Glenn Gould toca J.S.Bach
J. S. BACH
POR
Glenn Gould
(1932-1982)
.MÚSICA (3min23)
..
Faz hoje 25 anos que morreu Glenn Gould – um homem estranho; um pianista genial.
Glenn Gould morreu poucos dias após ter completado 50 anos, já que que nascera a 25.Set.1932, em Toronto.
Nasceu com o nome de Glenn Herbert Gold, mas este último apelido de família foi mudado logo após o nascimento: a família, que era protestante, receou que o apelido suscitasse a confusão de que ele fosse judeu – e o Canadá vivia então uma intolerante onda de anti-semitismo. Gold passou a ser Gould.
À parte isso, as referências de família eram, musicalmente falando, as melhores: a mãe era sobrinha-neta de Edvard Grieg – e, por questão genética ou não, uma razoável pianista. Foi ela que ensinou as primeiras notas ao filho e o levou até ao Conservatório quando ele tinha apenas 10 anos.
Soube-se que desde a infância Glenn Gould padecia de uma forma ténue de autismo – o que explica algumas das excentricidades que se lhe conheceram como músico, muito mais do que aquela pequena cadeira em que se sentou ao piano a vida inteira e o trautear da voz que sempre acompanhava as notas tocadas no piano…
Talvez essa tenha sido a razão de tão pouca gente ter tido o privilégio de ver Glenn Gould em concerto. A partir de 1964 dedicou-se a gravar em estúdio e em televisão, praticamente em exclusividade (só uma por outra vez, em ocasiões especiais, deu concertos em público). Mesmo assim, teve actividade intensa em estúdio, na televisão, na escrita, em documentários e na composição (embora a sua obra de compositor seja exígua)
O bastante para que, quando morreu com apenas 50 anos, ficar como uma lenda da música do séc.XX, especialmente pelas suas gravações de J.S. Bach e muito em particular pela singular leitura que fez das Variações Goldberg.
.Glenn Gould morreu poucos dias após ter completado 50 anos, já que que nascera a 25.Set.1932, em Toronto.
Nasceu com o nome de Glenn Herbert Gold, mas este último apelido de família foi mudado logo após o nascimento: a família, que era protestante, receou que o apelido suscitasse a confusão de que ele fosse judeu – e o Canadá vivia então uma intolerante onda de anti-semitismo. Gold passou a ser Gould.
À parte isso, as referências de família eram, musicalmente falando, as melhores: a mãe era sobrinha-neta de Edvard Grieg – e, por questão genética ou não, uma razoável pianista. Foi ela que ensinou as primeiras notas ao filho e o levou até ao Conservatório quando ele tinha apenas 10 anos.
Soube-se que desde a infância Glenn Gould padecia de uma forma ténue de autismo – o que explica algumas das excentricidades que se lhe conheceram como músico, muito mais do que aquela pequena cadeira em que se sentou ao piano a vida inteira e o trautear da voz que sempre acompanhava as notas tocadas no piano…
Talvez essa tenha sido a razão de tão pouca gente ter tido o privilégio de ver Glenn Gould em concerto. A partir de 1964 dedicou-se a gravar em estúdio e em televisão, praticamente em exclusividade (só uma por outra vez, em ocasiões especiais, deu concertos em público). Mesmo assim, teve actividade intensa em estúdio, na televisão, na escrita, em documentários e na composição (embora a sua obra de compositor seja exígua)
O bastante para que, quando morreu com apenas 50 anos, ficar como uma lenda da música do séc.XX, especialmente pelas suas gravações de J.S. Bach e muito em particular pela singular leitura que fez das Variações Goldberg.
AMANHÃ
Jacques Offenbach - Os Contos de Hoffmann
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