9 - Richard Strauss
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Excerto de 'Morte e Transfiguração', de Richard Strauss
Orquestra Filarmónica de Berlim / maestro Herbert von Karajan
Excerto de 'Morte e Transfiguração', de Richard Strauss
Orquestra Filarmónica de Berlim / maestro Herbert von Karajan
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9 de Janeiro. Num dia como hoje, em 1892, a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, interpretou, pela primeira vez, o poema sinfónico “Morte e Transfiguração”, de Richard Strauss.
9 de Janeiro. Num dia como hoje, em 1892, a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, interpretou, pela primeira vez, o poema sinfónico “Morte e Transfiguração”, de Richard Strauss.
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O Poema Sinfónico “Morte e Transfiguração” foi composto entre 1888 e 1889 e a sua estreia absoluta foi no dia 21 de Junho de 1891, em Eisenach, tendo o próprio compositor, como maestro.
O Poema Sinfónico “Morte e Transfiguração” foi composto entre 1888 e 1889 e a sua estreia absoluta foi no dia 21 de Junho de 1891, em Eisenach, tendo o próprio compositor, como maestro.
A música tenta “representar a morte de uma pessoa que tinha aspirado à mais alta e ideal das metas, possivelmente um artista”. O enredo trata, basicamente, de um homem que, na hora da morte, passa a vida em revista: a infância inocente, as lutas da idade adulta, a realização das suas aspirações, recebendo, por fim, a desejada transfiguração.
Este drama orquestral é reconhecido como o precursor do expressionismo na música. Richard Strauss, no leito da morte, teria dito ao seu filho: “Agora posso afirmar-te que tudo o que compus em Morte e Transfiguração estava absolutamente correcto: vivi exactamente tudo aquilo nestas últimas horas...”.
Este drama orquestral é reconhecido como o precursor do expressionismo na música. Richard Strauss, no leito da morte, teria dito ao seu filho: “Agora posso afirmar-te que tudo o que compus em Morte e Transfiguração estava absolutamente correcto: vivi exactamente tudo aquilo nestas últimas horas...”.
Em 1895 Strauss, ao explicar o programa desta obra, escreveu que o homem revê “o fruto da sua lida, a ideia, o Ideal que tentou concretizar e representar com a sua arte, sem conseguir, porque isso não é possível a nenhum ser humano. (...) A hora da morte aproxima-se, a alma deixa o corpo, para encontrar a perfeição na mais gloriosa forma no cosmo eterno, o que não poderia realizar-se na terra.”