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16 - Delibes & Toscanini

Janeiro/16

aniversário da morte de
Léo Delibes
(1836-1891)
Dueto das Flores, da ópera "Lakhme"
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O dia 16 de Janeiro sugere a homenagem a dois grandes nomes da música que morreram nesta data. Falamos do compositor Léo Delibes e do maestro Arturo Toscanini.

Clément Philibert Delibes nasceu em 1836 e viveu até 1891, ano em que faleceu no dia 16 de Janeiro.
Nasceu em Saint-Germain-du-Val, na região francesa que actualmente é a Fleche e estudou música no Conservatório de Paris. Entre 1865 e 1869 compôs operetas e óperas cómicas destinadas ao teatro comercial francês. Em 1866, quando trabalhava como maestro substituto do coro da Ópera de Paris, grangeou fama como compositor de música para bailado, graças à suite “La Source”, em que colaborou com o maestro austro-russo Léon Minkus.
Em 1870 compôs a sua obra-prima: o bailado “Copelia” e nessa ocasião tinha já escrito óperas importantes, incluindo “Lakmé”, ainda hoje muito representada”. A sua produção musical inclui ainda um livro de canções e uma outra suite para ballet muito consagrada: o bailado mitológico “Silvia”.

aniversário da morte de
Arturo Toscanini
(1867-1957)
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Delibes ainda vivia quando nasceu Arturo Toscanini, que veio a morrer a 16.Jan.1957, quando tinha 90 anos e era por muitos críticos musicais considerado o maior regente de orquestra que o mundo conheceu.
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Toscanini estudou violoncelo no Conservatório de Parma e tornou-se violoncelista da orquestra do Teatro La Scala de Milão, onde tocou na estreia mundial da ópera “Otelo”, de Verdi. Quando tinha apenas 19 anos a orquestra do Scalla visitou o Brasil – e foi no Rio de Janeiro que a vida e a carreira do então violoncelista mudaram decisivamente.
Apresentava-se a “Aida”, de Verdi, no Teatro Lírico do Rio de Janeiro. No decorrer do 1º acto, o maestro foi vaiado. Convidado a assumir a posição de regente, Toscanini dirigiu a orquestra de tal modo que no final foi vibrantemente aplaudido. O Rio era um dos mais importantes centros mundiais da ópera – e os jornais de todo o mundo noticiaram o sucesso.
Numa carreira sem paralelo, Arturo Toscanini regeu a estreia mundial de várias óperas de Puccini estabeleceu-se em Nova Iorque, onde se tornou regente do Metropolitan Opera House e da Orquestra Sinfónica de Nova Iorque. Durante várias décadas, "reinou" na cidade norte-americana, que graças a ele ganhou destaque no mundo da música erudita. E estendeu o seu enorme êxito a todos os grandes palcos do mundo, como Viena, Paris, Londres, Berlim ou Milão.

Diversos músicos de renome mundial refugiaram-se nos Estados Unidos durante as duas guerras mundiais e o período que medeou entre elas. Casos de Arthur Rubinstein, Jascha Heifetz, Sergei Rachmaninov, Claudio Arrau ou Igor Stravinsky. Esse foi também o destino de Toscanini.
Desgostoso com um regime político a que era claramente adverso, Arturo Toscanini nunca aceitou que a Itália fosse dominada pelo fascismo. Do odioso regime e do “Duce” que o incarnava, disse uma vez: “Abram as portas das prisões, soltem todos os criminosos. Não encontrarão nenhum bandido pior que Mussolini”.
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Beethoven - Sinfonia nº 5 (1º and.) - A. Toscanini / NBC Simphony Orchestra

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