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- - - - - - -- - - - - EXEMPLAR..- -- - - -- -..B & B - -- - - - - - UM OUTRO BACH? - -- - TRUTAS

Paderewski - Chopin

29.Jun.2007
BALADA
(Chopin)

Ignacy Jan Paderewski
OUVIR O PROGRAMA
(Locução:1min29 / Música:4min00)

Ignacy Jan Paderewski
(1860-1941)
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Músico, grande músico é o Senhor Primeiro-Ministro! – este elogio deve ter sido dirigido muitas vezes ao homem que hoje homenageamos.

A 29.Jun.1941 morreu em Nova Iorque Ignacy Jan Paderewski, cidadão polaco que chegou a primeiro-ministro do seu país. Mas nesse dia a Polónia e o mundo disseram o último adeus a quem foi sobretudo um notável compositor e grande pianista.
Paderewski, que viveu entre 1860 e 1941, conheceu todos os patamares do sucesso. Entusiasmou multidões de admiradores, deu concertos nos principais palcos da Europa e da América, viajou e viveu em diversos países.
Por amor à sua pátria, lutou pela independência da Polónia durante a I Grande Guerra, deu sucessivos concertos em benefício dos polacos vítimas da guerra, foi leader da resistência durante a II Guerra Mundial, e teve de acabar a vida nos Estados Unidos, longe da sua Polónia.

Paderewski continua a ser recordado e ouvido como um dos mais distintos intérpretes da difícil música de Chopin. A predilecção que tinha pela obra pianística do seu ilustre compatriota levou mesmo a que fizesse, por sua própria conta, uma edição completa da obra de Chopin.

* Balada nº 3, em Lá bemol, para piano, de Chopin
* interpretada por Ignacy Paderewski
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PRÓXIMO PROGRAMA
Gluck - Dança dos Espíritos Abençoados
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Adam - Giselle

28.Jun.2007
GISELLE
(VALSA)
Adolphe-Charles Adam
OUVIR O PROGRAMA
(Locução:2min20 / Música:4min50)

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Aconteceu no dia 28 de Junho. Fanny Essler, a mais famosa bailarina da época, preparava-se para “morrer” logo no 1º acto.
Falemos, antes de mais, de Adolphe Adam. Embora o nome possa criar a dúvida sobre se era alemão ou inglês, a verdade é que se trata de um francês, compositor e prestigiado crítico musical. Adolphe Charles Adam, para sermos mais precisos.
Adolphe Adam nasceu, viveu e veio a morrer em Paris. Foi também na “cidade das luzes” que se distinguiu, não só como crítico de música, mas também como professor do Conservatório. Além disso, foi um compositor muito produtivo. Compôs sobretudo ópera.
“Inúmeras” é o que dizem das obras dele – óperas cómicas e música sacra em grande quantidade, diga-se. Mas não foi por isso que ficou especialmente famoso. Nem por isso, nem por um célebre Cântico de Natal que os ingleses depois baptizaram de “Oh Holly Night” e que foi a primeira peça musical a ser transmitida por rádio, na noite de Natal de 1906.
Adolphe Adam foi, além de tudo isso, nem mais nem menos que o compositor de Giselle – um dos bailados mais famosos ao longo destes 165 anos.
Giselle é o tal bailado em que a protagonista morre logo no 1º acto… E apesar disso todas as grandes “senhoras” do bailado quiseram esse papel!

Giselle é uma aldeã que se apaixona por um homem que julga ser camponês. Descobre que se trata de um nobre que esconde a sua verdadeira identidade. A desiludida apaixonada morre cedo. Morre ou mata-se…
A obra, que chocou a sociedade da época do Romantismo porque a pobre Giselle se suicidava, foi mais tarde modificada. Ganhou ares de bailado vanguardista russo. E Giselle “passou” a morrer de ataque cardíaco.
O resto da obra continuou… e continua. Depois do 1º acto, os fantasmas e espíritos de Giselle têm continuado a proteger e perdoar ao seu amado – tudo num bailado que exige perfeição técnica das bailarinas.
Adam viveu entre 1806 e 1851. Giselle estreou em Paris no dia 28.Jun.1841.
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* Orquestra Filarmonia de Londres, Maestro Alfred Scholz
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AMANHÃ
Ignacy Paderewski
Balada n. 3, em Lá bemol, para piano - F. Chopin
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G.Suggia - Aplauso PmqP

27.Jun.2007

APLAUSO PmqP
Guilhermina Suggia

OUVIR O PROGRAMA
(Locução:1min25 / Música:4min15)

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Este é o programa nº 100 do PmqP.
E, nem de propósito, comemora-se hoje uma data muito especial: Faz hoje anos uma mulher que deu a Portugal a glória de um 1º lugar mundial.

Guilhermina Suggia, ainda hoje considerada a maior violoncelista de sempre, pôs “de joelhos” os palcos e a crítica de todo o mundo nas primeiras décadas do séc. XX.
Guilhermina Augusta Xavier de Medim Suggia nasceu em 27 de Junho de 1885, na freguesia de S. Nicolau, no Porto e morreu na noite de 30 de Julho de 1950, na sua casa da Rua da Alegria, 665, também no Porto.
Em criança, tomou a decisão de ser a primeira violoncelista profissional.
Tinha aprendido violoncelo com o pai, mas foi estudar para o mais conceituado conservatório da Europa (Leipzig), com uma bolsa concedida pela Rainha D. Amélia.
Julius Klengel, célebre e exigente Professor, não hesitou em dizer que Guilhermina “cheia de talento, conhecedora de todos os segredos do violoncelo, começa a subir e há-de ir tão alto que ninguém a atingirá”.
Cumpriu-se a profecia do distinto professor. Guilhermina Suggia passou a ser reconhecida como incomparável, adorada como exímia, venerada como sublime na arte do violoncelo.
Aos 13 anos, Guilhermina tinha sido ouvida pelo grande Pablo Casals, que aceitou ser seu professor. Mais tarde Casals e Suggia passam a viver juntos. Reuniam-se como casal os dois expoentes máximos do violoncelo.

Da grande violoncelista portuguesa conhecemos apenas, além dos antigos discos de 78 rotações, uma gravação em CD, actualmente esgotada em Portugal – e que o PmqP já encomendou, para uma próxima oportunidade.
Por hoje, ouvimos interpretações de Pablo Casals, glória do violoncelo e companheiro de arte e da vida de Guilhermina Suggia.
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* Giga, Vivace, da Suite n.1 em Sol M. BWV 1007, de J. S. Bach
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GUILHERMINA SUGGIA NA IMPRENSA DA ÉPOCA
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Daily Telegraph, 23 de Outubro de 1930:
“Mme. Suggia executou a sua parte do Concerto como se toda a literatura da música para violoncelo nunca tivesse sustentado nada tão divino. Ela parecia, igualmente, inspirar a orquestra (Orquestra Sinfónica da BBC, dirigida por Sir Adrian Boult) com o mesmo sentimento”.
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The Times, Janeiro de 1935:
“O Concerto em Ré para Violoncelo e Orquestra de Haydn raramente soou tão belo como nesta ocasião, tocado como foi pelo magnífico virtuosismo e, ao mesmo tempo, pela mais íntima simbiose por Madame Suggia, a ligação entre solo e orquestra foi perfeita”.
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Musical Opinion, Outubro de 1930:
“O mais marcante momento do programa foi a interpretação soberba de Madame Suggia do Concerto em Ré M para Violoncelo e Orquestra de Haydn. Não tinha ouvido tocar assim violoncelo desde que ouvi a última vez Casals; perfeição é a única palavra para isto, dizer mais alguma coisa seria supérfluo”
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The Times, 25 de Março de 1931:
“Grande é Suggia e o seu violoncelo. Suggia, artista incomparável, inimitável mulher-espectáculo. Suggia tomou o violoncelo nos seus braços num poderoso gesto. Ele tornou-se parte dela. Uma viragem da sua cabeça na direcção do maestro e lá vamos nós. O violoncelo responde a todas as suas carícias. Ele acompanha-a à medida que ela oscila de um lado para outro. Ela inclina-se ligeiramente para trás e recupera forças como a prima donna na ópera e exterioriza as mais graves notas com uma profundidade de sentimento harmoniosa, a qual vem directamente do tom de toda a orquestra. (...) Agora ela está a ter e a dar inspiração ao maestro. Olha para ele através do seu instrumento, com admiração e alegria. (...) Nós vemos os executantes de cello na orquestra inclinados para a frente com as cabeças curvadas e expressões tensas, perdidos na admiração desta grande mestre do seu ofício. Acabando num acesso de glória ela retira-se do palco. A audiência reclamou-a outra vez e outra vez”.
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Musical Opinion, Maio de 1931:
“Diz-se que a interpretação de Suggia do Concerto de Dvořak foi uma visão de rara beleza. Jamais ouvimos o fascinante segundo tema do primeiro andamento tocado com tal sentimento, de acordo com as suas qualidades românticas e ao mesmo tempo com tal recato. Nunca se sabe antecipadamente que particular momento de uma peça receberá o toque inesperado da temperamental Suggia”.

Sunday Times, 8 de Fevereiro de 1920:
“É quase impossível encontrar algo de novo a dizer sobre a arte de Madame Suggia, mas todas as suas aparições são um fresco deleite. A sua leitura do Concerto para Violoncelo de Schumann foi absolutamente subjugadora, não tanto pela perfeição do fraseado e beleza do tom, como pela impressão que se sentiu de que Mme. Suggia estava absolutamente vivendo na música”.
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AMANHÃ
Adolphe Adam / Valsa do Ballet "Giselle"
Orquestra Filarmonia de Londres
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Mozart - Sinfonia 39

26.Jun.2007


SINFONIA Nº 39
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Wolfgang Amadeus Mozart

OUVIR O PROGRAMA
(Locução:1min15 / Música:4min59)

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Voltamos hoje à música de Mozart.
Wolfgang Amadeus Mozart é um dos compositores que mais temos lembrado no Pretérito Mais-Que-Perfeito, a propósito dos diversos géneros musicais que o “menino prodígio” de Salzburgo cultivou durante a sua curta vida de 35 anos.
Não falamos hoje de concertos instrumentais, nem de ópera, nem de pequenas peças. Falamos de uma sinfonia – da Sinfonia nº 39.

Em apenas 6 semanas, Mozart compôs as suas últimas 3 sinfonias: as nºs 39, 40 e 41.
As três sinfonias são, talvez pela quase simultaneidade da sua criação, tidas como uma trilogia – mas a verdade é que são distintas entre si… tanto quanto se pode dizer que há um estilo divergente em alguma das obras de Mozart…
Não tão famosa como as nºs 40 e 41, a sinfonia nº 39 tem sido apontada como reveladora do ideal espiritual de Mozart, não tão enérgica e impetuosa como a nº 40, não tão apoteótica como a nº 41.
O Finale, em andamento allegro, dá uma ideia clara da irreverente vivacidade do compositor.
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* Sinfonia nº 39, K.543, em mi bemol maior (finale)
* Academia de Música Antiga
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AMANHÃ
APLAUSO PmqP: Guilhermina Suggia, a maior violoncelista de sempre
(Pablo Casals toca J. S. Bach - Suite n.1 em Sol M., BWV 1007)

Telemann - Concerto Ré M.

25.Jun.2007

CONCERTO EM RÉ MAIOR
Georg Philipp Telemann

OUVIR O PROGRAMA
(Locução:1min20 * Música:2min25)

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No dia 25.Jun.1767, faz hoje 240 anos, morreu um dos mais prolíferos compositores do Barroco Alemão. Não falamos de Bach. Mas de um amigo dele. Amigo e compadre…

Georg Philipp Telemann nasceu em Magdeburgo e viveu entre 1681 e 1767.
Homem de grande amor à sabedoria e vontade férrea, Telemann foi autodidacta, mas estudou letras e ciências na Universidade de Leipzig.
Das muitas viagens que fez, apreendeu os diferentes estilos musicais da época e aproveitou-os na sua própria criação de compositor.
Enquanto o seu amigo Johann Sebastian Bach desenvolvia a composição musical, na prática como na teoria, Telemann tornava-se conhecido pela facilidade e habilidade que tinha a criar novas composições. Tantas, que nunca foi capaz de saber ao certo quantas obras eram.
Além de trabalhar intensamente na composição, Telemann ocupou uma série de cargos importantes no domínio da música. Foi director musical das cinco maiores igrejas de Hamburgo, até que morreu.
Esse cargo foi depois ocupado por Carl Phillipp Emanuel Bach, um dos 20 filhos de Johann Sebastian – e afilhado de Telemann.
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* Vivace, do Concerto em ré maior para Trompa, Cordas e Baixo Contínuo.
* Interpretação foi do Neues Babisches Collegium Musicum de Leipzig
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AMANHÃ
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MOZART - Sinfonia nº 39, K.543, em Si b. Maior (Finale)

Verdi - Aida

22.Jun.2007

BALLET E MARCHA TRIUNFAL
(Aida)
Giuseppe Verdi
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OUVIR O PROGRAMA
(Locução:1min20 // Música:6min00)
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Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10.Out.1813 — Milão, 27.Jan.1901)

Celebramos hoje Giuseppe Verdi, compositor e patriota muito querido dos italianos, que teve uma vida cheia de sucessos, mas também recheada de dissabores.
Logo aos 18 anos, foi impedido de ingressar no Conservatório de Milão – não por falta de talento, mas por excesso de idade. Teve de regressar à sua pequena cidade e trabalhar como mestre de capela e maestro de banda – mas receberam-no com inveja e hostilidade… e voltou para Milão.
Em 1840, quando tinha 27 anos, perdeu de seguida os dois filhos e a jovem esposa, ao mesmo tempo que a sua segunda ópera era um fracasso. Prometeu que nunca mais comporia – e só o Director do Teatro Alla Scala o conseguiu demover.
E em boa hora: Verdi compôs então a ópera Nabuco. A ária Va pensiero su ali dorate (que já aqui passámos) foi considerada um símbolo nacional pelos italianos, que estavam sob repressão de austríacos e franceses e, por isso, se reviam no famoso Coro dos Escravos.
Depois disso, Verdi construíu um fabuloso património musical, sobretudo no domínio da ópera.
Ernani, Rigoletto, Don Carlos, Um Baile de Máscaras, O Trovador, Otello e Falstaff são apenas exemplos, a par de La Traviata, que no princípio foi um fracasso e hoje continua a ser uma das óperas mais encenadas em todo o mundo.
…Tal como a nossa escolha de hoje, a celebérrima Aida. Ela narra a tragédia do guerreiro Radamés, que esquece a guerra e a sua pátria por amor de Aida. Um amor até à morte.
Lembremos que Aida foi composta por encomenda do governo egípcio para a inauguração do canal de Suez – e estreou no Cairo a 24.Dez.1871
Uns anos mais tarde, em 1876, a Aida foi apresentada pela 1ª vez em Londres. Num dia 22 de Junho… como hoje.
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* Ballet e Marcha Triunfal, da ópera Aida
* Orquestra Sinfónica da Rádio de Laibach, dirigida pelo Maestro Marco Munih

Rimsky-Korsakov - Capricho Espanhol

21.Jun.2007

CAPRICHO ESPANHOL
Nikolai Rimsky-Korsakov

OUVIR O PROGRAMA
(Locução: 1min30 / Música: 6min00)

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Tijvine,6.Mar.1844 // Lioubensk,8.Jun.1908 (21.Jun.1908 N.S.)

A 21.Jun.1908 Stravinsky compôs um Canto Fúnebre para prestar homenagem a um seu compatriota. Nesse mesmo dia, faz hoje 99 anos, tinha morrido em Lioubensk, perto de S. Petersburgo, o grande compositor Rimsky-Korsakov.

Nikolai Rimsky-Korsakov tinha em criança ouvido musical absoluto, mas preferiu seguir a carreira da marinha, como era tradição da família. Já oficial do mar, a música acabou por tocar mais alto e formou-se em música. Terminou a vida como professor do Conservatório e compositor.

Rimsky-Korsakov foi um dos famosos Cinco compositores do nacionalismo russo. Juntamente com Borodin, Mussorgsky, Balakirev e Cesar Cui, renovou a grande música russa a partir do espírito do folclore nacional.

Mas não foi um nacionalista “fechado”: uma das peças musicais que imortalizaram o compositor foi o seu Capricho Espanhol, op.34 – que preenche este programa.

Offenbach - Gaîté Parisienne

20.Jun.2007

GAÎTÉ PARISIENNE
Jacques Offenbach
OUVIR O PROGRAMA
(Locução: 1min20 / Música: 6min20)

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Num dia 20 de Junho, como hoje, nasceu um homem que havia de animar, com a sua música, as orgias da mais alta sociedade parisiense do séc. XIX.

Offenbach era um alemão (nascido em Colónia) que tinha adoptado Paris como sua cidade e onde começava no ano de 1858 a afirmar a sua carreira de compositor e violoncelista.
A crítica havia de chamá-lo o "Liszt do violoncello", a par da apresentação de uma série de concertos nas principais capitais europeias, inclusivamente na corte de Londres, onde tocou para a rainha Victoria.
Na França do séc. XIX ganhou fama o tema musical de uma opereta, então mais badalada que qualquer outra: o Can-Can. Era um dos temas da opereta Orfeu no Inferno. O seu autor era Jacques Offenbach.
Dele se disse que regeu o can-can que as platéias dançavam, sendo um participante embriagado e um espectador cínico da orgia da classe alta de Paris.

As cenas de opereta ganharam adeptos, celebridade e animação; Offenbach previa-o quando deu o título à peça que vamos ouvir: Gaité Parienne.
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* Gaité Parisienne, excerto da opereta Orfeu no Inferno

F.Franco - Aplauso

20.Jun.2007

APLAUSO PmqP
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Francisco Franco
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*Aluno da Academia de Música do Fundão
Premiado no Concertino Praga 2007 União Europeia de Radiodifusão
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Francisco Morais Franco nasceu em 1989 na Covilhã.
Iniciou os seus estudos musicais aos 9 anos no Conservatório Regional de Música da Covilhã, com o guitarrista Dejan Ivanovic.
Em 2003 ingressa na Academia de Musica e Dança do Fundão na classe do guitarrista Pedro Rufino, com o qual trabalha actualmente.
Participou em diversos concursos onde foi sempre premiado com mérito.
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Principais Prémios:

2003
... -Concurso Juvenil de Guitarra do Fundão - Menção Honrosa.
2004
... -Concurso juvenil de Guitarra Clássica de Ourém -1º Premio
... -Concurso Internacional Juliusza Zarebskiego (Varsóvia) - Prémio especial de interpretação de compositores latino-americanos
... -Concurso Juvenil de Guitarra do Fundão - 1º Prémio
2005
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-Concurso Juvenil de Guitarra de Ourém - 1º Prémio
... -Concurso Internacional “Cidade do Fundão” - 1º Prémio
... -Concurso Internacional José Tomás Villa de Petrer (Alicante) - 2º Prémio
2006
... -Edição Prémios Honoríficos David Russell para Jovens Talentos (Vigo) - Prémio Honorífico David Russell
... -Concurso de Guitarra do Conservatório Nacional de Música do Porto - 1º prémio
... -Concurso Internacional “Cidade do Fundão” - 1º Prémio

2007
... -41ª Edição do Concurso Radiofónico Internacional Concertino Praga 2007 - Menção Honrosa
... -VIII Certame Internacional Julián Arcas (Almeria), modalidade José Tomás - 3º Prémio
... -VI Concurso Bienal de Guitarra de São João da Madeira - 1º Prémio
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Para além da participação em concursos, em Dezembro de 2005 tocou em directo na Antena 2.
Na Edição dos Prémios Honoríficos David Russell, foi convidado, pelo guitarrista David Russell, a frequentar o Right Profit Festival em Perugia, Itália.
Em Março de 2006 actuou na Casa da Música no Porto.
Participou numa gravação de um CD em Vigo.
Actuou em directo para a RTP1.
Realizou um concerto no Teatro Nacional Dona Maria II com transmissão em directo para a Antena 2.
Ao longo da sua formação frequentou cursos de aperfeiçoamento com Dejan Ivanovic, Anders Clemens, Thibault Cauvin, Carles Trepat, Marco Sócias, Marco Smaili, Miguel Trápaga, Armando Marrosu, Darko Petrinjak, Michalis Kontaxakis, Marcello Rivelli e David Russell.
Actualmente, frequenta o 8º grau Supletivo Complementar de Música, na Academia de Musica e Dança do Fundão, com uma bolsa de mérito. Em paralelo, frequenta o 12º ano do Curso de Artes Visuais, na Escola Secundária Campos Melo na Covilhã.

Elgar - Variações "Enigma"

19.Jun.2007

VARIAÇÕES "ENIGMA"
Edward Elgar
OUVIR O PROGRAMA
(Locução: 1min26 / Música: 5min48)

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Para os ingleses – e para o mundo – Elgar é, antes de mais, o compositor da célebre Marcha Pompa e Circunstância, da coroação do Rei Eduardo VII, em 1902.
Mas a sua obra musicalmente mais importante é, porventura, aquela que trazemos hoje: O Enigma.
A obra teve a sua estreia no último ano do séc. XIX – e precisamente no dia 19 der Junho.

Mais completa e propriamente, Variações Sobre Um Tema Original, op. 36, é o título desta obra. Enigma é o tema original – e à volta desse tema Elgar “teceu” um conjunto de colossais variações orquestrais. O tema, alternadamente adocicado e envolvente, conduz directamente a uma primeira variação mais apaixonada, que Elgar intitulou C.A E., as iniciais de sua mulher Caroline Alice Elgar.

Das 14 variações sobre o tema “Enigma”, aquela que é mais pacificamente apreciada pela sua beleza e riqueza musical é a nona, que recebe o nome de Nimrod. O nome de Nimrod evoca não só o caçador bíblico, mas também a pessoa do gerente da editora musical de Elgar, Arthur Jaeger (cujo apelido significa “caçador” em alemão).

* Variações Sobre Um Tema (Enigma), op. 36.
* Orquestra Sinfónica de Londres, maestro Eugen Jochum

Gounod - Coro dos Soldados

18.Jun.2007

CORO DOS SOLDADOS
(Fausto)
Charles Gounod

OUVIR O PROGRAMA
(Locução: 1min12 / Música: 3min05)

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Falamos-lhe hoje de um homem cujo talento musical o levou a viajar para longe… Talvez até Deus! Fez anos ontem …

A 17.Jun.1818 nasceu em Paris Charles Gounod. Estudou música desde muito jovem e aos 21 anos ganhou um importante prémio para jovens compositores, que lhe valeu uma bolsa de estudos em Itália.
Os ares de Itália fizeram mudar o jovem Gounod: entrou em contacto com a música polifónica do séc. XVI e, por influência disso ou não, tomou-se de preocupações místicas. Sobre um prelúdio de Bach compôs a Avé Maria que o imortalizou. E foi mais longe: chegou a pensar em ser sacerdote…

Gounod compôs muita música religiosa. Mas foi principalmente pela música de ópera que se tornou célebre. As suas óperas Sapho, Mireille e Romeu e Julieta granjearam fama. Mais do que essas, porém, uma outra ficou para a posteridade como a sua obra-prima: o Fausto.
Da ópera Fausto, de Charles Gounod, ouvimos o Coro dos Soldados.

Grieg - Sigurd Jorsalfar

15.Jun.2007
SIGURD JORSALFAR
Edvard Grieg
OUVIR O PROGRAMA .............. OUVIR A OBRA
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Assinalando a data de hoje, o PmqP recorda o compositor Edvard Grieg, que nasceu a 15.Jun.1843.
Grieg foi não só o mais importante compositor norueguês, mas também um especial cultor da história e do folclore do país.
Viveu entre 1843 e 1907. Estudou na Noruega, na Alemanha e na Dinamarca, e travou conhecimento com grandes nomes do seu tempo, como Brahms e Tchaikovsky.
Mas foi a sua rigorosa formação musical que o levou a interessar-se pela música folclórica da sua Noruega – e dedicou-se-lhe com tal empenho e com tal brilho que o governo norueguês lhe atribuíu uma remuneração anual para assegurar a continuidade da sua obra.
No final da vida, Grieg era um nome grande da música universal, muito para além das fronteiras da Noruega, que fez dele um símbolo nacional.
Já noutras ocasiões aqui passámos a música da suite Peer Gynt e do Concerto para Piano e Orquestra em Lá menor, as mais famosas obras de Grieg. Trazemos hoje o Prelúdio de uma obra menos conhecida, mas de qualidade e beleza semelhante à daquelas.
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* Prelúdio de Sigurd Jorsalfar - 3 Peças para Orquestra, op. 56, de Edvard Grieg
.. Orquestra Filarmónica de Berlim - Maestro Herbert von Karajan.

K.Weill - Ópera dos 3 Vinténs

14.Jun.2007

ÓPERA DOS 3 VINTÉNS
Kurt Weill
OUVIR O PROGRAMA

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Faz hoje anos – faz precisamente 55 anos – que os Estados Unidos da América assistiram a uma estreia com importante significado para a cultura do séc. XX.
Kurt Weill, um jovem músico alemão nascido em Dassau no ano de 1900, tinha 27 anos quando se encontrou em Berlim com o escritor e dramaturgo Bertold Brecht.
Desse encontro nasceu uma nova ideia da ligação entre música e teatro. A grande arte do palco passou a ser como nunca tinha sido antes.
Hoje em dia, ninguém pode falar de Teatro sem conhecer Brecht. E ninguém falará da obra de Brecht sem a associar à música de Kurt Weill.
Weill compôs quase exclusivamente para as peças dramáticas de Brecht até que morreu, aos 50 anos, em Nova Iorque, onde se refugiou da perseguição que o regime nazi lhe fizera na sua Alemanha.
Foi nesse país em que se acolheu Kurt Weill, os Estados Unidos, que ocorreu a estreia que hoje comemoramos.
Foi a estreia da mais célebre peça teatral de Bertold Brecht e Kurt Weill: A Ópera dos Três Vinténs.
A Ópera dos Três Vinténs chegou à América dois anos depois da morte de Kurt Weill, no dia 14.Jun.1952. Faz hoje 55 anos.

*Orquestra Sender Freies Berlin
. Maestro Wilhelm Bruckner-Ruggeberg, Solista Wolfgang Neuss

Schumann - Cenas da Floresta

8.Jun.2007

CENAS DA FLORESTA
Robert Schumann
OUVIR O PROGRAMA
(Locução: 1min10 / Música:4min40)

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O PmqP assinala hoje o aniversário do nascimento de Schumann.
ROBERT SCHUMANN nasceu a 8 de Junho de 1810 e é a figura chave do romantismo musical alemão.
Teve uma vida curta (46 anos) e cheia de contratempos – o maior dos quais foi a sua saúde, que o impossibilitou de cumprir o seu maior desejo: ser pianista.
O desgosto por essa frustração levou-o a viver entre o génio e a loucura – e a morrer deprimido, num manicómio.

Impedido de continuar a ser pianista, Schumann nem por isso deixou de compor música para piano. E pertencem-lhe algumas das peças mais melodiosas e bens construídas do Romantismo e da História da Música.
Tratámos já noutro programa as célebres Cenas Infantis – e hoje trazemos outra obra que faz de Schumann um compositor tocado por todos os grandes pianistas: as Cenas da Floresta.

A primeira peça deste programa, uma das Cenas da Floresta, foi por Schumann intitulada “Flores Solitárias”.
Ouvimo-la numa interpretação de Maria João Pires, extraída de um disco que a pianista portuguesa dedicou a Schumann, em gravação para a Deutsche Grammophon.
A segunda peça é uma outra das Cenas da Floresta: a Canção de Caça, igualmente interpretada pela grande pianista portuguesa sob os auspícios da editora alemã – em que só gravam os maiores nomes da música mundial, como é o caso de Maria João Pires, uma das mais distintas intérpretes de Robert Schumann.




APLAUSO PmqP
Maria João Pires

Grieg - Concerto Piano e Orquestra

7.Jun.2007

CONCERTO PIANO E ORQUESTRA
(Lá menor, op.16)
Edvard Grieg
OUVIR PROGRAMA .
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György Széll, mais conhecido pelo nome anglicizado George Szell, nasceu a 7 de Junho de 1897 e viveu até 1970.
De origem húngara, Szell foi compositor, mas foi como maestro que mais se notabilizou. Dele se dizia que tinha uma batuta "muito afiada" – o que bem traduz como era reconhecida a sua precisão interpretativa.
Szell, que fez numerosas gravações com diversas orquestras, é hoje lembrado pela longa permanência como director musical da Orquestra de Cleveland.
Com esta “sua” Orquestra interpretou, por exemplo, o célebre e difícil Concerto para Piano e Orquestra em Lá menor, op.16 de Grieg, que temos estado a ouvir.
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Glinka - Russlan e Ludmila

4.Jun.2007

RUSSLAN E LUDMILA
Mikhail Glinka
OUVIR O PROGRAMA
(Locução:00min32 / Música:04min57)

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Lembramos hoje o compositor russo Mikhail Ivanovich Glinka , nascido a 1 de Junho de 1804.

Glinka, que viveu entre 1804 e 1857, foi o primeiro compositor russo a ser reconhecido fora do seu país – e é geralmente considerado o “pai” da música russa.
O seu trabalho teve grande influência nos compatriotas que se lhe seguiram, sendo de sublinhar que inspirou o grupo de compositores que se celebrizou como “Grupo dos Cinco” a unirem-se na criação de música baseada na cultura russa – e daí resultou terem fundado a Escola Nacionalista Russa.

Glinka compôs diversas obras orquestrais, mas ficou para a História mais conhecido pelas suas óperas.
São criação dele “Uma Vida pelo Czar” – a primeira ópera nacionalista russa – e ”Russlan e Ludmila”, a sua mais famosa obra, cujo libreto foi escrito por Alexander Pushkin.
É precisamente a Abertura da ópera “Russlan e Ludmila”, que Glinka compôs em 1842, que escolhemos para ouvirmos hoje.

* Abertura da ópera “Russlan e Ludmila” de Alexander Glinka
.. Orq. Filarmónica de Berlim, sob a direcção do Maestro Georg Solti

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Schumann - Cenas da Infância



CENAS DA INFÂNCIA
Robert Schumann

PROGRAMA DE 1.Jun.2007


Pianista Esteban Sanchez
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ROBERT SCHUMANN, que viveu entre 1810 e 1856, é a figura chave do romantismo musical alemão.
Descrito por muitos como “o eterno adolescente”, interrompeu um princípio de carreira em Direito pelo desejo de vir a ser pianista – mas teve de renunciar a esse sonho, ao sofrer um acidente num dedo da mão direita.
No entanto, o piano continuou a ser o centro inspirador da sua veia criativa, como compositor – sobretudo depois de ter casado com Clara Wieck (depois Clara Schumann), filha de um seu professor e que foi uma das pianistas mais célebres da sua época.
Apesar de reconhecido como destacado compositor, as crises nervosas e depressões, causadas ao que parece pela sífilis, cedo puseram fim à sua produção musical.
Morreu aos 45 anos, num manicómio.

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