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27 - Alexander Borodin

Fevereiro/27
aniversário da morte de
Aleksander Borodin
(1833-1887)
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.Tal como outros seus colegas e contemporâneos, Borodin não foi propriamente um músico profissional. Foi professor e destacado químico, em resultado de uma educação direccionada para as ciências desde a infância (era filho ilegítimo do Príncipe Luka Gedianov e foi perfilhado por um servo daquele nobre, Porfiri Borodin). A vocação para a música, porém, tinha-se manifestado desde que compôs o seu primeiro dueto para piano, quando tinha apenas 9 anos.

Nunca abandonou a química e a docência, mas a amizade que travou com Balakirev e Rimsky-Korsakov entusiasmou-o a dedicar-se à composição e a fazer parte do célebre “grupo dos Cinco”, os mais destacados compositores da música nacionalista russa. Balakirev ajudou-o a terminar a sua Sinfonia nº 1, quase tão importante como a obra que o celebrizou: a suite para bailado “O Príncipe Igor”, cujos principais trechos o PmqP já passou. Mas deixou vasta obra escrita, designadamente de música para piano.
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27 - Mirella Freni

Fevereiro/27
aniversário do nascimento de
Mirella Freni
(1935)

Dueto "La Ci Darem la Mano" da ópera "Don Giovanni", de Mozart
soprano Mirella Freni / baixo Cesare Siepi / maestro Bruno Amaducci
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Mirella Freni nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1935, em Modena, Itália.
Foi casada durante vários anos com o baixo búlgaro Nicolai Ghiaurov, que faleceu em 2004, com quem costumava apresentar-se frequentemente e a levou a cantar o repertório russo. Com apenas dez anos, interpreta, num concurso radiofónico, a ária “Un Bel di vedremo”, da ópera Madame Butterfly, de Puccini. O tenor Beniamino Gigli, apercebendo-se dos belos matizes da sua voz, incentivou-a a não cantar por uns tempos, para não a estragar. Freni aceitou o conselho e só recomeçou a estudar canto quando tinha 17 anos. Em 1955, com dezanove anos, estreiou-se, no papel de Micaela, da Carmen de Bizet.
Três anos depois, Mitrella Freni atingiu fama internacional e o sucesso foi imparável. Estreou-se no Covent Garden em 1961, no La Scala em 1963 e no Metropolitan, em 1965. Era uma das cantoras favoritas de Herbert von Karajan. Depois da morte do grande maestro, Freni recordou a sua primeira La Bohème, no La Scala: “Karajan, com lágrimas nos olhos, abraçou-se a mim e disse: ‘Estou a chorar pela segunda vez na vida. A primeira foi na morte da minha mãe’.”
O repertório de Mirella Freni inclui Verdi e Puccini em particular, mas também Tchaikovsky e Mozart.

26 - Giuseppe Tartini




Fevereiro/26

aniversário da morte de

Giuseppe Tartini

(1692-1770)



Quando morreu, a 26.Fev.1770, Giuseppe Tartini tinha 78 anos – tinha nascido em 1692.



Recebeu lições de música e violino desde cedo, mas até aos 20 anos pouco se interessou pela música, preferindo o curso de Direito, que frequentou na Universidade de Pádua. Casou secretamente com a sobrinha de um cardeal e isso valeu-lhe ordem de prisão. Para fugir, refugiou-se num convento de franciscanos – e foi durante esse longo retiro que se dedicou intensamente à música.

Nessa época compôs muitas obras e, sobretudo, estudou em profundidade a técnica do violino, tendo mesmo pesquisado novas possibilidades para o instrumento. Ao mesmo tempo, fez importante trabalho didáctico, escrevendo um Tratado de música segundo a verdadeira ciência da harmonia. Depois de livre da ameaça de prisão e afirmadas as suas qualidades de virtuoso violinista e brilhante professor, fundou a Escola das Nações, onde se formaram grandes violinistas da época.

Célebre pela sonata “Trilo do Diabo” (que dizia ter-lhe sido sugerida em sonho pelo próprio demónio e que ficou para sempre como uma peça restrita a grandes virtuosos), ficou a ser considerado o maior violinista do séc XVIII e distinguiu-se como compositor a quem se deve importante evolução da estrutura da sonata e do concerto













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