11 - Carlos Seixas
aniversário do nascimento de
Carlos Seixas
(1704-1742)
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"O Bach português"
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José António Carlos de Seixas, que para a História ficou como Carlos Seixas, nasceu em Coimbra no ano de 1704, e morreu em Lisboa em 1742.
Pensa-se que aprendeu música com o pai, Francisco Vaz, que era organista da Sé de Coimbra – cargo para o qual Carlos Seixas foi nomeado em 1718 e que exerceu até que foi para Lisboa, em 1721.
Na primeira metade do século XVIII, com o esplendor económico que, sobretudo à custa do ouro do Brasil, se vivia em Portugal, a pompa do rei D. João V chamou à corte portuguesa compositores célebres da música italiana, entre os quais Domenico Scarlatti.
Scarlatti, que foi mestre de música dos filhos do Rei Magnânimo, foi solicitado a ensinar Carlos Seixas. Mas depois de ouvir o músico português, terá dito: "ele [Seixas] é que me pode dar lições" – "é dos maiores professores que tenho ouvido".
Carlos Seixas foi um brilhante improvisador e as cerca de 150 composições da sua autoria que chegaram até nós – tocatas, minuetes, fugas, peças religiosas - colocam-no entre os maiores compositores portugueses, nomeadamente no domínio da música de teclas.
É um insigne representante da época barroca, internacionalmente reconhecido. Chamam-no frequentemente “o Bach português”.
Pensa-se que aprendeu música com o pai, Francisco Vaz, que era organista da Sé de Coimbra – cargo para o qual Carlos Seixas foi nomeado em 1718 e que exerceu até que foi para Lisboa, em 1721.
Na primeira metade do século XVIII, com o esplendor económico que, sobretudo à custa do ouro do Brasil, se vivia em Portugal, a pompa do rei D. João V chamou à corte portuguesa compositores célebres da música italiana, entre os quais Domenico Scarlatti.
Scarlatti, que foi mestre de música dos filhos do Rei Magnânimo, foi solicitado a ensinar Carlos Seixas. Mas depois de ouvir o músico português, terá dito: "ele [Seixas] é que me pode dar lições" – "é dos maiores professores que tenho ouvido".
Carlos Seixas foi um brilhante improvisador e as cerca de 150 composições da sua autoria que chegaram até nós – tocatas, minuetes, fugas, peças religiosas - colocam-no entre os maiores compositores portugueses, nomeadamente no domínio da música de teclas.
É um insigne representante da época barroca, internacionalmente reconhecido. Chamam-no frequentemente “o Bach português”.