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- - - - - - -- - - - - EXEMPLAR..- -- - - -- -..B & B - -- - - - - - UM OUTRO BACH? - -- - TRUTAS

Clarke - Trumpet Voluntary

30.Abr.2007
TRUMPET VOLUNTARY
Jeremiah Clarke
(1673-1707)
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Jeremy Clarke foi um compositor e organista dos primeiros anos do séc. XVIII.
Foi cantor do Coro da Capela Real de Londres ao tempo da coroação de Jaime II e quando a idade lhe fez mudar a voz tornou-se organista do Winchester College. Em 1699 foi nomeado vigário coral da Catedral de São Paulo, em Londres e em 1704 organista da Capela Real.
Viveu períodos de profunda depressão e crê-se que se suicidou – mas foi sepultado na Cripta da Categdral de São Paulo.
Clarke escreveu principalmente peças para Teatro e música sacra – mas a sua obra mais conhecida, a Marcha do Príncipe da Dinamarca foi durante muitos anos atribuída a Henry Purcell e denominada "Trumpet Voluntary".
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Donizetti - Una Fortiva Lagrima

27.Abr.2007

UNA FORTIVA LAGRIMA
(ELIXIR DE AMOR)
Gaetano Donizetti
OUVIR A OBRA

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Gaetano Donizetti nasceu em Bérgamo (Itália), em 29 de novembro de 1797. Foi aluno do padre Mattei - o professor de Rossini - em Bolonha. Pouco depois dos seus primeiros êxitos em diferentes teatros italianos, fixou-se em Nápoles, onde se tornou professor do Real Collegio di Musica e, estreou, em média, três novas óperas por ano.
Em 1838 trocou Nápoles por Paris, de onde fez várias viagens a Itália e a Viena. Em 1842, dirigiu em Bolonha a primeira audição do Stabat Mater de Rossini.
Os últimos anos de sua vida foram ensombrados por uma paralisia geral e perturbações mentais, que obrigaram o seu internamento num hospital psiquiátrico de Ivry. No ano seguinte, foi levado para Bérgamo, onde morreu em 8 de abril de 1848.

A incrível velocidade de trabalho de Donizetti - algumas óperas, libretos e música, foram compostas em quinze dias - e a sua enorme actividade (era muitas vezes, mestre de canto e encenador dos seus espectáculos) não lhe permitiram realizar uma obra homogénea. Nela se encontram, lado a lado, o melhor e o pior: o atractivo de uma inesgotável veia lírica é muitas vezes enfraquecido pela vulgaridade da harmonia e da instrumentação.
Salvo raras excepções – entre as quais se contam Elisir d'Amore e Don Pasquale, duas obras-primas da ópera bufa, dignas de Rossini – o interesse das óperas de Donizetti está ligado ao culto do bel canto e ao fascínio da exploração vocal.

Donizetti escreveu 71 óperas, sérias e bufas, das quais as mais célebres são Anna Bolena, Elisir d'Amore, Lucrezia Borgia, Lucia di Lammermoor, La favorite,e Don Pasquale. Além disso, compôs 115 obras religiosas, oratórios, sinfonias e música de câmara.

Paganini - Cantabile

CANTABILE E VALSA
Nicolò Paganini
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PROGRAMA DE 26.Abr.2007
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OUVIR A OBRA
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Nicolò Paganini foi o mais famoso violinista de todos os tempos. Nasceu em Génova e viveu entre 1782 e 1840.
Nicolò foi educado para ser um menino prodígio, pelo pai que o obrigava a estudar violino de manhã à noite.
Tocou em público pela primeira vez aos onze anos, fugiu de casa ainda adolescente e actuou em diversos lugares, também como guitarrista e maestro.
Perdeu o seu violino ao jogo, mas um mecenas ofereceu-lhe um novo violino – nada menos que o seu famoso Guarnieri.

Esteve três anos ao serviço de uma irmã de Napoleão, mas como um virtuoso independente e viajante que passou todo o resto da sua vida – uma vida cheia de controvérsia e mistério, pautada por uma extrema fogosidade e inúmeras aventuras com amantes (que inclusivamente o levou à prisão por ter assassinado uma amante). Tudo isso criou a Paganini uma auréola de personagem inspirada por forças demoníacas.

A apresentação de Paganini nos centros musicais europeus produziu uma sensação sem igual. Em 1829, um amigo de Goethe escreveu a este, referindo-se ao extraordinário violinista: "com os seus malditos concertos, enlouquece homens e mulheres".
Nicolò Paganini revolucionou a técnica de exceução do violino e influenciou muitos outros compositores – inclusivamente grandes pianistas, como Liszt, Schumann e Brahms.
A sua música, para além de todas as dificuldades técnicas, encerrava mais do que destreza acrobática: possuía também grande força expressiva, era gentil e de uma profunda sensibilidade romântica. Como escreveu Heinrich Heine, "eram sons que o ouvido não entende, mas que só o coração pode sonhar".

De Nicolò Paganini, inigualável virtuoso do violino e da composição de peças cantabile, vamos ouvir um CANTABILE E VALSA, interpretado pelo violinista Gudolff Rendel.

Haydn - Concerto Trompete

25.Abr.2007

CONCERTO PARA TROMPETE E ORQUESTRA, EM SI b
Joseph Haydn

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* trompetista Tine Thing Helseth
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Joseph Haydn nasceu em Rhrau, uma aldeia do sul da Áustria, a 31.Mar.1732, quando na Europa ainda imperavam as tradições barrocas.
No final da sua vida, a aparente estabilidade do estilo clássico maduro, tal como surge representado nas últimas obras do próprio Haydn e de Mozart, estava a ser posta em causa, principlamente por Beethoven.
Haydn não foi simplesmente um contemporâneo desta evolução na História da Música – ele foi parte central dessa evolução do barroco ao clássico.
Durante grande parte do séc. XIX e da 1ª metade do séc. XX, muitos músicos e melómanos tinham de Joseph Haydn a ideia de que teria sido pouco mais que um percursor de Mozart e Beethoven. Tocavam-se algumas das suas sinfonias, quartetos de cordas, sonatas para piano e outras obras, mas ignorava-se a maior parte da sua música.
Mas quando estudaram detalhadamente a música de Haydn descobriram toda a sua imensa originalidade e a influência que exerceu nos músicos da posteridade.
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* Tine Thing Helseth (20) makes her recording debut release on SACD internationally in February 2008, toghether with Norwegian Chamber Orchestra. This video was made during the recording sessions. Norwegian TV has also made a 1/2 hour documentary about this extraordinary musical talent, which will be sent in December 2007.
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Schubert - Serenata

SERENATA
Franz Schubert
PROGRAMA DE 24.Abr.2007
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OUVIR A OBRA
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Às 3 horas da tarde do dia 19 de Novembro de 1828 morreu o cidadão Franz Schubert, austríaco de 31 anos de idade, acometido de sífiis e tifo.

Ao fazerem o despejo da casa em que habitava, fizeram um inventário de uns míseros 63 florins – dos quais 10 foram contados cmo "músicas" e 53 como "roupas domésticas e pessoais”.

Parecia ter morrido um qualquer vagabundo, desprezado por quase todos, boémio miserável que nunca tivera para tocar senão um piano alugado com o dinheiro que um amigo rico lhe emprestava.

Mas a História veio a mostrar que Franz Schubert foi bem mais do que isso. Foi um dos maiores génios da música, com um estilo muito pessoal, a meio caminho entre a severidade clássica e a sensibilidade romântica.

Schubert foi na sua época conhecido como autor de canções (lieder).
E na verdade compôs cerca de 600 lieder, mas deixou-nos também óperas, música de câmara, missas, música para piano, e nove sinfonias.
A maior das suas sinfonias – a Grande – só foi tocada 42 anos depois da sua morte. Tal como tantas das suas obras geniais, que lhe tinham sido compradas por preços irrisórios e ao longo de quase três séculos já deram a ganhar milhões aos seus editores.

Schumann - Traumerei

20.Abr.2007

TRAUMEREI
Robert Schumann

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* Vladimir Horowitz – Moscovo, Abril 1986
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Robert Schumann, que viveu entre 1810 e 1856, é uma figura chave do romantismo musical alemão.
Descrito por muitos como “o eterno adolescente”, interrompeu um princípio de carreira em Direito pelo desejo de vir a ser pianista – mas teve de renunciar a esse sonho, ao sofrer um acidente num dedo da mão direita.
No entanto, o piano continuou a ser o centro inspirador da sua veia criativa, como compositor – sobretudo depois de ter casado com Clara Wieck (depois Clara Schumann), filha de um seu professor e que foi uma das pianistas mais célebres da sua época.
Apesar de reconhecido como destacado compositor, as crises nervosas e depressões, causadas ao que parece pela sífilis, cedo puseram fim à sua produção musical.
Morreu aos 45 anos, num manicómio.

TRAUMEREI (Fantasia, se quisermos traduzir o termo) é talvez a mais popular melodia de Schumann.
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Luis Cipriano - Benedictus

19.Abr.2007


BENEDICTUS
(REQUIEM POR ARISTIDES SOUSA MENDES)


Luis Cipriano
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Coro Misto da A. Cultural da Beira Interior
Orquestra Sinfónica da E.P.A.B.I.
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Os covilhanenses gostam e sentem orgulho. O Coro Misto de Luis Cipriano anda pelas quatro partidas do mundo a cantar, a encantar, a ganhar merecidos louros e levantar alto o estandarte da Covilhã.
Desta vez, medalha de ouro em Budapeste, à frente de grupos corais de nome e de todo o mundo.
Os covilhanenses gostam, mas o Poder da cidade parece que permanece indiferente - se não pior que isso.
O Conservatório foi demasiado pequeno; A EPABI complicou, desdenhou e hostilizou; a Associação Cultural da Beira Interior, sede natural do Coro por opção própria, foi perseguida até à tentativa de sufoco burocrático... só porque Luis Cipriano teima em mostrar que sabe o que faz.
Enquanto a EPABI, de que o poder político tomou conta e que, mais parecendo ter os dias contados, vai deixar de ser escola da beira interior para se confinar à Covilhã, o Coro Misto de Luis Cipriano faz o percurso inverso: deixa de ser Coro Misto da Covilhã para passar a ser Coro Misto da Beira Interior. A Covilhã segue indiferente e as cidades mais próximas (o Fundão, por exemplo) não se dão conta de que o apoio institucional a uma associação cultural com os méritos da ACBI de Cipriano é valiosa promoção da cultura regional e seguro investimento no prestígio beirão.
Mais parecem estar os homens do Poder à espera que a Associação soçobre por falta de meios... para no dia seguinte suspirarem de alívio por menos uma fonte de incómodos.
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Luis Cipriano
Nasceu no ano de 1964, na cidade de C. Branco e iniciou os seus estudos musicais pela mão do professor Carlos Gama. Completou o Curso de Composição com o professor Cristopher Bochman em 1988 e realizou estágio pedagógico, na Escola Eugénio de Castro em Coimbra nos anos de 1985 e1986.
Enquanto na cidade de Castelo Branco, dirigiu o Grupo de Câmara de Percussão, o Coro Feminino Schola Cantorum e a Camerata de Castelo Branco.
No ano de 1998 , conquistou uma Menção Honrosa no Concurso “Novos Valores da Cultura“. No mesmo ano obteve o 1º Prémio em Musica de Câmara no 2º Concurso da Juventude Musical Portuguesa e em 1990 o 3º prémio nesse mesmo concurso e dentro da mesmas classe.
Foi percussionista e tímpaneiro da Orquestra das Escolas de Musica Particulares de 1988 a 1992.
Recebeu o 1º prémio de Composição no Concurso da Sociedade Histórica da Independência de Portugal em 1991.
Foi percussionista da Orquestra da”Semana Internacional de Luxemburgo“, nos anos de 1990 e 1991. Nos anos de 1992 a 2000, foi compositor convidado tendo dirigido esta Orquestra na apresentação de obras suas.
Compôs 8 Missas para Orquestra Sinfónica e Coro, Trios, Quartetos, Sextetos e Octectos para diversos tipos de formação de Câmara, duas Oratória de Natal, uma Ode à Covilhã e duas Sinfonias, assim como inúmeras obras corais e orquestrais.
Compôs obras para cinema e teatro.
Em Fevereiro de 1997 foi-lhe atribuída a Medalha Especial de Ouro pela Union Grand-Duc Adolphe do Luxemburgo, em reconhecimento dos seus méritos culturais.
Em 1999 recebeu o Prémio da Cultura, do Jornal “Gazeta do Interior”. Em Abril do mesmo ano foi recebido pelo Papa João Paulo II, a quem entregou as suas obras liturgicas.
Em Janeiro de 1999 foi o Compositor escolhido pela Palestina para compôr a Oratória de Natal a estrear em Belém para assinalar os 2000 anos do nascimento de Cristo.
Actualmente é Maestro Titular da Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Artes da Beira Interior e Maestro do Coro Misto da Covilhã desde a sua fundação.

Strauss - Polca Pizzicato

18.Abr.2007

POLCA PIZZICATO
Johann & Joseph Strauss
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* World Symphony Orchestra / Arthur Murray Dance Academy
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A cidade de Viena foi durante muitos dos anos dos séculos XVIII e XIX, a capital da música e a sede de muitos dos grandes compositores europeus.
Mesmo assim, dificilmente falamos de “Música Vienense” sem nos vir à memória a música da família Strauss – de Johann Strauss Pai e dos seus filhos: Joseph, Eduard e principalmente Johann Strauss Filho, o autor de valsas que ficaram imortais, como O Belo Danúbio Azul, Vozes da Primavera, ou aValsa do Imperador.
Mas nem Johann Strauss Filho compôs apenas valsas, nem apenas ele foi o único dos Strauss a compor música que o mundo inteiro ouve e toca ainda nos dias de hoje.
Um dos exemplos disto é a popularidade da Polca Pizzicato, peça composta pelos irmãos Johann e Joseph Strauss que faz parte do repertório de muitas das grandes orquestras de todo o mundo.
O nome dado a esta polca (Polca Pizzicato) advém da técnica utilizada pelos instrumentos de corda, principalmente os violinos. O pizzicato é uma técnica utilizada nos instrumentos de corda e arco (violinos, violas, violoncelo, e contrabaixos) que consiste em tocar as notas, não com o arco que extrai o som friccionando as cordas, mas com o dedo indicador que belisca as cordas como se de uma harpa ou de uma guitarra se tratasse.
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Mozart - Clarinete K.622

17.Abr.2007
Concerto para Clarinete e Orquestra, Op.622
Wolfgang Amadeus Mozart


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* clarinetista Luca Lucchetta / Orquestra de Pádua e Veneza

Mais uma vez falamos de Mozart – o “menino prodígio” que passou a infância a tocar nas cortes europeias do século XVIII (Lembremos que viveu apenas 35 anos, entre 1756 e 1791, tendo-se comemorado no ano passado os 250 anos do seu nascimento).

Nascido na bela cidade austríaco de Salzburgo, Mozart rompeu com o seu detestado patrão, o arcebispo de Salzburgo, quando tinha 25 anos. Encontrou então em Viena o reconhecimento pelo seu talento, mas também a incompreensão, a inveja e a intriga dos seus colegas (entre os quais o compositor da corte, Antonio Salieri).

Amava o luxo e a elegância mas era incapaz de se governar e teve de mendigar ajuda, por vezes através de cartas humilhantes aos amigos a quem pedia apoio, por causa das dívidas de jogo. Ainda hoje se faz fé na notícia de que, quando morreu, num dia de chuva copiosa, Mozart teve um funeral acompanhado apenas pelo padre e por um cão.

A verdade é que Mozart, mais do que qualquer outra figura da História da Música, teve após a morte a sua imagem banalizada e diabolizada pelo público.

A ilusão do ser animado e travesso, filho dilecto dos deuses, suscitou a imagem do adolescente eternamente alegre; por outro lado, os enigmas em torno da sua morte prematura deram origem a sombrias interpretações, designadamente a de ter sido envenenado por rivais italianos.
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Beethoven - Apassionata

16.Abr.2007

Sonata # 23 em Fá m - Apassionata
Ludwig van Beethoven


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* 'Apassionata' por Claudio Arrau
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Ludwig van Beethoven (Bonn, 16 de Dezembro de 1770 – Viena, 26 de Março de 1827) é considerado o maior e mais influente compositor do século XIX. As suas 32 sonatas para piano são consideradas o "Novo Testamento da Música", por paralelismo com o Cravo Bem-Temperado de Johann Sebastian Bach, o "Antigo Testamento".

Nunca teve estudos muito aprofundados mas sempre revelou um talento excepcional para a música. Com apenas nove anos de idade foi confiado a Christian Gottlob Neefe (1748-1798) que lhe deu a conhecer os grandes mestres alemães da música. Compôs as suas primeiras peças aos onze anos. Os progressos foram de tal forma notáveis que em 1784 já era segundo organista da capela do Eleitor. Pouco tempo depois é violetista na orquestra da corte. Em 1787 é enviado para Viena para estudar com Joseph Haydn. Reconhecendo imediatamente o talento prodigioso de Beethoven, Haydn proferiu a célebre frase "Não o percam de vista, um dia há de dar que falar".

Aos 24 anos (1794), Beethoven sentiu os primeiros indícios de surdez. Consultou vários médicos (inclusive o médico da corte de Viena) fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam enrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou no suicídio. Em 1802, escreve o seu testamento aos seus dois irmãos vivos, Karl e Johann – é o «Testamento de Heilingenstadt».
Apesar de muitos tratamentos durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir. Aos 46 anos (1816), estava praticamente surdo. Apesar do que tem sido dado como certo, é possível que Beethoven não tenha chegado a perder por completo a audição, mesmo sabendo-se que nos seus últimos anos já não tivesse condições de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances tímbricas. Em 'Uma Nova História da Música', Otto Maria Carpeaux afirma que Beethoven assistiu à primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia de costas para o público, não tendo percebido que estava a ser ovacionado.

De 1816 até 1827, ano em que morreu, ainda conseguiu compor 44 obras musicais.
O culminar desses anos foi a Sinfonia nº 9 em Ré menor Op.125 (1824), para muitos a sua obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Schiller “Ode à Alegria”, feita pelo próprio Beethoven.

É possível que Beethoven estivesse a trabalhar para uma décima sinfonia quando morreu em 26 de Março de 1827.
Conta-se que cerca de dez mil pessoas compareceram ao seu funeral. Entre os presentes, estava Franz Schubert.
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J.S.Bach por Pau Casals

13.Abr.2007

Suite #1 em Sol Maior, BWV 1007
J. S. Bach
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MÚSICA (2min28)

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* Suite #1 em Sol Maior, BWV 1007
. (Preludio – Moderato)
- violoncelista Pau Casals

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Bach nasceu em Eisenach – mas fez-se cidadão de Leipzig e é esta cidade que todos apontam como a morada do grande compositor. Nela teve 13 filhos da sua segunda mulher, a também célebre música Anna Magadalena Bach, e nela morreu em 1750.
Depois da sua morte, a maioria das suas obras tinha caído no esquecimento, excepto de alguns estudiosos e especialistas. Só cerca de 100 anos depois, em grande medida devido à redescoberta da sua Paixão Segundo São Mateus por Mendelssohn, começou a ter a reputação de que ainda hoje goza: um génio, em cujas obras se fundem, numa síntese quase mística, a inspiração e o controlo intelectual.
A música de Bach é ciência, é filosofia, é matemática – mas é sobretudo a perfeição da melodia e da harmonia, numa fonte inesgotável de deleite para os ouvidos de qualquer amante de música.
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Fecha de nacimiento: 29 de diciembre de 1876
Lugar: Cataluña, España
Ocupación: Músico, Director y Profesor
Falleció: 22 de octubre de 1973


El maestro Pablo Casals nació en Vendrell, una pequeña ciudad de Cataluña, España. Hijo de madre puertorriqueña y padre español, recibió sus primeras lecciones musicales de su padre, quien era organista en la iglesia de la ciudad. A los 11 años ingresó a la Escuela Municipal de Música de Barcelona donde comenzó a estudiar formalmente el violonchelo.
Posteriormente trabajó tocando dicho instrumento en el Café Tost, en la barriada de Gracia, donde fue escuchado por el compositor Isaac Albéniz. El compositor, impresionado por el talento del joven músico, lo recomendó al conde Murphy, Secretario del rey Alfonso XII y consejero de la regente María Cristina, logrando que ambos monarcas patrocinaran los estudios de Pablo con los importantes maestros.
En 1899 el músico se trasladó a París, ciudad donde lo esperaba el maestro Lamoureux, quien lo presentó en concierto con su orquesta. De esta forma dio comienzo su brillante trayectoria como solista internacional.
En 1914 se unió al pianista Alfred Cortot y al violinista Thibaud, con quienes fundó la Escuela Normal de Música en París. En esa época Casals, considerado además como un notable director de orquesta, también estableció y dirigió la Orquesta Pau Casals en Barcelona.
Posteriormente, durante la Guerra Civil Española, el violonchelista se exilió en Padres, Francia. Al terminar la guerra Casals, decepcionado con el gobierno del general Francisco Franco, decidió retirarse del ambiente musical. En 1950 regresó al mundo musical en honor al bicentenario de la muerte del compositor Bach, a quien admiraba profundamente. Luego organizó el Festival Padres, donde reunió a los artistas más afamados del mundo.
El Maestro viajó por primera vez a Puerto Rico en el año 1955. Al año siguiente fundó en suelo borincano el Festival Casals, el cual, al día de hoy, se mantiene como una de las actividades culturales más relevantes del País. En 1960 Casals, quien se casó con la puertorriqueña Marta Montañez, erigió el Conservatorio de Música de Puerto Rico, donde comenzó el desarrollo de la conocida “escuela Casals” para la ejecución del violonchelo.
Un año más tarde, tras una cordial invitación del presidente John F. Kennedy, Casals visitó por segunda ocasión la Casa Blanca. Y en 1963 presentó su oratorio “El pessebre” ante la Fundación de las Naciones Unidas, que en aquel año conmemoraba su 18vo aniversario.
Casals grabó con importantes compañías de la industria discográfica. De hecho su histórica presentación ante el presidente Kennedy en Casa Blanca fue editada en disco por la casa Columbia de los Estados Unidos, El Maestro, cuya vida y obra se puede apreciar en el Museo Pablo Casals en el Viejo San Juan, fue anfitrión de figuras catalanas que visitaron Puerto Rico. Uno de ellos, el cantautor Joan Manuel Serrat, es quizás uno de los más memorables.
El 22 de octubre de 1973 Pablo Casals falleció en Puerto Rico a la edad de 97 años. Los restos mortales del insigne músico descansan en su ciudad natal, en España.

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Rossini - Guilherme Tell


12.Abr.2007

Guilherme Tell (Abertura)
Gioachino Rossini
(1792-1868)

MÚSICA (3min17)

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Abertura de "Guilherme Tell" (excerto)
Orquestra Filarmónica de Berlim - Herbert von Karajan
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Com um estilo e uma sonoridade que fazem lembrar o seu admirado Mozart, Rossini fez sucesso na Itália e fora dela. O próprio Beethoven se declarou admirador dele, augurando-lhe o reconhecimento que o mundo da Música já lhe tributava em vida e que ainda hoje lhe é devido.
A estreia foi em Paris da ópera Guilherme Tell, decorria o ano de 1829. Embora Rossini tivesse então apenas 37 anos e só tivesse vindo a morrer quase 40 anos mais tarde, o certo é que Guilherme Tell foi a sua última composição para a ópera. Talvez a sua obra-prima…
Mas Rossini tinha já óperas que ficaram na História como predilectas do grande público. Casos de O Barbeiro de Sevilha, Semiramide, La Gazza Ladra ou La Cenerentola. Ficou e continua célebre por todas estas óperas cómicas – e em especial pelas suas aberturas.
Morreu em Paris, em Novembro de 1868 – e a última grande obra que fez não foi musical: Deixou toda a sua fortuna ao governo francês, com o objectivo de ser criada uma residência de condigno apoio a músicos na reforma.
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Borodin - Dança Polovtsiana

11.Abr.2007


DANÇA POLOVTSIANA
(Príncipe Igor)
Alexander Borodin
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OUVIR A OBRA

Bach - Concerto Oboé

10.Abr.2007

CONCERTO PARA OBOÉ E ORQUESTRA
Johann Sebastian Bach
(1685-1750)
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MÚSICA (3min07)
Concerto para Oboé e Orquestra, em Ré menor
2º andamento

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Quando, em Julho do ano 2000, a cidade alemã de Leipzg organizou um evento musical de 24 horas consecutivas com música de um só compositor, ninguém se surpreendeu por terem acorrido espectadores de todo o mundo, amantes da música clássica orquestral ou da música sacra, mas também do jazz, do entertaining e até da música rock.
É que nas salas de espectáculo de Leipzig, mas também nas suas praças, igrejas, monumentos e até em varandas de edifícios históricos, aconteceu naquelas 24 horas música de Johann Sebastian Bach. E Bach, que tinha morrido 250 anos antes, não foi só um distinto habitante daquela cidade (onde morreu): foi um homem de influência singular - única - na História da Música, para muitos o maior compositor da história.

Bach nasceu em Eisenach – mas fez-se cidadão de Leipzig e é esta cidade que todos apontam como a morada do grande compositor. Nela teve 13 filhos da sua segunda mulher, a também célebre música Anna Magadalena Bach, e nela morreu em 1750.
Depois da sua morte, a maioria das suas obras tinha caído no esquecimento, excepto de alguns estudiosos e especialistas. Só cerca de 100 anos depois, em grande medida devido à redescoberta da sua Paixão Segundo São Mateus por Mendelssohn, começou a ter a reputação de que ainda hoje goza: um génio, em cujas obras se fundem, numa síntese quase mística, a inspiração e o controlo intelectual.
A música de Bach é ciência, é filosofia, é matemática – mas é sobretudo a perfeição da melodia e da harmonia, numa fonte inesgotável de deleite para os ouvidos de qualquer amante de música.
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AMANHÃ
Borodin – Danças do Príncipe Igor
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Liszt - Liebestraum

9.Abr.2007

LIEBESTRAUM #3, EM LÁ BEMOL
Franz Liszt
(1811-1886)
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MÚSICA (4min17)
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Depois de uma juventude em que deslumbrou todos (incluindo Beethoven e Schubert) Liszt fez no piano o que Paganini tinha feito com o violino: levou a execução do instrumento ao extremo do virtuosismo e compôs peças e obras pianísticas que continuam a ser as de mais difícil execução.
Mas Franz Liszt não foi só um virtuoso pianista e genial compositor. Também ensinou muitos e ilustres alunos; e foi um homem de extrema generosidade para todos os que procuravam nele apoio técnico ou inspiração musical. Donizetti, Berlioz, Schumann, Wagner e Verdi são apenas os mais conhecidos... para não falarmos do "nosso" Viana da Motta, mais um compositor a quem Liszt acrescentou técnica e brilho. O mesmo brilho que a História conservou dele próprio, como verdadeiro artífice da magia do piano.
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AMANHÃ
Bach – Concerto para Oboé e Orquestra, em Ré menor
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Mozart - Requiem

6.Abr.2007

LACRIMOSA, DO REQUIEM
Wolfgang Amadeus Mozart
(1756-1791)
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MÚSICA (3min09)
O. Filarmónica Berlim
Herbert von Karajan
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Voltamos hoje a falar de Mozart – Wolfgang Amadeus Mozart – o “menino prodígio” que passou a infância a tocar nas cortes europeias do século XVIII (Lembremos que viveu apenas 35 anos, entre 1756 e 1791, tendo-se comemorado no ano passado os 250 anos do seu nascimento).
Apesar da sua breve vida, Mozart, que viveu numa época em que se compunha música para ocasiões determinadas (e por isso frequentemente por encomenda) criou algumas das mais famosas óperas e centenas de composições instrumentais.
Uma das últimas, senão mesmo a última obra que compôs foi o famosíssimo Requiem – ou, dizendo mais precisamente, a Missa de Requiem, em ré menor, K. 626

Março 1791. Bate à porta de Mozart um desconhecido, que recusa identificar-se. Encomenda-lhe um Requiem e dá-lhe um adiantamento do preço da obra. Mozart é entretanto chamado a Praga, para compor “A Clemência de Tito”, destinada a festejar a coroação de Leopoldo II. Ao entrar para a carruagem, o misterioso desconhecido aborda-o e pergunta pela encomenda (posteriormente, soube-se ser um: mensageiro do Conde Walsseg, que queria fazer crer ser ele o compositor de um requiem em memória de sua mulher. Mozart, desde o falecimento do pai dominado pela ideia obsessiva da morte e muito sensível ao sobrenatural acreditou que o Destino o advertia para escrever o seu próprio Requiem.

O Requiem de Mozart tem as diversas partes de uma missa (desde o Intróito à Comunhão, com o Kirie, o Sanctus, etc.), mas o seu acto talvez mais frequentemente lembrado e ouvido é a Lacrimosa, parte da sequência que se segue ao Kirie e antecede o Ofertório.
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AMANHÃ
Liszt – Liebestraum #3, em Lá bemol
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Suppe - Cavalaria Ligeira

5.Abr.2007

CAVALARIA LIGEIRA (ABERTURA)
Franz von Suppe
(1819-1895)
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MÚSICA (6min48)
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Franz von Suppe nasceu na cidade de Split, na Dalmácia (Croácia) em 1819 e morreu em Viena de Áustria em 1895.
Depois de estudar medicina na unversidade italiana de Pádua, estudou música no Conservatório de Viena.
Foi director de orquestra dos 3 mais importantes teatros da capital austríaca.
Suppe compôs, além de 2 óperas, uma missa e um requiem, cerca de 30 operetas, entre as quais A Bela Galatea, O Poeta e o Camponês e Cavalaria Ligeira, que ficaram célebres devido às suas aberturas.
A mais conhecida dessas aberturas é seguramente a da opereta Cavalaria Ligeira.
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AMANHÃ
Mozart – Requiem em Ré m. K.626 (Lacrimosa)
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Tarrega, por Andres Segovia

4.Abr.2007

Francisco Tarrega
(1852-1909)
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Recuerdos de la Alhambra, por
Andres Segovia

MÚSICA (3min26)
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Francisco Tárrega foi um importante guitarrista espanhol que revolucionou a composição para guitarra. Defendeu uma metodologia diferente da que era usada na sua época. Segundo ele, o toque da mão direita na guitarra deveria ser feito num ângulo de 90º, e com a parte "macia" do dedo, ou seja, a unha não deveria ser utilizada. Justificava essa metodologia afirmando que o toque do dedo "nu" causava uma sensação de maior controle emocional e técnico da obra em execução.

Nasceu em Villareal, Espanha, a 21.Nov.1852. Morreu a 15.Dez.1909, em Barcelona.
Viveu numa época de alto romantismo, com as óperas de Wagner, as óperas italianas, as músicas de Schumann, Chopin e Paganini. Estas obras eram de grande sonoridade, contrastando com a pouca sonoridade do seu instrumento.
Devido a um acidente, quando criança, perdeu parcialmente a visão. O pai, pensando que ele poderia ficar completamente cego, fez com que frequentasse aulas de música para que, caso o pior acontecesse, pudesse ganhar a vida tocando algum instrumento. Curiosamente, foram dois músicos cegos que o introduziram no mundo da música.
Foi para Madrid estudar piano, pois a guitarra era um instrumento de segundo plano. Lá conheceu Albéniz e Granados. Foi seu próprio professor que, vendo seu desempenho na guitarra, o aconselhou a abandonar a carreira de pianista e se dedicar exclusivamente ao seu instrumento preferido.
Estabeleceu-se em Barcelona, onde compôs a maioria das suas obras mais famosas.
Os guitarristas profissionais seus contemporâneos tocavam, usualmente, apenas as suas próprias composições. Tárrega transcreveu trabalhos de Schumann, Chopin, Beethoven, Gottschalk, Bach e outros, como os solos de Albéniz e Granados. Albéniz chegou a declarar que preferia as versões para guitarra de Tárrega às suas próprias versões originais para piano.
Além das inovações na técnica da guitarra, a sua importância se deve, também, a essas transcrições, expandindo o repertório disponível para o instrumento.
Não satisfeito com o som que obtinha da sua guitarra, aos 50 anos (1902) começa a cortar as unhas pouco a pouco até fazê-las desaparecer quase totalmente, para obter o som doce que caracteriza a sua escola.
Fez cerca de 120 transcrições para guitarra solo, e 21 para duos de guitarra. Tem 78 composições.
A música de concerto tem muitos nomes consagrados que se transformaram em verdadeiros mitos, quer pelas suas vidas de carácter especial, polémico, romântico, quer pela sua contribuição para a Música. Na guitarra também há muitos nomes famosos – mas nenhum foi tão ligado à expressão romantizada do ser músico como foi Francisco Tárrega Eixea.
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Recuerdos de la Alhambra es la pieza que cada guitarrista dedicado debe tocar para sentir que sus dedos pueden hacer casi cualquier cosa. Esta pieza es realmente un hito en la vida de un guitarrista.
Francisco Tárrega es ¨el primer compositor para guitarra de verdad¨ Era español y conocía profundamente la guitarra. Su destreza en la composición era simplemente perfecta para la guitarra moderna. Contrariamente a Sor y Giuliani, las piezas de Tárrega eran ¨la unión perfecta entre la guitarra moderna y el alma de España¨.
Recuerdos de la Alhambra es una pieza de trémolo. El trémolo es una idea musical que viene de la familia del mandolín. A medida que el ejecutante realiza el trémolo con los dedos a, m, e i, el pulgar toca una nostálgica melodía en contrapunto.
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Schubert - Ave Maria (Pavarotti)

3.Abr.2007

AVE MARIA
Franz Schubert
(1797-1828)
MÚSICA (4min48)

* Luciano Pavarotti
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Às 3 horas da tarde do dia 19 de Novembro de 1828 morreu o cidadão Franz Peter Schubert, austríaco de 31 anos de idade, acometido de sífiis e tifo.
Ao fazerem o despejo da casa em que habitava, fizeram um inventário de uns míseros 63 florins – dos quais 10 foram contados como "músicas" e 53 como "roupas domésticas e pessoais”.
Parecia ter morrido um qualquer vagabundo, desprezado por quase todos, boémio miserável que nunca tivera para tocar senão um piano alugado com o dinheiro que um amigo rico lhe emprestava.
Mas a História veio a mostrar que Franz Schubert foi bem mais do que isso. Foi um dos maiores génios da música, com um estilo muito pessoal, a meio caminho entre a severidade clássica e a sensibilidade romântica.

Schubert foi na sua época conhecido como autor de canções (lieder).
E na verdade compôs cerca de 600 lieder, mas deixou-nos também óperas, música de câmara, missas, música para piano, e nove sinfonias.
A maior das suas sinfonias – a Grande – só foi tocada 42 anos depois da sua morte. Tal como tantas das suas obras geniais, que lhe tinham sido compradas por preços irrisórios e ao longo de quase três séculos já deram a ganhar milhões aos seus editores.
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Pachelbel - Canon

2.Abr.2007

CANON
Johann Christoph Pachelbel
OUVIR A OBRA

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Muitas das nossas crianças fizeram já a experiência de cantar em grupo o popular “Frère Jacques”, com as vozes desencontradas. A repetição “desencontrada” das várias vozes é o que se chama um Canon.
Na verdade, o Canon é uma forma de polifonia (isto é, música a várias vozes) que consiste na repetição desencontrada das várias vozes: uma das vozes entoa uma frase musical, que ao ser terminada pela 1ª voz é iniciada pela 2ª voz, depois pela 3ª voz, e assim sucessivamente.

É um Canon – porventura o mais famoso de todos – o que escolhemos para hoje escutarmos música com ambiente e influência religiosa, tão adequada à comemoração da Semana Santa e da Páscoa que se aproxima.
Trata-se do Canon de Pachelbel. Melhor dizendo, o célebre Canon em Ré Maior, para 3 violinos e violoncelo contínuo.

Johann Christoph Pachelbel viveu na segunda metade do século XVII, mais precisamente entre 1653 e 1706. É portanto, um compositor do período barroco.
Foi um notável compositor para órgão, predominantemente para músicas religiosas da Igreja Protestante alemã, muito influenciadas pelo seu conhecimento em música religiosa Católica, tanto da Áustria, como da Itália. Ocupou vários cargos de organista oficial e os dois filhos que deixou, Wilhelm Hieronymous Pachelbel e Charles Theodore Pachelbel, foram ambos também músicos e organistas.

O célebre Canon em Ré Maior, que vamos ouvir, foi escrito para 3 violinos e violoncelo contínuo – cabendo aos violinos entoarem desencontradamente a três vozes, enquanto o violoncelo contínuo assegura o acompanhamento no registo mais grave.

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