25 - Oratório de Natal
Dezembro/25
Oratória de Natal
Johann Sebastian Bach
Há muita e boa música de Natal. Não seria fácil escolhermos a mais importante, a mais significativa de todas. Em todo o caso, ninguém dirá que conhece melhor do que a extraordinária obra que hoje lembramos: A Oratória de Natal de Bach.
Das três oratórias (oratorium) como tal expressamente designadas por Bach (Natal, Páscoa e Ascensão), esta é a mais longa e mais conhecida. Oratória de Natal é o título atribuído comummente a um ciclo de seis cantatas, estreadas, em sucessão, entre o Natal de 1734 e as primeiras semanas de 1735, em Leipzig. A aglutinação das seis cantatas unificadas por um princípio teleológico comum - o da celebração do nascimento de Cristo - e por recursos estilísticos estruturais, recebeu o número BWV 248
Para lá do material directamente composto para o efeito, Bach recorreu a excertos de cantatas profanas escritas anteriormente, entre as quais as BWV 213 e BWV 214, de finais de 1733. A primeira glosava originalmente o mito de Hércules e era dedicada ao príncipe eleitor de Saxe, enquanto a segunda fora composta em honra da princesa.
Nas cantatas que integram a Oratória de Natal, estas peças musicais surgem transfiguradas por substituição das palavras, normalmente através do recurso a textos dos Evangelhos e a passagens bíblicas ou a textos de devoção escritos por libretistas e pastores anónimos.
Cantata nº 147 (Jesus, Alegria dos Homens)