16 - Mario del Monaco - x x x -
Aniversário da morte de Mário del Monaco
.MÚSICA (3min30)
Di Quella Pira (Il Trovatore)M. del Monaco / R. Tebaldi.
Di Quella Pira (Il Trovatore)M. del Monaco / R. Tebaldi.
.Quando a morte de Pavarotti foi noticiada como o desaparecimento da melhor voz de sempre, houve quem dissesse: “Não... a melhor desapareceu há 25 anos!". Com razão ou não, esses que relegavam para o segundo lugar Luciano Pavarotti (e esqueciam o grande Caruso) referiam-se ao homem que hoje lembramos: Mario del Monaco.
.Mario del Monaco, que morreu a 16.Out.1982, nasceu em Florença, em 1915. Mas a sua voz nasceu noutra cidade italiana: Em 1928, tinha ele 13 anos, a família regressou da Líbia, para onde a profissão do pai os levara. O pai, napolitano amante da ópera que tinha por sonho fazer de um dos filhos um grande músico, escolheu para nova residência da família a cidade de Pesaro. Era a cidade natal de Rossini e tinha um reputado conservatório dirigido por Pietro Mascagni…
O jovem Mario começou por estudar violino. Mas tinha uma grande vontade de cantar e deram-lhe para começo algumas árias destinadas a um barítono. A voz já então era potente e, com algumas reservas no percurso, ensinaram-no a cantar. Dez anos depois debutava interpretando o papel de Pinkerman em Madame Butterfly. Em 1950 já muitos diziam que nunca se tinha ouvido uma voz assim.
A verdade é que Mario del Monaco tinha, a par de uma extraordinária presença de palco, uma voz robusta, de uma potência que ainda hoje é tomada como o limite aonde pode chegar a voz de um homem
Cantou quase todos os grandes compositores. Cantou mais de 400 vezes a ópera que considerava a mais difícil para um tenor: Otello. Talvez daí uma certa predilecção que tinha por Verdi.
O jovem Mario começou por estudar violino. Mas tinha uma grande vontade de cantar e deram-lhe para começo algumas árias destinadas a um barítono. A voz já então era potente e, com algumas reservas no percurso, ensinaram-no a cantar. Dez anos depois debutava interpretando o papel de Pinkerman em Madame Butterfly. Em 1950 já muitos diziam que nunca se tinha ouvido uma voz assim.
A verdade é que Mario del Monaco tinha, a par de uma extraordinária presença de palco, uma voz robusta, de uma potência que ainda hoje é tomada como o limite aonde pode chegar a voz de um homem
Cantou quase todos os grandes compositores. Cantou mais de 400 vezes a ópera que considerava a mais difícil para um tenor: Otello. Talvez daí uma certa predilecção que tinha por Verdi.
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"Di Quella Pira" ------------------- "Recondita Armonia" ---------------- "E Lucevan le Stelle"
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