, é uma das mais importantes personalidades do romantismo musical europeu do séc. XIX.
Nasceu em Hamburgo e desde criança revelou excepcionais dotes para a música. Desde muito jovem acompanhou o pai, que era contrabaixista em bares, e aos 10 anos deu o seu primeiro recital público, interpretando Mozart e Beethoven.
Não tardou a ser convidado para tocar nas cervejarias de Hamburgo e foi nesse ambiente que um dia decidiu sair de casa, aliciado por um violinista húngaro a fazer uma tournée pela Alemanha. A companhia não era a melhor, mas a digressão valeu a Brahms conhecer e fazer-se amigo de Joseph Joachim, Liszt e, Schumann. Em casa deste, passou a ser recebido e a tocar – o casal Robert e Clara Schumann considerava-o um génio.
Da relação com o casal Schumann, consta que nasceu um amor com Clara, porventura mantido secreto, mesmo depois da morte de Robert Schumann [VER FILME, em "Filmes Históricos"].
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UMA MELODIA INSPIRADA E... INSPIRADORA
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.Em 1860, comete um grande erro: assina, junto com Joachim e outros dois músicos, um manifesto contra a chamada escola neo-alemã, de Liszt e Wagner, e o que chamava "música do futuro". Embora Brahms nunca fosse afeito a polémicas, acabou classificado de reacionário, rótulo de que só se livrou muitos anos mais tarde, graças ao famoso ensaio de Schoenberg “Brahms, o Progressista”. Por isso ou não, deixou a Alemanha e fixou-se em Viena. E foi na Áustria que construiu algumas das suas principais obras e o prestígio que a qualidade destas merecia. Van Bullow referiu-se a ele afirmando que estava encontrado o 3º B da genialidade alemã (depois de Bach e Beethoven) e chegou a apreciar uma das suas sinfonias como “a décima”, assim o comparando ao grande Beethoven.
Mestre por excelência da música de câmara, Brahms construiu igualmente grandiosas sinfonias e outras obras orquestrais, concertos para instrumento solista e orquestra e, é claro, extraordinárias peças para piano, instrumento a que dedicou importante parte da sua vida.

1 - Sergei Rachmaninov

Abril/01

aniversário do nascimento de
Sergei Rachmaninov
(1873-1943)

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.A obra para piano mais difícil do mundo: o Concerto “Rach 3”
(Concerto nº 3, em ré menor, Op. 30, para piano e orquestra)
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Sergei Vasilievich Rachmaninov nasceu no dia 1 de Abril de 1873, em Semyonovo, perto de Novgorod, no noroeste da Rússia.
Os pais eram ambos pianistas amadores, e Rachmaninov teve as primeiras lições de piano com a mãe, mas ninguém lhe notou nenhum talento extraordinário. Por causa de problemas financeiros, a família mudou-se para São Petersburgo, onde Rachmaninov estudou no Conservatório da cidade antes de ir para Moscovo estudar piano, harmonia e contraponto.
Além de compositor, Rachmaninov é considerado um dos pianistas mais influentes do Século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários, e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado.
A reputação de Rachmaninov como compositor tem gerado alguma controvérsia. A edição de 1954 do Dicionário de Música e Músicos da Grove desprezou a sua música como "monótona em textura... consistindo principalmente de melodias artificiais e feias" e previu o seu sucesso como "não duradouro". A isto, Schonberg no seu livro “Vidas dos Grandes Compositores”, respondeu, "é uma das colocações mais vergonhosamente snobes e mesmo estúpidas a ser encontrada num trabalho que se propõe ser uma referência objectiva". De facto, não apenas os trabalhos de Rachmaninov se tornaram parte do repertório padrão, mas a sua popularidade, tanto entre músicos como entre ouvintes, tem vindo, no mínimo, a crescer desde a segunda metade do séc. XX.
Em 1904, depois de várias apresentações como maestro, Rachmaninov desempenhou o cargo de maestro do Teatro Bolshoi. Em 1906, foi para a Itália, onde se manteve até Julho. Passou os três invernos seguintes em Dresden, na Alemanha, trabalhando intensivamente como compositor. Em 1909, Rachmaninov fez as primeiras apresentações nos Estados Unidos como pianista, um evento para o qual compôs o Concerto para Piano No. 3. Estas apresentações bem-sucedidas fizeram dele uma figura popular na América.
Após a Revolução Russa de 1917, Rachmaninov, juntamente com a mulher e duas filhas, deixou S. Petersburgo e foi para Estocolmo. Nunca mais regressariam a casa. Rachmaninov estabeleceu-se na Dinamarca e passou um ano a dar concertos pela Escandinávia. Saiu de Oslo para Nova Iorque, no dia 1 de Novembro de 1918, o que marcou o início do período americano da vida do compositor. Após a partida de Rachmaninov, a sua música foi banida na União Soviética por muitos anos.
Rachmaninov e a sua mulher tornaram-se cidadãos americanos no dia 1 de Fevereiro de 1943. Deu o seu último recital a 17 de Fevereiro desse ano, no Alumni Gymnasium, da Universidade de Tennessee, em Knoxville, profeticamente interpretando a Sonata nº 2 em si bemol menor, de Chopin, que inclui a famosa marcha fúnebre. Uma estátua comemorativa do último concerto de Rachmaninov existe no Parque da World's Fair, em Knoxville.
Rachmaninov morreu no dia 28 de Março de 1943, em Beverly Hills, na Califórnia, apenas alguns dias antes de seu 70º aniversário. Nas horas finais da sua vida, insistia que estava a ouvir música a tocar algures por perto. Depois de ser repetidamente assegurado de que não era o caso, Rachmaninov declarou: "Então a música está na minha cabeça".
.O Concerto # 3 constituíu o tema do filme “Shine” e da vida do pianista biografado por essa película, David Helfgott.

1 - Scott Joplin

Abril/1
aniversário da morte de
Scott Joplin
(1868-1917)


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Erudito ou popular, popular e erudito – o “rei” do ragtime.
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.O ragtime é um estilo musical de ritmo sincopado, baseado em esquemas de frases que se repetem. Teve bastante expressão entre os anos 1900 e 1920, principalmente. As músicas fizeram grande sucesso entre os Saloons, Bailes e bandas sonoras de filmes do chamado cinema-mudo.
“The Entertainer” é a peça mais conhecida, tocada e retocada de todos os ragtimes. O seu compositor é de entre todos, o maior, o “rei” incontestado do ragtime: Scott Joplin.
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[The Entertainer]
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Mas “The Entertainer” não é o único hit de Scott Joplin. Propondo-se criar nos E.U.A. uma música de raiz popular para a qual desejava um estatuto semelhante ao da música que provinha da Europa (inclusivamente com a possibilidade de incluir óperas e sinfonias), Joplin combinou as tradições da música folk afro-americana com o romantismo europeu do séc. XIX. O resultado, que agradou aos amantes da folk music, do jazz, do swing e da música erudita, foi o chamado ragtime clássico.
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[Maple Leaf Rag]
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Scott Joplin nasceu em Linden, no Texas, em 1868 e viveu até 1917. Quando tinha 14 anos, a mãe adquiriu um piano – e ele, demonstrando grande habilidade para o instrumento, recebeu aulas gratuitas de uma professora alemã, que lhe incutiu o gosto pela música clássica.
Mas num belo dia de 1893, na Feira Mundial de Chicago, ele ouviu a música mais recente, incluindo a banda orquestral de John Philip Sousa. Talvez tenha sido esse o dia em que “decidiu” que entre música popular e música erudita não havia necessariamente divergência. Depois disso, reforçou os seus estudos de teoria musical, harmonia e composição. Anos depois, vendiam-se em grande escala os seus discos de marchas, valsas e… ragtimes.
Pelo menos no ragtime, foi um virtuoso pianista. Um jornal americano da época chegou mesmo a qualificá-lo como “o melhor pianista do mundo”.
Mas a principal razão por que viria a receber, a título póstumo, o Prémio Pulitzer e tem hoje uma estrela no Passeio da Fama de St. Louis, foi – é claro – a mestria das composições que deixou escritas.

1 - Ferruccio Busoni

.
Abril/1

aniversário do nascimento de
Ferruccio Busoni
(1866-1924)



/span>>object width="250" height="200">Sonatina No 6, Fantasia sobre a Carmen, BV284
Piano: Claudio Arrau
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Ferruccio Busoni, que nasceu nesta data, foi um notável pianista, compositor, maestro, professor e musicólogo.

Dante Michelangelo Benvenuto Ferruccio Busoni nasceu em Empoli, na Toscânia, filho de um casal de músicos profissionais – uma pianista ítalo-germânica e um clarinetista italiano. Menino-prodígio, fez a sua apresentação pública aos 7 anos, tocando piano com os pais. 2 anos depois tocou algumas das suas próprias composições em Viena, onde conheceu Liszt, Brahms e Anton Rubinstein.
O ano de 1890 terá sido o ano de decisivo lançamento de uma carreira notável como compositor. Ganhou o Concurso Anton Rubinstein e no mesmo ano passou a leccionar música e composição em Moscovo. Durante os quatro anos seguintes fez digressões pelos Estados Unidos, como pianista virtuoso. Depois, viveu, tocou e ensinou em Berlim, em Bolonha e na Suiça (país este que escolheu como residência quando, durante a Guerra Mundial, se recusou a actuar em países que estivessem envolvidos na guerra.
Notável como pianista e como compositor, Busoni foi também ilustre professor e teórico da Música. A sua técnica pianística e filosofia musical influenciaram fortemente grandes pianistas como Claudio Arrau e compositores como Kurt Weil e Edgar Varèse – e a sua obra musical e literária teve um importante papel na promoção da música contemporânea.

27 - Alexander Borodin

Fevereiro/27
aniversário da morte de
Aleksander Borodin
(1833-1887)
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.Tal como outros seus colegas e contemporâneos, Borodin não foi propriamente um músico profissional. Foi professor e destacado químico, em resultado de uma educação direccionada para as ciências desde a infância (era filho ilegítimo do Príncipe Luka Gedianov e foi perfilhado por um servo daquele nobre, Porfiri Borodin). A vocação para a música, porém, tinha-se manifestado desde que compôs o seu primeiro dueto para piano, quando tinha apenas 9 anos.

Nunca abandonou a química e a docência, mas a amizade que travou com Balakirev e Rimsky-Korsakov entusiasmou-o a dedicar-se à composição e a fazer parte do célebre “grupo dos Cinco”, os mais destacados compositores da música nacionalista russa. Balakirev ajudou-o a terminar a sua Sinfonia nº 1, quase tão importante como a obra que o celebrizou: a suite para bailado “O Príncipe Igor”, cujos principais trechos o PmqP já passou. Mas deixou vasta obra escrita, designadamente de música para piano.
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27 - Mirella Freni

Fevereiro/27
aniversário do nascimento de
Mirella Freni
(1935)

Dueto "La Ci Darem la Mano" da ópera "Don Giovanni", de Mozart
soprano Mirella Freni / baixo Cesare Siepi / maestro Bruno Amaducci
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Mirella Freni nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1935, em Modena, Itália.
Foi casada durante vários anos com o baixo búlgaro Nicolai Ghiaurov, que faleceu em 2004, com quem costumava apresentar-se frequentemente e a levou a cantar o repertório russo. Com apenas dez anos, interpreta, num concurso radiofónico, a ária “Un Bel di vedremo”, da ópera Madame Butterfly, de Puccini. O tenor Beniamino Gigli, apercebendo-se dos belos matizes da sua voz, incentivou-a a não cantar por uns tempos, para não a estragar. Freni aceitou o conselho e só recomeçou a estudar canto quando tinha 17 anos. Em 1955, com dezanove anos, estreiou-se, no papel de Micaela, da Carmen de Bizet.
Três anos depois, Mitrella Freni atingiu fama internacional e o sucesso foi imparável. Estreou-se no Covent Garden em 1961, no La Scala em 1963 e no Metropolitan, em 1965. Era uma das cantoras favoritas de Herbert von Karajan. Depois da morte do grande maestro, Freni recordou a sua primeira La Bohème, no La Scala: “Karajan, com lágrimas nos olhos, abraçou-se a mim e disse: ‘Estou a chorar pela segunda vez na vida. A primeira foi na morte da minha mãe’.”
O repertório de Mirella Freni inclui Verdi e Puccini em particular, mas também Tchaikovsky e Mozart.

26 - Giuseppe Tartini




Fevereiro/26

aniversário da morte de

Giuseppe Tartini

(1692-1770)



Quando morreu, a 26.Fev.1770, Giuseppe Tartini tinha 78 anos – tinha nascido em 1692.



Recebeu lições de música e violino desde cedo, mas até aos 20 anos pouco se interessou pela música, preferindo o curso de Direito, que frequentou na Universidade de Pádua. Casou secretamente com a sobrinha de um cardeal e isso valeu-lhe ordem de prisão. Para fugir, refugiou-se num convento de franciscanos – e foi durante esse longo retiro que se dedicou intensamente à música.

Nessa época compôs muitas obras e, sobretudo, estudou em profundidade a técnica do violino, tendo mesmo pesquisado novas possibilidades para o instrumento. Ao mesmo tempo, fez importante trabalho didáctico, escrevendo um Tratado de música segundo a verdadeira ciência da harmonia. Depois de livre da ameaça de prisão e afirmadas as suas qualidades de virtuoso violinista e brilhante professor, fundou a Escola das Nações, onde se formaram grandes violinistas da época.

Célebre pela sonata “Trilo do Diabo” (que dizia ter-lhe sido sugerida em sonho pelo próprio demónio e que ficou para sempre como uma peça restrita a grandes virtuosos), ficou a ser considerado o maior violinista do séc XVIII e distinguiu-se como compositor a quem se deve importante evolução da estrutura da sonata e do concerto













31 - Franz Schubert

Janeiro/31
aniversário do nascimento de
Franz Schubert
.
Franz Peter Schubert nasceu em 31 de Janeiro de 1797 em Lichtenthal, uma aldeia nos arredores de Viena. Filho de um mestre-escola nascido da Morávia e de uma cozinheira nascida na Silésia, teve 13 irmãos, mas apenas 4 sobreviveram.
Deu os primeiros passos na música pela mão do pai, que lhe ensinou violino e do irmão mais velho, com quem aprendeu piano, e tocando na família num quarteto em que lhe cabia a execução de viola. O talento da criança justificou o esforço da família, para que estudasse com um mestre, enquanto tocava violino e cantava no coro da paróquia.
Aos 11 anos Franz foi ouvido por Antonio Salieri, compositor oficial da corte (que também foi mestre de Mozart), o que lhe valeu um lugar de soprano no coro da corte e uma bolsa de estudo num dos melhores colégios de Viena. Depois, foi uma vida de criação e produtividade imensas.
Dessa vida nasceram 600 lieder, a imortal Ave Maria, concertos e peças de piano e sinfonias que enriqueceram o património da humanidade mas de pouco adiantaram a um génio que lidava mal com o dinheiro e morreu sem ver publicadas algumas das suas mais geniais obras. Depois da morte, as partituras de Schubert foram vendidas ao desbarato – e vieram a enriquecer editores como Diabelli.
O eterno viandante morreu na miséria, vítima de tifo, às 15:00 horas de um dia 19 de Novembro de 1828, com apenas 31 anos de idade. Foi sepultado num pequeno cemitério local e 60 anos mais tarde trasladado para o cemitério central de Viena, para repousar ao lado de Beethoven. Continua ainda hoje lembrado por uma estátua digna, na principal praça de Viena, cidade da música e dos músicos maiores.

O Impromptus op.90, nº4, D899
interpretação de S. Rachmaninov ................................ interpretação de Maria João Pires (extractos)

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26 - Jacqueline du Pré

Janeiro/26

aniversário do nascimento de
Jacqueline du Pré
(1945-1987)
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Elgar- Excerto do Concerto, em mi menor, op. 85, para violoncelo e orquestra
Falla - Jota da Suite Popular Espanhola


Jacqueline Mary du Pré nasceu em 1945, em Oxford, mas muito cedo foi estudar para Londres. É que, habituada a ouvir a mãe tocar piano, quando tinha 4 anos pediu um violoncelo. Aos 5 anos começou a tocar e aos 6 entrou na escola de violoncelo de Londres.
Mas não abrandou a escalada do seu raro talento: aos 10 anos foi admitida na escola Guildhall de música e aos 11 ganhou o Prémio Suggia, um conceituado prémio internacional aberto a concorrentes maiores de 21 anos.
Conquistando importantes prémios em cada ano que passava, terminou a escola em 1960. A Guildhall atribuíu-lhe então a medalha de ouro da escola. E no ano seguinte recebeu uma oferta curiosa: um anónimo doou-lhe um violoncelo Stradivarius de 1672, avaliado em cerca de 3 milhões de dólares. Tinha apenas 15 anos.
A intensidade e o virtuosismo com que tocava atraíram a atenção da Europa e da América, onde encheu as maiores salas de concerto e provocou a apaixonada admiração dos públicos mais exigentes.
Entre os músicos, Jacqueline du Pré foi imediatamente respeitada e reconhecida. Em 1966 viajou para Moscovo, para estudar com Rostropovich. No ano seguinte casou com o pianista e maestro Daniel Barenboim. Gravou numerosos discos, com uma mística interpretativa que fez dela a única violoncelista comparável à lenda que no início do século tinha sido a portuguesa Guilhermina Suggia.
Mas em 1971, com a carreira no auge, Jacqueline começou a sentir dificuldades no movimento das mãos. Foi-lhe diagnosticada esclerose múltipla. Aos 26 anos teve de abandonar o violoncelo, pela força da doença que traria a morte precoce e injusta.

O Espírito de Du Pré ---------------------- Concerto de Elgar ----------- Concerto #1 de Haydn (adagio)
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.
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5 Trutas (D. Baremboim, I Perlman, P. Zukerman, Du Pré, Z. Metta)
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25 - Wilhelm Furtwangler

Janeiro/25
aniversário do nascimento de
Wilhelm Furtwängler
(1886-1954)
.
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.Die Meistersinger (Wagner) - Berlim, 1942
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Lembramos hoje um dos grandes maestros do século XX, titular da Filarmónica de Berlim, inclusive durante o nazismo. Wilhelm Furtwängler nasceu a 25.Jan.1886.
.
Começou por aprender piano, se bem que a sua ambição inicial era a de ser compositor. Contudo, começou a reger orquestras bem cedo, tinha 20 anos ainda mal feitos. Em 1911 tornou-se director da Ópera de Lübeck e em 1920 sucedeu a Richard Strauss na direcção dos concertos sinfónicos da Ópera do Estado de Berlim. Ainda na década de 20 sucederia a Artur Nikisch à frente da Orquestra do Gewandhaus de Leipzig e da Orquestra Filarmónica de Berlim. Posteriormente asseguraria também a direcção musical do Festival de Bayreuth.
Por essa altura já tinha uma reputação solidamente estabelecida na Europa e nos Estados Unidos, alicerçada principalmente na interpretação das obras dos clássicos alemães. Mas a década de 30 foi muito complicada: Foi acusado de ser complacente com o regime nazi que imperava na Alemanha – e isso viria mesmo a estar na base do corte de relações com Arturo Toscanini. Acabou mal amado pelos nazis e pelos que se lhes opunham; forçado a fugir do país antes que os nazis lhe deitassem a mão, em Fevereiro de 1945, nunca mais seria autorizado a reger nos Estados Unidos
As interpretações de Furtwängler nem sempre seguiam marcações precisas, a emoção e a improvisação predominavam, associadas a frequentes alterações de tempos e flutuações de andamentos. Algumas das gravações que nos deixou são ainda hoje consideradas de referência.

21 - Plácido Domingo

Janeiro/21

aniversário do nascimento de
Plácido Domingo


Um grande homem, um enorme tenor, que por 21 vezes abriu a temporada da grande "catedral" americana da ópera, o Metropolitan de Nova Iorque, superando o record de Enrico Caruso.



José Plácido Domingo Embil nasceu a 21.Jan.1941, em Madrid. A partir dos 8 anos passou a residir e estudar na cidade do México, para onde se mudou a família. Uma família, diga-se, de gente ligada à música e em particular ao canto. Os pais eram ambos cantores de Zarzuelas e ele próprio viria a casar com a soprano Marta Ornelas, que conheceu no Conservatório.
Placido, a quem desde criança a família chamava "El Granado", por cantar desde muito pequeno a famosa canção "Granada", começou a sua carreira como barítono e mesmo depois de se revelar um grande tenor fez também coros e gravações com cantores rock. Curiosa, para quem é um dos maiores nomes da ópera do séc. XX, esta versatilidade de um homem que, tendo também participado em filmes e festivais, foi ainda, imagine-se... jogador de futebol (tal como o seu colega e amigo Luciano Pavarotti, falecido recentemente.
Isto, para não falarmos do importante trabalho que fez como director de orquestra, em que trabalhou, por exemplo, com Herbert von Karajan, Zubin Mehta e James Levine...
Mas o nome de Placido Domingo é sobretudo (e será para sempre) o de um dos mais extraordinários cantores de ópera. Muito popular desde o grupo dos "3 tenores" que formou com Pavarotti e José Carreras, Placido vale por si mesmo, pelos mais de 90 personagens que interpretou em todas as maiores casas de ópera do mundo.







8 - Arcangelo Corelli

Janeiro/8

aniversário da morte de
Arcangelo Corelli
(1653-1713)



Nascido em Fusigano, perto de Ravena (Itália), Corelli viveu entre 1653 e 1713 – portanto no período barroco.
Estudou violino desde a infância, na sua cidade natal. Mas, depois de ter passado pela Academia Filarmónica de Bolonha, foi patrocinado e alojado em Roma pelo cardeal Pietro Ottoboni, sobrinho do Papa Alexandre VIII. E Em Roma alcançou extraordinária fama como violinista virtuoso. No início do séc. XVIII era membro da Congregação dos Virtuosos de Santa Cecília e tinha chegado a um patamar de fama que lhe permitiu ingressar na prestigiada Academia Arcadia.
Com o nome árcade de Arcomelo Erimanteo, conhece Scarlatti e depois Haendel. Na fase de maturidade da sua vida e após a morte constrói uma música que virá a exercer forte influência nos compositores alemães, em especial Bach e Haendel.
É considerado um dos principais precursores da sonata pré-clássica e o representante por excelência do concerto grosso, tendo as suas obras sido, depois das de Haydn, as mais publicadas e reeditadas da sua época.

Concerto Grosso Op. 6 #8 (Concerto de Natal)




Concerto Grosso #8, Allegro


7 - George Gershwin

Janeiro/7
aniversário de
Rhapsody in Blue




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No dia 7 de Janeiro de 1924 George Gerschwin sentou-se ao piano e terminou a composição da sua obra mais conhecida: Rhapsody in Blue.

Rhapsody in Blue é uma obra que combina elementos de música clássica e do jazz. Foi composta a convite do maestro Paul Whiteman. George Gerschwin hesitou muito devido à polémica que o seu estilo, misturando elementos de jazz e música erudita, já vinha causando desde o seu primeiro sucesso, a canção Swanee, interpretada por Al Jonson no musical Sinbad. Mas, apesar dos receios, aceitou a tarefa. As discussões em torno da obra só seriam superadas pelas da ópera Porgy and Bess onde o autor aborda temas raciais de forma radical para a época.


Na primeira apresentação pública de Rhapsody in Blue, a 12 de Fevereiro de 1924, no Aeolian Hall, em Nova Iorque, estavam presentes, na audiência, nomes como Stravinsky, Rachmaninov e Leopold Stokowski. O evento foi um sucesso, causando forte impacto no público, nos músicos e na crítica. Com o próprio Gershwin ao piano, como solista, a interpretação de "Rhapsody in Blue" encantou a plateia e, a partir desse dia, Gershwin ganhou maior dimensão pela capacidade de criar obras extensas de conteúdo importante. Foi a sua consagração definitiva.




6 - Dizzy Gillespie

Janeiro/6


aniversário da morte de
Dizzy Gillespie
(1917-1993)


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Victory Ball, de Lennie Tristano
Orquestra de Dizzy Gillespie

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6 de Janeiro. Dia para homenagearmos uma das maiores figuras no desenvolvimento do movimento bebop no jazz moderno: Dizzy Gillespie.
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John Birks Gillespie, conhecido como Dizzy Gillespie, nasceu na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, a 21 de Outubro de 1917. Foi trompetista, líder de orquestra, cantor e compositor de jazz, instrumentista virtuoso e dotado improvisador. A juntar às suas capacidades instrumentais, os seus óculos, a forma de cantar e tocar, o trompete recurvo e a personalidade alegre faziam dele uma pessoa especial, dando um aspecto humano àquilo que muitos, incluindo alguns dos seus criadores, classificavam como música assustadora.
Em relação à forma de tocar, Gillespie construiu a sua interpretação a partir do estilo "saxofónico" de Roy Eldrige. As suas marcas pessoais eram o trompete (com a campânula inclinada 45º em vez de ser a direito) e as bochechas inchadas (tradicionalmente os trompetistas são ensinados a não fazer “bochechas”). Para além do seu trabalho com Charlie Parker, Dizzy Gillespie dirigiu pequenos agrupamentos e big bands e aparecia, frequentemente, como solista com a Norman Granz's Jazz at the Philharmonic. No início da sua carreira tocou com Cab Calloway, que o despediu por tocar “música chinesa”.
Nos anos 40, do séc. XX, Gillespie liderou o movimento da música Afro-Cubana, trazendo elementos latinos e africanos para o jazz, e até para a música pop, em particular a salsa. Em 1979 publicou a sua autobiografia intitulada “To Be or not to Bop”, e foi vítima de um cancro a 6 de Janeiro de 1993. Está sepultado no cemitério de Flushing, em Queens, Nova Iorque e tem uma estrela no passeio da fama, em Hollywood.

5 - Maurizio Pollini


Janeiro/5

aniversário do nascimento de
Maurizio Pollini









O Prémio Chopin de 1960 não foi atribuído a um polaco nem a um russo – foi ganho por um jovem italiano, de 18 anos, que desde então se revelou um pianista de grande refinamento, elevado rigor técnico e extremamente intelectual: Maurizio Pollini.
Maurizio Pollini nasceu em Milão, no dia 5 de Janeiro de 1942 e começou a estudar piano com seis anos de idade, sob a orientação de Carlo Lonati.
Em 1960, venceu o Concurso Internacional de Piano Chopin, de Varsóvia. Após o concurso, tocou o Concerto nº 1 de Chopin, no teatro La Scala de Milão, sob a direcção de Sergiu Celibidache. Em 1963, deu concertos em Londres e Berlim e, em 1970, passou a ser solista da Filarmónica de Berlim.
Em 1971, Polini gravou pela primeira vez com a Deutsche Grammophon. Esta gravação que incluía "Três Movimentos de Petrushka", de Stravinsky e a Sonata nº 7, de Prokofiev, foi o início de uma notável discografia.
Em 1987, toca os cinco Concertos de Beethoven com a Orquestra Filarmónica de Viena e o maestro Claudio Abbado.
Em 1993-94, apresenta o ciclo completo das 32 sonatas para piano de Beethoven em Berlim, Munique, Nova Iorque, Milão, Paris, Londres e Viena.
Em 2001, com a gravação das Variações Diabelli de Beethoven, ganha o prémio "Diapason d'Or".






Estudo op.10 nº1 em dó M (Chopin)



Nocturno op. 9, nº 2, em mi bemol maior (Chopin)

4 - G.B. Pergolesi

Janeiro/4
aniversário do nascimento de
Giovanni Batista Pergolesi

(1710-1736)
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'Sono imbrogliato', de 'La Serva Padrone'
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Giovanni Batista Pergolesi nasceu em Jesi, próximo de Ancona (Itália) e viveu entre 1710 e 1736. Viveu apenas vinte e seis anos, mas firmou-se como uma das personalidades musicais mais influentes do início do século XVIII.
Escreveu inúmeras óperas, relativamente bem sucedidas, embora não proeminentes. A sua música eclesiástica, no entanto, estabeleceu um novo padrão musical quando, no início do século e precisamente na transição do alto barroco para o classicismo, conseguiu unificar os estilos novo e antigo.
Preservando o contraponto erudito de stile antico ao mesmo tempo que trazia para a Igreja a linguagem decorativa e ornamentada da ópera italiana. Esta característica musical de antigo/novo foi o elemento fascinante do Stabat Mater para o século XVII, e estendeu a sua influência até Mozart e Haydn.
O verdadeiro êxito de Pergolesi começou depois da sua morte, designadamente com a decisiva influência que teve no começo da ópera cómica francesa, desencadeando a chamada “Querela dos Bouffons”.

3 - Baldassare Galuppi

Janeiro/3

aniversário da morte de
Baldassare Galuppi

(1706-1785)







Baldassare Galuppi foi um compositor veneziano que se notabilizou pelas suas óperas, sobretudo na opera buffa.
.
Nasceu na ilha de Burano, na Lagoa de Veneza, por isso se tendo tornado conhecido por “Il Buranello”.
A sua primeira tentativa na ópera, “La fede nell'incostanza ossia gli amici rivali” (1722) foi um rotundo falhanço. Depois estudou música com Antonio Lotti, fez um curto período como cravista em Florença, voltou a Veneza e tentou de novo a ópera. Desta vez, a sua ópera séria Dorinda (1729) foi um sucesso e lançou a sua carreira dramática.
Em 1740 foi nomeado director do Ospedale dei Mendicanti e em Veneza veio a ocupar o lugar de maestro di cappella de S. Marcos, o mais importante lugar musical da época. Embora tenha trabalhado a maior parte da sua vida em Veneza, também trabalhou em Londres (1741-1743) e na corte de Catarina a Grande, em S. Petersburgo (1765-1768).

A sua primeira opera buffa foi L'Arcadia in Brenta (1749), simultaneamente a sua primeira colaboração com o libretista Carlo Goldoni, com quem veio a compor numerosas outras óperas. O libreto de Goldoni Il Mondo della Luna, posto em cena por Galuppi, viria a ser depois utilizado por outros célebres compositores, incluindo Joseph Haydn e Giovanni Paisielo. As obras seguintes incluíram L'amante di tutte (1760) e I tre amanti ridicoli (1761), escritas em libreto por seu irmão Antonio Galuppi, que escrevia com o nome de A. Liteo.
Nos últimos anos de vida a sua produção operática diminuiu consideravelmente. Entre as suas obras não operáticas há numerosas peças para cravo e vários oratórios.
Quando morreu, Galuppi era uma das mais proeminentes figuras musicais em Veneza – o que lhe valeu a edificação de um memorial na Praça de S. Marcos.


.Concerto em dó M
pianista Arturo B. Michelangeli


AUDIO:
1. “Alla Tromba della Fama” para Soprano, Trompete, Cordas e Baixo Continuo
Maria Keohane, soprano / Niklas Eklund, trompete barroco / Wasa Baroque Ensemble

 1 - - - -  2
2. Concerto para Cravo em lá M



Memorial, em Veneza


2 - Mili Balakirev

Aniversário do nascimento de Mili Balakirev
(1837-1910)


Balakirev, importante compositor russo, nasceu nesta data, no ano de 1837.

Mili Alekseievitch Balakirev, que nasceu em Nijni-Novgorod, viveu entre 1837 e 1910. Começou por estudar música como autodidacta, recebendo da mãe as primeiras lições; depois aperfeiçoou a sua educação musical na casa de, Ubilichev um melómano rico que escrevia obras sobre Mozart e Beethoven.
Em 1855 (tinha 18 anos e estudava matemática na universidade), Ubilichev leva-o a São Petersburgo e apresenta-o a Glinka. Não restam dúvidas da sua vocação para a música. Começa a carreira de pianista; conhece Cesar Cui e Mussorgsky.
Fundou, em São Petersburgo, uma escola livre de música e, ao mesmo tempo, o célebre Grupo dos Cinco (com Cui, Borodin, Mussorgsky e Rimski-Korsakov). Lançou-se na descoberta dos tesouros do folclore russo; começou a edição completa das obras de Glinka; deu aulas, supervisionou o trabalho dos seus amigos compositores, organizou e dirigiu concertos, fundou associações.
Apesar de a sua actividade ter abrandado devido a uma doença neurológica grave, a partir de 1883 ainda exerceria o cargo de director da capela imperial, tendo como assistente Rimski-Korsakov.
Viria a morrer em São Petersburgo, em Maio de 1910.

Deixou o importante legado da fundação da escola musical russa (em que foi tão importante como Glinka) e da influência que exerceu nos seus compatriotas, com o profundo conhecimento do folclore russo e das formas e estilos da Europa Ocidental.















1 - Johann Christian Bach


Janeiro/1

aniversário da morte de
Johann Christian Bach
(1735-1782)






O 11º filho de Anna Magdalena Wülken, ou seja, o mais novo dos 20 filhos de Johann Sebastian Bach.

Nasceu em Leipzig, no dia 5.Set.1735 e aprendeu música com o pai – e diz-se que foi para melhor o ensinar que Johann Sebastian escreveu o Livro II da sua famosa obra O Cravo Bem Temperado.
Após a morte do pai, Johann Christian continuou os estudos de música com seu meio irmão Carl Philipp Emanuel Bach, outro famoso compositor.
Graças ao irmão, de resto, terá Johann Cristian conhecido Mozart, com quem conviveu e fez estreita amizade em Londres.
Diga-se que foi na capital inglesa que Johann Christian Bach desenvolveu a maior parte da sua obra e passou quase toda a sua vida. Daí ser frequentemente denominado “o Bach inglês”.
Em Inglaterra, de resto, foi designado Mestre de Música da rainha e os seus deveres incluíam ministrar aulas de música a ela e a seus filhos e acompanhar o Rei Jorge III ao piano, enquanto o rei tocava flauta.
Foi o único dos filhos de J. S. Bach a escrever óperas em italiano, tendo começado com arias inseridas em óperas de outros autores, prática conhecida como pasticci, mas conseguindo muito público e muito sucesso com as suas obras dramáticas, mormente no King’s Theatre.










Apesar desse sucesso e das dezenas de sinfonias que escreveu, Johann Christian Bach faleceu pobre, no primeiro dia de 1782 e foi enterrado numa sepultura para indigentes, não identificada, na Igreja St Pancras Old. Ao registarem o seu óbito, os ingleses referenciaram-no como Johann Christian Back.



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