22 - Edouard Lalo
aniversário da morte de
Edouard Lalo
(1823-1892)
. Sinfonia Espanhola, op. 21 (4º andamento, Rondo–Allegro)
violinista Jascha Heifetz
Orquestra Sinfónica da RCA Victor / maestro William Steinberg
.
.
.
Nascido na cidade francesa de Lille e de ascendência espanhola, Édouard-Victoire-Antoine Lalo viveu entre 1823 e 1892.
Quando morreu, aos 69 anos, deixou inacabadas várias obras de relevo numa carreira que então estava no auge e que tinha tardado a afirmar-se.
Quando jovem, fez o Conservatório de Paris e depois trabalhou vários anos como instrumentista de corda e professor. Formou, com amigos, o Quarteto Armingaud, em que tocava 2º violino e viola – e as suas primeiras composições foram obras de câmara.
Já depois dos 40 anos casou com Julie Bresnier de Maligny, uma contralto bretã e interessou-se pela ópera.
A sua ópera mais complexa e conseguida foi “Le Roi d’Ys”, baseada numa lenda da Bretanha (a mesma lenda que inspirou Debussy a escrever “La Cathédrale Engloutie”). Mas só foi reconhecida e levada ao palco em 1888, depois de mais de uma década de insucesso e quando Lalo já tinha 65 anos. Mesmo assim, o estilo peculiar e a expressividade de melodias fortes e orquestrações cheias de cor conseguiram uma popularidade e um reconhecimento de mérito entre a generalidade dos músicos e dos críticos.
Esse foi o caso do Concerto em Ré menor para Violoncelo (particularmente notabilizado na primeira metade do séc. XX pela violoncelista portuguesa Guilhermina Suggia) e da Sinfonia Espanhola para Violino e Orquestra, as mais destacadas obras concertantes do compositor.
Quando morreu, aos 69 anos, deixou inacabadas várias obras de relevo numa carreira que então estava no auge e que tinha tardado a afirmar-se.
Quando jovem, fez o Conservatório de Paris e depois trabalhou vários anos como instrumentista de corda e professor. Formou, com amigos, o Quarteto Armingaud, em que tocava 2º violino e viola – e as suas primeiras composições foram obras de câmara.
Já depois dos 40 anos casou com Julie Bresnier de Maligny, uma contralto bretã e interessou-se pela ópera.
A sua ópera mais complexa e conseguida foi “Le Roi d’Ys”, baseada numa lenda da Bretanha (a mesma lenda que inspirou Debussy a escrever “La Cathédrale Engloutie”). Mas só foi reconhecida e levada ao palco em 1888, depois de mais de uma década de insucesso e quando Lalo já tinha 65 anos. Mesmo assim, o estilo peculiar e a expressividade de melodias fortes e orquestrações cheias de cor conseguiram uma popularidade e um reconhecimento de mérito entre a generalidade dos músicos e dos críticos.
Esse foi o caso do Concerto em Ré menor para Violoncelo (particularmente notabilizado na primeira metade do séc. XX pela violoncelista portuguesa Guilhermina Suggia) e da Sinfonia Espanhola para Violino e Orquestra, as mais destacadas obras concertantes do compositor.