28 - Luisa Tetrazzini
aniversário da morte de
Luisa Tetrazzini
(1871-1941)
Verdi
Addio del Passato, de ‘La Traviata’
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28 de Abril. Nesta data morreu, em 1941, Luisa Tetrazzini – e praticamente morreu a cantar.
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Luisa Tetrazzini nasceu em 1871, em Florença. Começou a cantar aos 3 anos de idade, com lições da irmã mais velha, também ela uma cantora bem sucedida. Estreou-se na ópera aos 19 anos e fez a primeira parte da sua carreira nos teatros de Itália e em digressões pela Rússia, Espanha e América do Sul. Em 1905 cantou pela primeira vez nos Estados Unidos e a entrada no novo mundo não foi fácil: o director do Metropolitan de Nova Iorque faltou à promessa de contrato que lhe tinha feito, alegando dificuldades legais para que ela cantasse no Met como profissional – e ela afirmou publicamente que cantaria em San Francisco, se tivesse que cantar nas ruas, porque em San Francisco as ruas eram livres. O Tribunal autorizou-a a cantar e o seu agente anunciou que ela cantaria nas ruas de San Francisco.
A voz soprano coloratura brilhou em San Francisco e a carreira de Luisa Tetrazzini deu uma reviravolta. Em 1907 fez a estreia em Covent Garden, como Violeta, na “Traviata” de Verdi e, se subiu a esse palco sendo praticamente desconhecida na Inglaterra, logo de seguida tornou-se a mais requisitada e bem paga soprano das mais importantes salas de ópera. Voltou no ano seguinte aos E.U.A. e cantou pela primeira vez em Nova Iorque. Viria a fazer a temporada de 1911-1912 no Metropolitan, mas permaneceu fiel ao Oskar Hammerstein Manhattan Opera House, o primeiro teatro que a acolheu na metrópole americana.
Depois da Guerra de 1914/1918, Luisa Tetrazzini trocou os palcos da ópera pelos palcos de concerto. O final da vida não foi particularmente feliz: depois da ruína de 3 casamentos foi a derrocada económica. Quando se retirou, em 1932, foi feito um documentário filmado – e ela, quando o viu, cantou em paralelo com filme e disse: "Eu estou velha, eu estou gorda, mas eu ainda sou Tetrazzini."
Luisa Tetrazzini nasceu em 1871, em Florença. Começou a cantar aos 3 anos de idade, com lições da irmã mais velha, também ela uma cantora bem sucedida. Estreou-se na ópera aos 19 anos e fez a primeira parte da sua carreira nos teatros de Itália e em digressões pela Rússia, Espanha e América do Sul. Em 1905 cantou pela primeira vez nos Estados Unidos e a entrada no novo mundo não foi fácil: o director do Metropolitan de Nova Iorque faltou à promessa de contrato que lhe tinha feito, alegando dificuldades legais para que ela cantasse no Met como profissional – e ela afirmou publicamente que cantaria em San Francisco, se tivesse que cantar nas ruas, porque em San Francisco as ruas eram livres. O Tribunal autorizou-a a cantar e o seu agente anunciou que ela cantaria nas ruas de San Francisco.
A voz soprano coloratura brilhou em San Francisco e a carreira de Luisa Tetrazzini deu uma reviravolta. Em 1907 fez a estreia em Covent Garden, como Violeta, na “Traviata” de Verdi e, se subiu a esse palco sendo praticamente desconhecida na Inglaterra, logo de seguida tornou-se a mais requisitada e bem paga soprano das mais importantes salas de ópera. Voltou no ano seguinte aos E.U.A. e cantou pela primeira vez em Nova Iorque. Viria a fazer a temporada de 1911-1912 no Metropolitan, mas permaneceu fiel ao Oskar Hammerstein Manhattan Opera House, o primeiro teatro que a acolheu na metrópole americana.
Depois da Guerra de 1914/1918, Luisa Tetrazzini trocou os palcos da ópera pelos palcos de concerto. O final da vida não foi particularmente feliz: depois da ruína de 3 casamentos foi a derrocada económica. Quando se retirou, em 1932, foi feito um documentário filmado – e ela, quando o viu, cantou em paralelo com filme e disse: "Eu estou velha, eu estou gorda, mas eu ainda sou Tetrazzini."